Com a faca no pescoço

Elaine Santos quase tirou a própria vida várias vezes e demorou a encontrar ajuda porque acreditava em mentiras

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A professora de educação infantil Elaine Santos, de 38 anos, se sentia frustrada e tinha necessidade de estar sempre rodeada de amigos porque não gostava de ficar sozinha. Ela também não gostava de ouvir falar da Universal e, quando alguém citava a Igreja, sua resposta era sempre a mesma: “jamais pisarei nesta igreja”.

“Eu via as reportagens na TV falando da Universal e do Bispo Macedo e achava aquilo um absurdo. Eu tinha até raiva e pensava: ‘como um homem desse, que fala da Palavra de Deus e que anda com uma Bíblia na mão, age dessa forma, roubando dinheiro e fazendo coisas más para o povo?’” Mas não era só o preconceito e a raiva contra a Universal que criavam raízes dentro dela.

Elaine se tornou mãe aos 18 anos e depois descobriu que tinha sido traída pelo marido. Ela diz que essa situação a levou a ter depressão.

Além da dose
A tristeza que ela carregava era tão intensa que refletia no seu corpo físico e ela não conseguia mais trabalhar, pois parecia que a dor a sufocava. Foi quando ela buscou ajuda profissional. “Nesse período de depressão, tomei vários medicamentos.

Às vezes, eu tomava uma dose maior do que a que o médico havia passado porque eu sentia uma dor e um vazio tão grandes que pensava: ‘quem sabe esse remédio vai apagar isso que estou sentindo’”, relata.

Elaine não comia, não tinha prazer de se arrumar nem de tomar banho e desejava tirar a própria vida: “muitas vezes, eu abria a gaveta da cozinha para pegar uma faca e a encostava no meu pescoço”.

Isso durou até que um vizinho percebeu a situação em que ela vivia e a convidou para ir à Universal. Ela aceitou o convite e, depois da primeira reunião, sua vida ganhou sentido. “Saí tão feliz que pensei ‘preciso voltar’. Saí com uma paz que há anos não sentia e consegui dormir bem.” Elaine passou a buscar o Espírito Santo e a participar da Terapia do Amor. Ela ia às reuniões três vezes por semana e o preconceito foi se dissipando. Ela percebeu que era melhor que terminasse o casamento e uma nova aliança, desta vez com Deus, lhe deu a força necessária para cuidar de seus filhos e reconstruir a sua vida.

O maior presente
Apesar de todos os sonhos que realizou, ela revela que o seu bem mais precioso é ter o Espírito de Deus: “depois que O recebi, tenho paz. Não dependo mais de medicação, de internação nem de psiquiatra. Não tenho nenhuma doença. Tenho saúde e uma família abençoada. Se antes eu odiava a Universal e tinha preconceito contra o Bispo Macedo, hoje faço parte dessa Obra”.

Laís Klaiber / Foto: Reprodução

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Laís Klaiber / Foto: Reprodução