Janete Rodrigues, de 40 anos, formada em recursos humanos, passou a ver vídeos na internet que mostravam o Bispo ensinando os pastores como tratar os fiéis para que arrecadassem ofertas nas reuniões, mas Janete pensava: “como podem acreditar em um homem que manipula essas pessoas humildes para arrecadar valores?”, conta.

Quando Janete ouviu falar sobre a Fogueira Santa ficou indignada. A impressão que ela tinha era de que tudo o que era feito na Igreja tinha o objetivo de tirar dinheiro das pessoas. Seu pensamento em relação à Igreja era “como pedem tudo de uma pessoa que não tem nada?”

Janete viveu momentos difíceis em sua vida. Ela ficou muito doente, teve depressão, passou por duas cirurgias na coluna e estava sofrendo.

Seu irmão e sua cunhada, que frequentavam a Universal, a convidavam para ir às reuniões. “Eu me recusei a ir várias vezes, mesmo sofrendo, com dor, de cama e medicada. Contudo eles conseguiram me convencer, pois eu já não aguentava mais”, conta.

Quando Janete chegou à Igreja, a reunião estava sendo conduzida pelo Bispo Edir Macedo. Ela ficou muito nervosa, pois não aceitava ter que ir à Igreja e ouvir alguém que ela repudiava. “No momento da oração, o Bispo e os obreiros oraram por mim e eu pensei ‘como alguém podia orar por mim e fazer o bem sem me conhecer?’”

Ela passou a frequentar a Igreja quatro vezes por semana e, com as reuniões de libertação, entendeu que o mal a cegava e não a deixava ver as verdadeiras atitudes de cada um ali dentro. “O próprio Pastor nos orientava quanto ao que era certo ou errado e o que eu deveria fazer para mudar a minha vida”, recorda.

Janete se batizou nas águas, passou a orar, a jejuar e a buscar o Espírito Santo com todas as forças. “Quando eu recebi a Presença de Deus, todo aquele vazio, aquela tristeza, a mágoa do passado, os ressentimentos, tudo acabou. Eu passei a ter vontade de viver de uma forma intensa. Hoje sou feliz, tenho paz, saúde e uma família abençoada. As lutas são diárias, mas a força de Deus me torna forte”, finaliza Janete.