Com depressão no “país mais feliz do mundo”

Mesmo líder no ranking de felicidade, a Finlândia tem, sim, muita gente sofrendo. Entenda como isso é possível

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Um lugar com tudo para ser feliz. É essa imagem que a Finlândia possui. Tanto que, pelo segundo ano consecutivo, é líder do ranking de felicidade da Organização das Nações Unidas (ONU).

Bons aspectos culturais, contato com a natureza, baixos níveis de desemprego e desigualdade, e altos níveis de segurança e confiança explicam esta posição.

Porém, especialistas acreditam que essa sensação de bem-estar faz com que os finlandeses tenham dificuldade em reconhecer os sintomas de depressão e buscar ajuda.

E apesar das taxas de suicídio no país terem caído pela metade após intensa campanha nacional de prevenção, ainda permanecem bem acima da média europeia.

Como é possível em um lugar onde, aparentemente, as pessoas têm tudo sentirem-se tristes?

Sem motivos para ser triste

Existem muitos fatores que podem explicar o desencadeamento de uma depressão. Mas a verdade é que muitas pessoas, mesmo tendo tudo para serem felizes, lutam contra uma tristeza constante. E isso acontece, independentemente, se o país onde estão lhes proporcionam grandes índices de qualidade de vida ou não.

Esse questionamento atormentou a espanhola Rosa Gonzalez Alves, de 59 anos, residente no Brasil desde os 18 anos.

Vinda de uma família tradicional e religiosa da Espanha, jovem, constituiu uma família com três filhos. As crianças ainda eram pequenas, quando ela começou a se sentir profundamente triste.

“Eu me sentava em casa, no sofá da sala e pensava: ‘por que eu estou assim? ’. Porque aparentemente não me faltava nada, eu não tinha motivo para aquele vazio, aquela tristeza, aquela angústia”, recorda.

Até que após uma consulta com o psiquiatra foi diagnosticada a depressão.

Rosa lembra que o questionou por que ela estava com depressão – já que não havia motivos -, e ele disse que era normal – mesmo sem problemas financeiros ou familiares – as pessoas ficarem assim.

“Só que eu não achava normal e não aceitava aquilo. Eu era muito jovem e não aceitava ficar assim, eu tinha uma vida pela frente”, conta.

Mesmo fazendo tratamento com medicamentos, a tristeza continuava. E, assim, permaneceu durante quase 5 anos.

Para aliviar aquela tristeza e sentir algum tipo de prazer, Rosa desenvolveu o vício do cigarro. Mas nada preenchia o vazio que trazia dentro de si.

Até que um parente do seu marido lhe falou da Universal, destacando que lá as pessoas eram curadas e libertas. “Eu fiquei esperando com ansiedade pela sexta-feira que eu iria conhecer este lugar”.

E ao chegar, encontrou o que há tanto tempo procurava.

Assista no vídeo abaixo o depoimento completo de Rosa e o que aconteceu com ela após esse episódio:

Depressão tem cura

Para isso, participe da Sessão do Descarrego, nesta sexta-feira, às 10h, meio-dia, 15h ou 20h, no Templo de Salomão. Ou clique aqui e saiba o endereço mais próximo de sua casa. Há reuniões em outros horários e que podem variar de um lugar a outro.

Você também pode acessar o Pastor Online, onde agora mesmo existe alguém pronto para conversar com você, lhe escutar e ajudar a enfrentar esse momento difícil.

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Colaborador

Núbia Onara / Foto: Getty Images / Reprodução