Como ser homem no mundo de hoje?

Os tempos modernos trouxeram uma nova maneira de abordar a figura masculina. Saiba o que fazer quanto a isso

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O tema favorito dela é a carreira profissional, ela é extremamente preocupada com a aparência física e ostenta sem dó um ar agressivo e mandão. Aliás, ela paga para entrar em uma competição, principalmente se for contra um “machista opressor”. O objetivo dela é claro: ela quer ser uma mulher independente. Você está diante do que se convencionou chamar por aí de “mulher empoderada”.

Esse comportamento é novo na história da humanidade. Desde os primórdios, o papel do homem e da mulher – sem um acordo formal nem assinatura de ambas partes – estava predeterminado pela biologia. Era praticamente intuitivo saber que ele teria de usar sua força física e capacidade de sobrevivência para prover a sua família e protegê-la; enquanto ela cuidaria da casa e dos filhos.

Contudo, depois de muito tempo, a sociedade ganhou uma roupagem nova com a ocorrência de alguns eventos significativos. Por exemplo, duas Guerras Mundiais e o avanço da industrialização, ambos acompanhados de uma mudança de mentalidade quanto à atuação do homem e da mulher nesse novo ambiente. Até então não havia uma ideia clara, como a que se tem hoje, sobre o que é ser homem e mulher. O termo “sexualidade”, por exemplo, passou a circular neste mundo apenas em meados do século 19 entre os estudiosos.

Com essa nova realidade, as mulheres passaram a ocupar mais postos de trabalho. Consequentemente, a função de prover a família não era mais exclusiva do homem. É aqui que a “mulher empoderada” começa a ser formada.

Diante desse cenário, o homem contemporâneo tenta se adaptar a essa perda de espaço e mudança de função. É cada vez mais frequente o relato de problemas conjugais entre homens anulados e mulheres modernas.

Então, como você, homem, pode lidar com isso? Primeiro, é preciso entender que não adianta ficar amuado no canto enquanto a figura feminina segue esse novo curso. O problema não é a mulher ascender profissionalmente ou ganhar “direitos iguais” aos dos homens, por exemplo – elas têm que ter direitos –, mas o individualismo que está crescendo dentro dos relacionamentos amorosos e a guerra entre mulheres e homens causada por isso. Os direitos e os deveres devem ser cumpridos pelos dois lados. E, como em qualquer relacionamento – amoroso ou fraternal -, o segredo está em saber se colocar no lugar do outro, ou seja, praticar a chamada “empatia”.

Parceiro, não se faça de vítima. Um homem excelente conhece suas fraquezas e sabe lapidá-las para se tornar uma pessoa melhor. Ele tem sonhos e trabalha de maneira inteligente e com disciplina para alcançar o que deseja. Seja esse tipo de homem.

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Colaborador

Daniel Cruz / Foto: Fotolia