Colesterol é herói ou vilão?
Saiba como controlá-lo para melhorar sua saúde e não entrar em estatísticas fatais
Alterações do colesterol podem causar doenças cardiovasculares que matam mais de 400 mil brasileiros por ano, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Essa substância lipídica produzida pelo fígado e também obtida pela alimentação, quando alterada, pode contribuir para doenças como aterosclerose, pancreatite, hipertensão e até demência, entre outras. Aproximadamente mais de 40% da população mundial e brasileira apresenta níveis elevados de colesterol. O pior é que muitos não sabem que o equilíbrio dele no organismo pode ajudar a evitar enfermidades fatais.
Essencial à vida
Para a nutricionista Nathália Maria Ribeiro Rodrigues, coach em nutrição esportiva pela Link Education, nos Estados Unidos, e que atua com nutrição funcional, emagrecimento e estética, a desinformação faz com que muitas pessoas associem o colesterol apenas a algo negativo, sem entender suas funções no organismo. “Essa visão limitada pode atrasar a prevenção e o tratamento, já que o colesterol elevado é silencioso e só é detectado por exames laboratoriais. Contudo o colesterol é essencial para o organismo, pois participa da produção de hormônios, vitamina D e da estrutura das membranas celulares”, explica.
Doenças relacionadas
Nathália elenca as principais doenças relacionadas ao colesterol elevado: “Infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico (AVE) e doença arterial periférica. A aterosclerose, por exemplo, é diretamente causada pelo acúmulo de LDL (saiba mais ao lado) nas artérias. A pancreatite pode ocorrer em casos de triglicerídeos muito elevados. A hipertensão é agravada por alterações vasculares causadas pelo colesterol e estudos recentes associam colesterol elevado ao risco de demência vascular e doença de Alzheimer, por causa do comprometimento da circulação cerebral”, diz.
Vida equilibrada
Ela esclarece ainda que o controle do colesterol está ligado diretamente à mudança de estilo de vida: “A alimentação equilibrada, rica em fibras solúveis (aveia, leguminosas, frutas, etc.), com redução de gorduras saturadas e trans, reduz o LDL e melhora o HDL. A atividade física regular melhora o metabolismo das gorduras, reduz os triglicerídeos e aumenta o HDL. A prevenção é baseada em hábitos de vida saudáveis desde a infância, com alimentação equilibrada, prática de exercícios e exames periódicos”, conclui.
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