“Cada vez que eu bebia, minha mente apagava”

Depois de uma trajetória de vícios e inseguranças, Luiza de Paula encontrou a Salvação por meio da fé e do apoio da Universal

Imagem de capa - “Cada vez que eu bebia, minha mente apagava”

Luiza de Paula, de 24 anos, teve uma infância marcada pela ausência paterna e pela busca constante de uma figura de apoio. “Cresci com essa carência, essa falta da presença paterna”, conta. O fato de viver em um ambiente familiar instável a levou a buscar conexões fora de casa e a enfrentar dificuldades na escola, onde sofreu bullying e com problemas de autoestima.

A vida de Luiza ganhou um novo capítulo quando ela descobriu a masturbação aos 7 anos. Esse comportamento se intensificou e deu início ao vício em pornografia, que durou quase 12 anos e afetou, inclusive, sua vida social. “A pornografia que eu consumia abrangia uma variedade de conteúdos, desde relações entre pessoas até animais”, declara.

A busca por aceitação a levou a usar roupas e acessórios para se destacar e a utilizar métodos de emagrecimento para se adequar aos padrões de beleza. O consumo excessivo de álcool também se tornou parte de sua vida, levando-a a tomar atitudes agressivas e a ter ataques de paralisia do sono. “Muitas vezes, eu sonhava que me via no espelho e aí me deparava com um monstro refletido nele. Além disso, em busca de popularidade na escola, eu cedia às expectativas dos outros, o que me levou a usar roupas provocativas, a colocar piercings e a fazer tatuagens.

Ao longo da adolescência, consumi bebidas de forma exagerada. Minhas amigas acabavam cuidando de mim, pois eu me tornava agressiva. Cada vez que bebia, minha mente apagava e o que restava no dia seguinte era a ressaca moral”, relata.

O sofrimento de Luiza não parou por aí. Ela desenvolveu interesse por mulheres e se envolveu com algumas. “Posso afirmar que o ponto mais baixo da minha vida foi quando entrei em um relacionamento. Antes disso, eu já tinha experiências com diversos homens e mulheres, inclusive alguns deles eram comprometidos”, diz. Entretanto, ao entrar nesse relacionamento, a insegurança dela se evidenciou, como relata: “eu me tornei excessivamente ciumenta e briguenta, a ponto de destruir a moto do meu ex-namorado. Além disso, eu impus a ele ter de lidar com o meu vício em álcool, que ele não apreciava”, destaca.

Ela, porém, encontrou consolo para as lutas internas na Palavra de Deus, quando aceitou um convite do hoje ex-namorado para ir à Igreja. Com o passar do tempo, ela até julgou que estivesse preenchendo seu vazio na alma, mas estava se enganando. “Eu cheguei a pensar que tinha recebido o Espírito Santo, mas, na verdade, era uma emoção passageira”, assegura.

Dessa forma, sua caminhada na fé foi marcada por dúvidas. Até que, depois de certo tempo, ela começou a pensar e agir diferente “Quando eu quis realmente o Espírito Santo, começou uma guerra espiritual dentro de mim”, revela. Ela diz que teve que enfrentar inúmeros desafios até finalmente receber o Espírito Santo em outubro de 2022.

Desde então, Luiza vivenciou uma transformação interior e encontrou paz e direção para a sua vida. “O Espírito Santo puxa minha orelha quando é necessário e o Altar, para mim, representa minha vida. Nele, encontro tudo que desejo e necessito”, acrescenta.

Ela compartilha o quanto a Igreja Universal a ajudou a conhecer de fato a Deus: “antes, eu tinha uma visão negativa da Igreja, o que mudou especialmente depois que assisti ao filme Nada a Perder. Ao conhecê-la de perto, minha visão mudou. A Força Jovem Universal (FJU) foi fundamental para mim e hoje faço parte do grupo. Com auxílio dos obreiros, minha vida pôde ser transformada e tive o privilégio de receber o Espírito Santo. Ele se tornou meu melhor amigo e supriu todas as necessidades de amizade que eu buscava no mundo”, conclui.

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Colaborador

Kaline Tascin/ Foto: Cedida