Brasil abre as portas para suposto terrorista
Xiita Araki teria ligações com o grupo extremista Hezbollah, mas palestraria no Brasil sobre a diversidade religiosa
O iraniano Mohsen Araki desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos nessa quinta-feira (27). Araki é um líder religioso xiita que, em diferentes situações, demonstrou seu desejo e sua determinação em ver o Estado de Israel destruído.
De acordo com reportagem do R7, “Araki é o homem que dissemina o ódio contra judeus e propõe que o Estado de Israel seja aniquilado”. Por possuir o título de “aiatolá”, mais alta hierarquia religiosa para os xiitas, Araki tem grande influência sobre os 160 milhões de mulçumanos xiitas que existem no mundo atualmente.
A visita desse líder religioso ao Brasil causou grande mal-estar entre as comunidades judias e entre os defensores da liberdade religiosa. A senadora gaúcha Ana Amélia, por exemplo, tratou Araki como o “representante de um fundamentalismo religioso retrógrado, que se impõe pelo ódio a outras religiões e às liberdades individuais e que se coloca na contramão dos valores da sociedade contemporânea. ”
Araki é acusado por diversos estudiosos e jornalistas de ter conexões diretas com o Hezbollah, a organização política e militar responsável por vários ataques terroristas contra judeus e cristãos.
Apesar de todos esses dados, Mohsen Araki está em São Paulo para uma conferência onde falaria a respeito da diversidade religiosa. Todavia, de acordo com o hotel onde a palestra seria realizada, o evento foi cancelado devido ao medo de protestos e repercussões negativas.
Por enquanto, Araki e outros líderes religiosos de pensamento semelhante seguem no País.