Boas-vindas aos novos obreiros

Em 4 de fevereiro, mais de 13 mil obreiros e colaboradores foram graduados em todo o Brasil

No dia 4 de fevereiro, primeiro sábado do mês, ocorreu a graduação dos novos obreiros e colaboradores em todo o Brasil. No total, foram mais de 13 mil graduações: 4,6 mil obreiros e 9 mil colaboradores. No Templo de Salomão, em São Paulo, eles foram recebidos com seus familiares e convidados na Reunião dos Discípulos, às 18 horas, encontro que pôde ser acompanhado por videoconferência de Norte a Sul do País.

O Bispo Júlio Freitas abriu a cerimônia e depois ela foi conduzida pelo Bispo Adilson Silva, agora responsável pelo cuidado espiritual dos obreiros. O encontro celebrou a consagração dos voluntários que realizaram o Curso Preparatório de Obreiros (CPO) em 2022 e também dos colaboradores que se tornaram obreiros.

O Bispo Júlio destacou o privilégio de graduar os novos colaboradores e obreiros: “durante muitos meses, esses servos foram provados, tentados, perseguidos e até injustiçados por causa da Fé inteligente nos ensinamentos libertadores do Senhor Jesus. Esses ensinamentos os fizeram livres de sofismas, complexos, vícios, manias, doenças, e, sobretudo, da acusação”.

Em oração, o Bispo Adilson lembrou que a Obra de Deus é conduzida por Ele: “o Senhor é o dono dessa seara (referência a Mateus 9.36-38) e nós somos os trabalhadores arregimentados pelo Espírito dEle”.

ENCONTRO DE SERVOS

Em seguida, os presentes aprenderam lições extraídas do livro de Coríntios, como: “Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor” (2 Coríntios 12.1). O Bispo Adilson ensinou que Paulo tinha consciência de que era um mero instrumento nas mãos de Deus.

“Quando você se torna obreiro, colaborador, um pastor ou um bispo, não é para que se glorie. Isso não nos é dado para a nossa glória, mas para que possamos transmitir para as outras pessoas aquilo que recebemos e, uma vez salvos, Deus será glorificado”, salientou.

 

Já 2 Coríntios 12.2 descreve que Paulo conheceu um “homem em Cristo que (…) foi arrebatado ao terceiro céu”. O Bispo disse que o apóstolo falava de si mesmo. “Ele foi levado até o terceiro céu e recebeu de Deus revelações profundas, grandiosas e o versículo seguinte fala que foram revelações inefáveis, que não existem palavras para descrever. Quando temos acesso a coisas importantes, a carne tem tendência natural de se envaidecer. Então, como Deus pode dar tanto para alguém e não perder esse alguém?”, questionou. A resposta pode ser encontrada em 2 Coríntios 12.7-9: “E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar. Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim. E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Segundo o Bispo, os espinhos colocados na vida de um servo “são situações que o Próprio Deus cria para que nós não sejamos perdidos. Quando você tem essa maturidade, tem consciência de que o mais importante é a sua Salvação”.

DIA ESPECIAL
No fim do encontro, os servos receberam a graduação. “O título mais importante é ser conhecido como servo de Deus. Você é um ganhador de almas. Nunca se esqueça disso”, aconselhou o Bispo.

O correspondente bancário Leonardo Silva de Medeiros, de 35 anos, e a analista de importação Marcia Marques Jardim, de 40, estão na Universal há sete anos e foram graduados como colaboradores. Leonardo disse que, com o CPO, adquiriu conhecimentos que o ajudaram a fortalecer sua comunhão com Deus. “Consegui evoluir espiritualmente e pude entender o que é servir a Deus. Nas aulas, entendi que é impossível seguir adiante sem o Espírito Santo. É um privilégio servir na Obra”, afirmou. Marcia também destacou a importância de participar do CPO: “aprendi cada detalhe sobre o cuidado com a minha alma e sobre o cuidado com as pessoas aflitas que chegam à Igreja e, por isso, posso atendê-las melhor”.

Já os corretores de imóveis Fauze Pereira Orlandi Jorge, de 48 anos, e Adriana Aparecida Polino Orlandi, de 51, frequentam o Templo de Salomão e foram graduados como obreiros. Ele disse que a graduação de mais colaboradores e obreiros ajuda a atender a necessidade espiritual de muitas pessoas: “ficamos contentes com isso”. Adriana falou que é “um privilégio e uma tremenda gratidão servir a Deus e falar de seus feitos. O pilar da Obra de Deus é ganhar almas”.

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Colaborador

Flavia Francellino / Fotos: Demetrio Koch