Como não ser negligente

Descuidar da fé pode trazer grandes problemas

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Descuidar de algumas questões da vida pode parecer normal, mas quando essa falta de cuidado traz prejuízos tanto para a pessoa como para a sua família é o momento certo de avaliar os comportamentos em determinadas áreas da vida. Na verdade, se você chegou ao ponto de perceber os estragos que esse descuido causou é porque já passou da hora de rever suas atitudes.

A negligência no trânsito pode fazer vítimas, sejam elas motoristas, pedestres ou outros envolvidos. Não estar atento ao que acontece na própria casa pode desfazer laços entre os familiares, que antes pareciam indissolúveis. Com a saúde não é diferente: acreditar que está bem e que não precisa da ajuda dos médicos quando está com fortes dores ou não fazer os exames de rotina que o especialista pediu podem trazer problemas futuros que poderiam ser evitados.

Ele resolve?

No aspecto espiritual, a maior dificuldade das pessoas é achar que, por acreditar em Deus, basta pedir ajuda que Ele resolve tudo. Se Ele quiser, é claro que Ele resolve, mas não podemos jogar todas as nossas dificuldades nas mãos dEle, depois de vivermos um bom tempo negligenciando coisas importantes como a saúde, a família e, em especial, a vida espiritual.

Sua vida espiritual

Um dos principais pontos para se fortalecer espiritualmente e não ser negligente é se preencher de Deus. Não são poucos os chamados mortos-vivos. Eles até frequentam a igreja, mantêm rotinas e hábitos religiosos, mas estão vazios por dentro. Além de não permanecerem firmes, ainda não se sentem na condição de ajudar outras pessoas.

Para o bispo Júlio Freitas (foto ao lado), a negligência pode ser definida como a falta de cuidado ou de aplicação a uma determinada situação, ou seja, descuido, desleixo ou pura preguiça. As mesmas características dos que se encontram enfermos na fé, dos que toleram o hábito de deixar o que deve ser feito para mais tarde. “Depois eu oro, leio a Bíblia, busco o batismo com o Espírito Santo. Depois me batizo nas águas, depois eu perdoo essa pessoa, depois me afasto dessa má amizade, depois, depois e depois. Eu pergunto: qual a parcela de culpa que tem Deus, a Bíblia Sagrada ou a Igreja nisso?”, expõe.

Assim como quem deseja exercer uma determinada profissão não deve esperar o diploma e o reconhecimento caírem do céu como um raio, o mesmo se dá na vida espiritual. Há muito mais do que podemos entender na guerra existente entre o bem e o mal. Como se ver imune a tantos ataques? Como vencer e permanecer inabalável diante de problemas que tentam minar a fé? Só há uma única opção: fazer por onde. “Não basta idealizar, desejar, sonhar, é necessário realizar. Deus quer que a sua felicidade seja total, mas há um preço a pagar. Sejamos praticantes, além de ouvintes, e a nossa felicidade será completa”, finaliza o bispo.

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Colaborador

Por Flavia Francellino / Fotos: Fotolia e Divulgação