Caminhada do Amor reúne mais de 300 mil pessoas
A maior edição do evento promoveu a conexão entre os casais através do diálogo inteligente
No dia 11 de outubro, casais e solteiros de todo o Brasil e de diversas partes do mundo deixaram de lado suas atividades rotineiras para dedicar tempo à vida amorosa durante a 9ª edição da Caminhada do Amor (The Love Walk), promovida pela Escola do Amor (The Love School), programa exibido pela Record.
Em locais públicos, como praças, parques e até um zoológico, mais de 300 mil participantes vestiram literalmente a camisa do amor inteligente.
Ponto de encontro principal
São Paulo foi o ponto de encontro principal. Mesmo com o céu nublado e a previsão de chuva, casais e solteiros, determinados a investir em seus relacionamentos, compareceram ao Parque Villa-Lobos, na zona oeste da capital. Já às 9h da manhã, mais de 20 mil pessoas se reuniam em frente ao grande palco montado próximo à Roda Rico – a maior roda-gigante da América Latina – aguardando as atrações e os aprendizados programados. E a presença valeu a pena: mais tarde, todos foram surpreendidos por um clima estável e ensolarado, que favoreceu a caminhada a dois pelo extenso campo arborizado do parque.
Antes do começo oficial do evento, Renato e Cristiane Cardoso, idealizadores da Caminhada do Amor, subiram ao palco para recepcionar os participantes que já tinham chegado, quando deram início ao “esquenta”.
O pré-evento foi marcado por apresentações musicais. Ao som da Banda Universos, casais se conectavam em clima de harmonia, enquanto os solteiros aproveitavam para se aproximar e interagir.

O que foi ensinado?
No palco, Renato e Cristiane deram uma palestra com orientações valiosas sobre como tornar a experiência verdadeiramente eficaz.
Aprendendo a dialogar
O primeiro ensinamento abordou a importância do diálogo inteligente — aquele capaz de curar feridas no relacionamento e prevenir conflitos futuros.
Dialogar é mais do que falar, requer interação entre o casal. E, para que esse exercício seja realmente saudável e produtivo, é essencial que haja respeito mútuo. Ou seja, não se trata apenas de falar, mas também de ouvir o que o parceiro tem a dizer.
Dialogar é se doar
O diálogo é, acima de tudo, um gesto de generosidade. Ao praticá-lo, oferecemos ao outro nossas ideias, pensamentos e opiniões – não com o intuito de vencer uma discussão, mas para fortalecer o relacionamento a dois.
Um sacrifício que agrada a Deus
Enquanto o amor superficial se acomoda na zona de conforto, o amor verdadeiro se entrega completamente. É no sacrifício, na disposição de ouvir e compreender que ele revela sua verdadeira profundidade, como observou Cristiane: “É através desse sacrifício que você demonstra o seu amor. Muitas vezes, você diz ‘eu te amo’, mas esse amor não tem profundidade”.
Renato mencionou a passagem de Hebreus 13: 16, em que lemos: “Não se esqueçam de fazer o bem e de repartir com os outros o que vocês têm, pois de tais sacrifícios Deus se agrada”. Ele destacou que participar da Caminhada do Amor também representa um tipo de sacrifício que chama a atenção do Altíssimo.
O diálogo é um espelho
“O grande problema dos casais é não saber o que está dentro do outro e nem de si mesmo”, observou Renato. Nesse contexto, a Caminhada do Amor não tem a ver com os pés, mas, sim, com os ouvidos. Ele ressaltou que, ao participar, a pessoa tem a oportunidade de olhar para si mesma e se conhecer melhor. Ao se abrir ao diálogo, ela começa a compreender as raízes de suas próprias reações e, com isso, ganha a chance de enfrentar e solucionar os problemas do relacionamento. Assim, antes de resolver o “nós”, é essencial entender o “eu”.
Perseverança é essencial
Renato foi direto: “Esse exercício não vai resolver todos os problemas em um dia.” Afinal, não há fórmulas mágicas. O processo de restauração e crescimento de um relacionamento exige tempo, dedicação e constância. Por isso, é fundamental perseverar na prática do diálogo inteligente. Ao praticá-lo, os casais podem “entrar no caminho certo e, se continuarem caminhando juntos, vão chegar lá”.
Ao final da palestra, casados, noivos e namorados foram convidados a caminharem pelo parque e colocarem em prática o diálogo, com auxílio do baralho de perguntas que integrou o kit da Caminhada.
Já viu fé como esta?
Em 2024, a assistente de recursos humanos Noeli Silvestre da Silva, de 47 anos, participou pela primeira vez da
Caminhada do Amor.
