Como trabalhar em casa para empresas no exterior?
Oportunidades home office são tendência em diversos países
Você sabia que é possível morar no Brasil, por exemplo, e trabalhar em home office para empresas fora do País? A promessa de ganhos em euro ou dólar tem atraído profissionais para essa modalidade de trabalho, que virou uma tendência global durante a pandemia de covid-19. Mas como se habilitar para desempenhar tarefas remotas em áreas voltadas para tecnologia, consultoria e serviços que costumam oferecer mais oportunidades? Saber uma língua estrangeira é pré-requisito? E mais: é necessário ter alguma conta especial para receber os ganhos? Veja a seguir.
Experiência internacional
Para a jornalista Carolina Lara, diretora de comunicação na Lara Visibilidade Estratégica, a pandemia acelerou a digitalização e mostrou para empresas estrangeiras que contratar talentos em outros países é viável e produtivo. “Além disso, houve escassez de profissionais em áreas específicas, o que abriu mais espaço para estrangeiros atuarem remotamente. As principais vantagens são: remuneração em moeda forte, flexibilidade de horário, experiência internacional no currículo e possibilidade de atuação em projetos globais sem sair do Brasil”, afirma.
Áreas mais comuns
Carolina considera que o tipo de vínculo que pode ser estabelecido é uma vantagem para quem busca prestar serviço remoto no exterior. “Pode ser tanto como freelancer, com contratos pontuais ou por projeto, quanto por contrato fixo, com vínculo contínuo, mas geralmente sem vínculo empregatício formal no país estrangeiro. As áreas mais comuns são: tecnologia da informação, marketing digital, design, tradução, atendimento ao cliente, finanças e consultoria especializada”, cita.
Possibilidades em vários continentes
As possibilidades de trabalho podem surgir em diversos continentes. A América do Norte também oferece oportunidades. “Para trabalho remoto nos Estados Unidos, não é necessário visto, já que a atividade é exercida a partir do Brasil. O empregador precisa apenas concordar com essa forma de contratação e atender às regras internas da empresa”, explica.
País estrangeiro, base brasileira
Até brasileiros que moram fora do Brasil podem trabalhar em regime home office para empresas estrangeiras. “Eu, por exemplo, não dei saída definitiva do Brasil. Fico em Portugal e minhas contas bancárias — com minha vida financeira e profissional — ficam no Brasil, mas trabalho para clientes nos Estados Unidos (no Texas, em Washington e na Flórida). Dois deles me pagam via PayPal”, observa Carolina.
Maior flexibilidade
Contudo, ela aconselha compreender, ao menos de forma básica, como funciona a operação de câmbio. “É que o pagamento recebido virá em moeda estrangeira. Entender como funciona o câmbio ajuda a escolher a melhor forma e o momento para converter os valores, evitando perdas com taxas e variações cambiais. Não é obrigatório ter conta internacional. Plataformas como Remessa Online, Wise e Payoneer facilitam o recebimento, oferecendo taxas menores e rapidez na conversão para reais, mas algumas pessoas optam por contas em bancos digitais internacionais para maior flexibilidade”, diz.
Fatura internacional
Ela afirma que é preciso estar familiarizado com o invoice. “É a fatura internacional de serviços. Ela funciona como comprovante do serviço prestado e do valor cobrado. É exigida por muitas empresas estrangeiras e também necessária para registrar corretamente a entrada do dinheiro no Brasil. Pode ser feita em planilhas ou modelos disponibilizados on-line”, explica.
Cuidados fiscais
Por isso, a especialista aponta que a formalização é fundamental para esse tipo de trabalho. “Isso garante que o serviço esteja formalizado como exportação, o que pode trazer benefícios fiscais e comprova a regularidade do trabalho perante a Receita Federal. Toda renda, mesmo vinda do exterior, precisa ser declarada no Brasil. O não recolhimento pode gerar multas e problemas fiscais.”
Portfólio sólido
Para quem pensa em investir nessa modalidade de trabalho, ela aconselha buscar qualificação constante. “Aprimore o inglês, construa um portfólio sólido e busque contatos internacionais. Além disso, organizar a parte fiscal e financeira no Brasil é essencial para evitar problemas futuros”, aconselha.
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