Cresce o número de cristãos acusados de blasfêmia no Paquistão
Novos casos provam o aumento da perseguição contra os cristãos no país
Ocupando o oitavo lugar entre os países que mais perseguem cristãos, de acordo com a lista da organização Portas Abertas, cresce o número de cristãos acusados de blasfêmia no Paquistão.
O que está acontecendo:
Aumentou, nos últimos meses, a quantidade de vítimas de ataques violentos, perseguição e acusados de blasfêmia contra o Islã, no Paquistão.
No país, pessoas acusadas de blasfêmia podem ter pena de morte e muitos cristãos já foram condenados devido à legislação vigente.
O que é a lei de blasfêmia no Paquistão:
De acordo com a lei, é entendido como blasfêmia contra o Islã, qualquer atitude que ofenda o Corão ou insulte o profeta Maomé e seus parentes. Contudo, esse sistema de leis muçulmanas, chamado de sharia, atinge até mesmo os não-muçulmanos, como no caso dos cristãos.
“Compartilhar o evangelho, por exemplo, faz dos cristãos ‘violadores’ das regras mais básicas da sharia. Induzir alguém a acreditar em outra fé que não seja o islã é considerado proselitismo”, explicou a Portas Abertas.
Casos recentes:
- No início de agosto, em um vilarejo cristão, localizado no Sudoeste do Paquistão, um líder cristão foi morto e três adolescentes ficaram feridas, devido a um ataque armado.
- Já no Centro-Oeste do país, foram notificados o aumento no número de casos de violência, nos últimos meses, envolvendo cristãos acusados de blasfêmia.
O que analisar:
Diversos países ao redor do mundo aplicam leis com o objetivo de combater a propagação do Evangelho e perseguir os cristãos, seja devido à religião predominante ou um governo autoritário e ditatorial.
Por isso, a importância dos cristãos defenderem o direito de professar a sua fé livremente e sem interferências em países livres e democráticos como o Brasil.
Para entender mais sobre isso, o programa Entrelinhas debateu a importância de ter consciência das escolhas políticas e o verdadeiro valor de defender a fé e a liberdade cristã.