Na ocasião, sem um acompanhante, ela abraçou uma árvore e determinou com fé: “No ano que vem, eu não estarei sozinha”.
E foi o que aconteceu. Neste ano, Noeli retornou à Caminhada do Amor no Parque Villa-Lobos ao lado do motorista Denis de Jesus, de 38 anos, com quem está casada há quatro meses. “Para mim, a Caminhada do Amor não é um passeio. Eu a levo a sério e, por isso, participei com fé e colhi o resultado. Participar neste ano com o Denis foi muito valioso e eu não vejo a hora de chegar a edição de 2026”, celebra.
Solteiros também importam
Durante o evento, os solteiros também tiveram a chance de aprender, interagir e ser “vistos e lembrados”. A Hora dos Solteiros Especial foi um momento dedicado à socialização. Divididos por faixas etárias, eles participaram de uma dinâmica que lhes permitiu se apresentarem e conhecerem novas pessoas.
Ao som de Dança Comigo — tema da série Rainha da Pérsia (disponível no Univer Vídeo) —, interpretada pela Banda Universos, quem se identificou com alguém pôde convidá-lo para uma dança leve e respeitosa. A atividade ajudou muitos a vencer a timidez e deu início a diversas conversas espontâneas. Houve até pedidos de casamento!
Na sequência, os solteiros puderam fazer o próprio “marketing” no palco e apresentar suas principais características. A dinâmica ajudou alguns a encontrar afinidades e decidir caminhar juntos, aproveitando o percurso e as perguntas para se conhecerem melhor.
Os tipos de solteiros
No encerramento, um musical especial levou os solteiros a refletir sobre seu comportamento na vida amorosa. Com leveza e praticidade, a apresentação Consultório do Dr. Rô retratou perfis como o medroso, o ansioso, o emocionado, o “garanhão” e o que está pronto para um relacionamento. A proposta foi incentivar um autodiagnóstico, levar cada pessoa a se identificar com os personagens e avaliar
suas atitudes.
O momento foi além da reflexão: ajudou os participantes a reconhecerem erros e entenderem em que precisam mudar para alcançar a realização na vida amorosa.
E no restante do Brasil como foi?
No Brasil, o evento aconteceu em mais de 160 municípios dos 26 Estados e do Distrito Federal.

Não há fronteiras…
Além do Brasil, a Caminhada aconteceu em mais 100 países. Ao redor do mundo, mais de 300 mil pessoas foram ao evento.
Portugal
Em todo o país, a Caminhada do Amor reuniu 6.302 pessoas. Já na capital, Lisboa, o evento foi realizado no Parque da Quinta das Conchas e contou com a presença de mais de 3,2 mil pessoas. Entre os participantes, estiveram o Bispo Edir Macedo e sua esposa, Ester Bezerra. Casados há 54 anos, o casal compartilhou em entrevista à Record que o segredo para um relacionamento duradouro é ter Deus como fundamento.
“A Ester foi a primeira coisa que Deus me mostrou. Quando você O reconhece com toda a sua alma, o Senhor vai lhe mostrar o amor que você precisa para lhe completar. Se você honra a Deus com a sua vida, você pode cobrar dEle as Suas promessas”, disse ele. Ester completou dizendo: “Estamos aqui justamente para sermos testemunhas do amor verdadeiro que nós conhecemos primeiro, que foi Deus. E esse amor que nós recebemos dEle nos deu olhos para enxergarmos um ao outro”.
França
Na região de Île-de-France, mais de 1.500 pessoas foram à Caminhada do Amor no Parque Georges-Valbon.
Estados Unidos
No Central Park, em Nova York, aproximadamente mil pessoas atenderam ao chamado para renovar o seu relacionamento.
Em Miami, na Flórida, após a conversa, um casal reservou um tempo para comentar o conteúdo edificante da Folha Universal.
Reino Unido
Em Londres, capital da Inglaterra, a Caminhada do Amor aconteceu no Kennington Park. O evento reuniu milhares de pessoas em todo o Reino Unido.
Japão
O cenário vívido e as florestas do Hamanako Garden Park, localizado em Hamamatsu, foi palco do evento, que reuniu centenas de participantes.
Chile
O Parque Quinta Normal, em Santiago, capital do Chile, recebeu 520 casais e solteiros que conversaram em meio à natureza e à rica história do país, apresentada nos museus do local.
