Como readequar sua vida econômica?

Saiba gerenciar receitas e despesas para melhorar financeiramente

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A saúde financeira do brasileiro, de modo geral, não é das melhores. De acordo com um levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 63 milhões de brasileiros estão negativados.

Muitos apontam que a pandemia de Covid-19 é o fator principal para isso, mas, talvez, essa não seja a única causa para isso e pode haver um motivo antecedente que influencie diretamente as finanças da maioria dos brasileiros.

Para o psicoterapeuta financeiro Pedro Braggio, de 53 anos, esse fator é a falta de educação financeira. “O brasileiro não sabe lidar com o aspecto econômico de sua vida. Ele não teve educação financeira na escola. Hoje as crianças até estão estudando isso, mas a geração adulta não teve e não sabe lidar com o dinheiro. Aprendemos a ter um salário, mas não fomos ensinados como tratá-lo de forma correta”, explica.

Braggio analisa que essa desinformação econômica acaba influenciando até no ambiente familiar. “Vemos, muitas vezes, o filho de um casal pedir um brinquedo e os pais não conseguirem dizer não à criança. Isso de alguma forma vai impactar no orçamento da família também. Além disso, somos bombardeados o tempo todo para consumir e para ter o que representa uma vida melhor”, avalia.

Ao longo do tempo, a falta de critérios acaba sendo primordial para que as pessoas tomem atitudes financeiras erradas. “Primeiro porque não conhecem o seu orçamento real, porque não costumam olhar o seu extrato bancário rotineiramente ou porque usam de forma errada o cartão de crédito e o cheque especial, que costumam dar a ilusão de que tudo é possível. Contudo os limites do cartão e do cheque especial não são os limites econômicos reais”, adverte.

De acordo com Braggio, essas duas ferramentas não deveriam ser usadas nem em emergências. “O ideal é que cada família tenha a sua reserva financeira para lidar com essas situações. Uma quantia que juntou com os ganhos exatamente para passar por períodos de dificuldade econômica ou para a realização de um sonho”, observa.

Para quem quer mudar a atitude financeira, Braggio aconselha a se enxergar de outra forma. “A sua condição financeira não deve ser vista como algo que afete a sua autoestima. É preciso sempre tentar entender o que está acontecendo nesse campo e tentar melhorar. Pode ser um momento que muitos estejam passando, mas, se você fizer seu dever de casa, colocar sua família toda para participar, listar e organizar suas finanças, pode levar um mês, um ano ou cinco anos, mas você vai conseguir”, avalia.

Deus em primeiro lugar
Embora o brasileiro sempre queira melhorar sua vida financeira, parece que sempre falta algo para alavancá-la. O Bispo Edir Macedo já abordou esse assunto em seu blog e disse que o que falta para muitas pessoas, na realidade, é a compreensão e a necessidade do sacrifício no Altar. “Quando o Senhor Jesus foi para a cruz Se sacrificar por nós, o Seu sacrifício foi por nossos pecados. Ele foi o Cordeiro oferecido pelo Pai como nosso Substituto. Desde então, não é mais preciso sacrificar por pecados: basta crer, aceitar a Oferta do Pai e viver a vida em obediência à Sua Palavra para receber o perdão e a Salvação”, explica.

Essa decisão significa confiar e permitir que Deus guie a sua vida. Quem faz um voto de se tornar dizimista fiel da Casa de Deus escolhe colocar o Senhor em primeiro lugar e, assim, passa a receber a direção e as bênçãos dEle em todas as áreas, incluindo a financeira. Você já fez a sua escolha?

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Colaborador

Eduardo Prestes / Foto: Getty images