Atitude que salva vidas

Você tem o hábito de usar cinto de segurança? Conheça a real importância dessa ferramenta

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Um estudo realizado pela rede de hospitais Sarah Kubitscheck, referência no atendimento de reabilitação, mostrou que três em cada dez vítimas de trânsito atendidas estavam no banco traseiro sem o cinto de segurança.

O que muitos ainda não sabem é que ele não só protege os passageiros como também reduz o risco de mortes. O levantamento apontou que 80% dos passageiros do banco da frente sobreviveriam em acidentes se os cintos do banco de trás fossem usados com mais regularidade.

No ano passado, a morte do cantor sertanejo Cristiano Araújo e de sua namorada, Allana Moraes, comoveu o País e deixou um grande alerta. O casal estava no banco traseiro do carro, sem os cintos de segurança. O veículo capotou, os dois foram lançados para fora do carro e morreram na hora. O motorista e o passageiro que estavam nos bancos da frente usavam os cintos e sobreviveram.

A morte do cantor e de sua namorada reforçou a importância do uso do cinto. Milhares de pessoas perdem a vida todos os anos por causa da falta de hábito de usar essa ferramenta de segurança.

No ano passado, a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) realizou uma campanha de conscientização e usou um simulador para que as pessoas testassem as consequências da ausência do cinto de segurança em uma batida a 5 km/h. Foram 17 entrevistados, em 50 cidades. Todos se surpreenderam com a força causada pelo impacto.

De acordo com dados da Artesp, o número de usuários que usam o cinto de segurança no banco de trás passou de 46% para 65% nos últimos dois anos. Esses números revelam um avanço, mas ainda não é a solução.

Atitude inteligente

Segundo o Código Brasileito de Trânsito, desde 1997 o uso do dispositivo de segurança é obrigatório. Quem não obedece à regra é autuado em R$ 127,50 e ainda perde 5 pontos na carteira de motorista. Mas não se deve utilizar o cinto apenas porque ele é obrigatório. É preciso entender que o principal motivo é a segurança e a preservação da vida.

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Colaborador

Por Ana Carolina Cury / Foto: Fotolia