Argentina
Por lá, a Caminhada do Amor mobilizou mais de 10 mil participantes em todo o país. Na capital, Buenos Aires, 450 pessoas estiveram no Parque Centenário. Na ocasião, o Bispo Júlio Freitas e sua esposa, Viviane Freitas, conduziram a palestra.
África do Sul
Em todo o país, mais de 13 mil pessoas estiveram presentes. O destaque, porém, foi o evento principal realizado no zoológico de Johannesburgo, onde mais de 6 mil participantes caminharam em meio à natureza e aos animais, o que tornou a experiência ainda mais especial.
Como tudo isso começou?
A Caminhada do Amor teve origem na experiência de Renato e Cristiane Cardoso.
Durante uma viagem à África do Sul, o casal encontrou um ambiente propício para sair da rotina e dar oxigênio ao relacionamento, quando dedicaram, sem interferências, tempo à escuta e ao tratamento de questões importantes para a união e a intimidade dos dois.
Depois de um tempo dessa prática e ao perceberem os benefícios do diálogo ao ar livre, o casal decidiu ampliar a proposta: transformar o simples ato de caminhar em uma oportunidade de reconexão e crescimento para outros casais, além de um estímulo à aproximação entre solteiros.
O primeiro passo
No dia 1o de abril de 2012, foi realizada a primeira edição do evento. O principal ponto de encontro foi a Arena de Eventos do Parque Ibirapuera, em São Paulo. Na ocasião, mais de 10 mil casais e solteiros participaram em diversas localidades do Brasil e do exterior.
Com base no conteúdo do CD Como Dialogar com Eficácia e do Guia de Perguntas para Seu Parceiro – que reunia 20 perguntas para casais e 11 para solteiros –, os participantes vivenciaram um dia dedicado ao aprendizado do amor inteligente, ao autoconhecimento e à compreensão mais profunda do cônjuge.
Ao longo do tempo
De lá para cá, nove edições foram realizadas em parques e espaços públicos do Brasil e do mundo, com uma pausa obrigatória entre 2020 e 2022, em razão da pandemia de covid-19.
Ao longo dos anos, 1.148.877 pessoas participaram e alcançaram o objetivo da proposta: entre os casados, o fortalecimento dos vínculos; entre os solteiros, o surgimento de novas conexões por meio do diálogo produtivo.
- 1ª edição: 1º de abril de 2012, no Parque do Ibirapuera
- 2ª edição: 3 de novembro de 2012, no Parque do Ibirapuera
- 3ª edição: 25 de maio de 2013, no Parque do Ibirapuera
- 4ª edição: 25 de abril de 2015, no Parque Ibirapuera
- 5ª edição: 13 de outubro de 2018, no Parque do Ibirapuera
- 6ª edição: 26 de outubro de 2019, no Parque do Ibirapuera
- 7ª edição: 29 de outubro de 2022, no Parque do Ibirapuera
- 8ª edição: 20 de abril de 2024, no Parque Villa-Lobos
- 9ª edição: 11 de outubro de 2025, no Parque Villa-Lobos
De 2012 até hoje, mais de 1,1 milhão de pessoas participaram das edições da Caminhada do Amor.

Anote aí: vai cair na prova!
Em entrevista exclusiva à Folha Universal, Renato e Cristiane Cardoso ressaltaram a importância de desenvolver a habilidade de dialogar no relacionamento e compartilharam dicas para que casados possam aplicar esse exercício no cotidiano e solteiros possam utilizá-lo como ferramenta para investir em um futuro a dois.
Folha Universal (FU) – Como essa conversa de hoje pode se tornar uma prática no dia a dia dos casados, sem que se torne uma cobrança, frustração ou que caia no esquecimento?
RENATO – Dialogar é uma habilidade. Ninguém nasce falando, primeiro tem que aprender a falar. Quem se comunica melhor, normalmente, tem mais sucesso na vida e isso não é só no casamento. Então, para ter o diálogo que previne e resolve problemas, é preciso ter certas habilidades. Por exemplo: ouvir.
Antes de falar, você tem que entender a pessoa, saber como falar e quando não falar. São coisas que a Caminhada do Amor ensina e, se a pessoa aprender na Caminhada, ela pode praticar isso todo dia no casamento.
FU – Como os solteiros podem sair de uma conversa rasa para conhecer a outra pessoa, mas também não criarem expectativas que os levem a errar no amor?
CRISTIANE – No kit da Caminhada há perguntas que o ajudam a conhecer melhor a outra pessoa e a decidir se deve investir nela.
Se o solteiro participa da Caminhada só usando a camiseta, ele não fez a Caminhada. Ele tem que ter outra pessoa para conhecer. Às vezes, o solteiro fica preso na aparência e pensa: “Aquela pessoa não faz o meu tipo”. Mas ele só saberá se faz o tipo dele se conhecê-la. Por isso, deve participar da Caminhada e procurar quem queira conhecer.
FU – Infelizmente, muitos solteiros não encontraram alguém na Caminhada. Pensando nisso, o que eles podem fazer depois do evento?
RENATO – Continuar procurando e usar as mesmas ferramentas. Por exemplo, ele conhece uma pessoa na semana que vem e faz essa primeira conferência (fazer as perguntas do kit). Ele não precisa ir ao evento para isso. O importante é procurar conhecer a pessoa por quem ele se interessar.
FU – Como a Terapia do Amor auxilia os casados e solteiros que querem continuar aplicando o amor inteligente?
RENATO – Até hoje nunca houve tantas oportunidades para os solteiros como está acontecendo. Existe a Caminhada do Amor, a Terapia do Amor, o aplicativo Quero Te Conhecer, a Hora dos Solteiros. Há inúmeras oportunidades. O solteiro não aproveita se ele não quiser. A Bíblia ensina a aproveitar as oportunidades, então o solteiro tem que estar em todas. Se o solteiro estiver em todas, vai ter um dia que ele vai deixar de ser solteiro.
CRISTIANE – A Bíblia também fala que o homem que acha uma esposa acha o bem, mas, para achar, ele teve que procurar. E a mulher teve que se deixar achar. Tudo isso é promovido através da Terapia do Amor.
Hoje em dia, quem promove o casamento?
O casamento está sob ataque
Em meio a ideologias que promovem a liberdade sem compromisso, banalizam a traição e tratam o casamento como algo descartável, a união entre duas pessoas tem se tornado cada vez mais vulnerável.
A ausência de princípios firmes, o excesso de individualismo e a influência das redes sociais, que alimentam comparações e insatisfações, enfraquecem os relacionamentos.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil registrou em 2023 o maior número de divórcios da história: 47 separações a cada 100 casamentos. Esse é o retrato de uma sociedade emocionalmente fragilizada e distante do verdadeiro sentido da união.
A primeira instituição
A família foi instituída por Deus com a criação de Adão e Eva no Jardim do Éden. O casamento é a primeira e mais sagrada instituição divina — um pacto espiritual firmado diante de Deus, que dá origem à estrutura familiar.
Quando essa união é fortalecida, a família prospera, o que reflete equilíbrio em todas as áreas da vida. Mesmo diante dos desafios, é nesse vínculo que se pode encontrar força, consolo e direção.
Por isso, o matrimônio é o bem mais precioso depois da salvação. Honrar o casamento é honrar o Próprio Deus.
Compromisso perdido, família enfraquecida
O que antes significava compromisso e entrega passou a ser guiado pela conveniência e pela resistência em renunciar.
Quando os problemas começam dentro do próprio lar, eles se espalham por toda a estrutura familiar. A família, que deveria ser fonte de estabilidade e afeto, acaba sendo tratada como secundária. E, quando o casamento se torna descartável, a noção de família também enfraquece, comprometendo a estrutura emocional de uma geração inteira.
O efeito cascata: exemplos e influências moldam gerações
Filhos crescem sem referências sólidas e vivenciando conflitos e o divórcio dos pais e isso torna natural o medo de repetir essa história. Como desejar um casamento estável sem nunca ter visto um? E como formar uma família quando o conceito de lar se perdeu?
Ao mesmo tempo, filmes, séries e redes sociais reforçam a ideia de que a liberdade individual está acima de qualquer compromisso, com mensagens como “siga seu coração” ou “não se prenda a ninguém”. Com isso, o casamento passou a ser retratado como ultrapassado e limitador.
O resultado é uma sociedade que rejeita o compromisso e colhe lares fragmentados, sem perceber que, ao enfraquecer o casamento, compromete a base emocional sobre a qual deveria se sustentar.
Muitos problemas começam por falta de diálogo
Embora o diálogo seja difícil para muitos, o verdadeiro problema é a ausência dele. E, na maioria das vezes, o que separa as pessoas não são as diferenças, mas o silêncio, as suposições e as palavras mal colocadas.
Por que muitos casais fogem do diálogo?
- Medo de que a conversa se transforme em briga.
- Orgulho ou vaidade, que impedem a pessoa de ouvir e reconhecer os próprios erros.
- Preocupação com a reação do parceiro.
- Falta de conexão emocional e de empatia.
- Desequilíbrio na comunicação: um fala demais, enquanto o outro se cala.
- Tentativa de manter uma suposta paz, preferindo ficar em silêncio.
- Ausência de uma referência: nunca ter aprendido o que é um diálogo saudável.
É por isso que surgiu a Caminhada do Amor
A Caminhada do Amor foi criada para fortalecer os valores criados por Deus e combater ideias distorcidas sobre os relacionamentos, o que começa com o diálogo — essencial em tempos de impaciência, intolerância e da lógica do “não deu certo, troca”.
Para os solteiros, é uma oportunidade de um preparo prático e consciente: aprender a lidar com sentimentos, desenvolver maturidade e compreender o verdadeiro significado de uma aliança.
Em um ambiente leve e livre das pressões do cotidiano, a Caminhada do Amor, portanto, é um espaço de aprendizado e valorização do amor, do compromisso e da família.

Eles colhem os frutos do que aprenderam
Eles se conheceram na Caminhada do Amor
“Participei da Caminhada do Amor em 2022, ainda solteiro e, nesse dia, conheci a Jaciane. A abordagem foi tímida de ambas as partes, mas, à medida que a conversa fluía, percebemos que tínhamos muitas coisas em comum. E essa conexão continuou depois do evento. Hoje somos casados.”
Helio Natanael da Silva Junior, de 36 anos
A primeira vez no evento
“Participo da Terapia do Amor há quatro anos. Mas essa foi a primeira vez que estive na Caminhada do Amor. Embora solteira, usei o momento para plantar e aprender mais sobre como usar a fé inteligente na vida amorosa.”
Renata da Silva Santos, de 28 anos
Caminhando juntos desde o namoro
“Nós dois tivemos traumas de experiências do passado, mas, como bons alunos da Terapia do Amor, os vencemos. Nas palestras, tivemos o primeiro contato e participamos juntos da primeira Caminhada em 2022 para nos conhecermos melhor. Decidimos namorar e, na Caminhada de 2024, o Matheus me pediu em casamento. Agora, na edição deste ano, participamos casados. Foi um momento para ouvirmos um ao outro e cuidar da relação.”
Joice Kelly Almeida Marinho, de 28 anos
Do aplicativo Quero Te Conhecer para a Caminhada
“Nos conhecemos em fevereiro de 2024 pelo aplicativo Quero Te Conhecer. Após um mês de conversa, participamos da Caminhada do Amor. Foi um momento essencial para termos certeza de que estávamos no caminho certo, pois as perguntas nos ajudaram a evitar erros desde o início.”
Sandra Mara Kmita Sales, de 40 anos
“Nesta Caminhada, participamos casados e foi uma oportunidade de fortalecer e manter o nosso relacionamento. Surgiram perguntas que nunca tínhamos feito antes e, por meio delas, conseguimos esclarecê-las. Saímos do evento com planos mais maduros e alinhados.”
Carlos Alberto Sales, de 37 anos
Aprendendo o amor inteligente
“Venho de um divórcio e aproveitei esse momento, assim como faço na Terapia do Amor, para entender onde errei e, assim, poder me tornar um homem melhor. Foi a primeira vez que estive na Caminhada do Amor. Não fui inicialmente procurar alguém, mas para aprender mais sobre o amor inteligente. Foi uma experiência memorável.”
José Carlos de Freitas, de 60 anos
Eles aprenderam a conversar corretamente
Eu sempre tive opiniões firmes e não gostava de voltar atrás nas conversas. O ‘sim’ era sempre ‘sim’ e o ‘não’, sempre ‘não’. Eu tinha dificuldade de dialogar, mas aprendi a falar, a ouvir e a ter um coração mais moldável. Hoje sou mais compreensivo, falo menos e escuto mais. Eu e a Rosália aproveitamos a Caminhada para nos avaliarmos e prevenirmos problemas do dia a dia.”
José Feitosa Pinheiro, de 65 anos
A Caminhada continua
A Caminhada do Amor é mais do que um evento; é um propósito. Por isso, ela pode acontecer a qualquer momento, desde que haja o desejo de investir na vida amorosa, como destacou Renato Cardoso durante o programa Inteligência e Fé: “Você pode chamar seu marido, esposa, noivo, noiva, namorado, namorada ou pretendente. Em qualquer lugar, levem o baralho de perguntas do kit da Caminhada do Amor e façam a Caminhada. Vocês podem fazer a Caminhada no dia que quiserem, em qualquer parte do mundo”.
Se você ainda não viveu essa experiência ou deseja repeti-la, siga a dica: reserve um tempo, escolha um ambiente diferente e promova um diálogo saudável.
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