Às portas de mais uma sexta-feira 13
A data provoca cautela nos mais receosos. Porém, mais do que acreditar em superstições, há uma atitude que precisa ser tomada nesse dia
A sexta-feira 13 incomoda muita gente – e algumas pessoas nem sabem muito bem o porquê. Há até um nome para a aversão patológica a uma sexta-feira 13: parascavedecatriafobia. O termo vem da junção das palavras gregas “paraskevi” (sexta-feira), “dekastreis” (treze) e “phobia” (medo). Vale observar que os medos costumam se munir de explicações.
Na Antiguidade, por exemplo, acreditava-se que o número 13 tinha certo magnetismo para coisas más; na crença comum, o azar do 13 sobrou para Judas, o apóstolo que traiu Jesus, uma vez que ele teria assumido o papel de décimo terceiro convidado na Última Ceia e feito o que fez. Outros consideram a besta e o anticristo, descritos em Apocalipse 13, como um prenúncio de que o 13 é um número ruim.
O fato é que dificilmente uma sexta-feira 13 é ignorada, ao contrário – ela costuma ser lembrada e associada a várias crendices.
RUIM PARA QUEM?
Em 2023, o mês de janeiro registrou a primeira sexta-feira 13 e, agora, outubro tem a segunda sexta-feira 13 do ano. À Folha Universal, o Bispo Adilson Silva, que está à frente da Sessão do Descarrego no Templo de Salomão, em São Paulo, observa que uma sexta-feira 13 “é como qualquer outra sexta-feira”. Entretanto, “pessoas que trabalham para a maldade têm nesse dia um período carregado de mau presságio. Por conta disso, essas pessoas escolhem a data para fazer o mal de forma acentuada”, adverte. Portanto, para quem não tem superstição, essa data do calendário não se diferencia de outras, embora possa ser usada para colocar a fé em prática.
ENTENDENDO O QUE É ESPIRITUAL
Por mais que muitas pessoas tenham curiosidade ou aversão à sexta-feira 13, poucas procuram entender o que rege a maldade espiritual e como se manter distante dela.
Para esclarecer o modo de atuação do mal e afastá-lo da vida das pessoas, a Universal realiza às sextas-feiras encontros voltados à libertação dos males espirituais.
As reuniões são indicadas àqueles que reconhecem que seus problemas têm uma raiz espiritual que precisa ser eliminada, como esclarece o Bispo. “As reuniões de sextas-feiras são como uma porta de entrada para as pessoas que chegam pela primeira vez à Universal e, também, para todas aquelas que enfrentam batalhas espirituais, ainda que já frequentem, ou seja, membros da Universal. Esse é o dia em que nós fazemos um trabalho forte para libertação e para que as pessoas vençam o mal”, continua.

PÃO DA REVELAÇÃO
Atualmente, essas reuniões estão dedicadas ao propósito do Pão da Revelação, que foi programado para durar sete semanas consecutivas, com encerramento marcado para 27 de outubro.
O Bispo Adilson explica que quando o Senhor Jesus realizou a última ceia com os discípulos, Ele tomou um bocado de pão molhado e deu a Judas. “Quando o anfitrião entregava um bocado de pão molhado para um convidado à mesa, isso era uma honra para o convidado, pois demonstrava a intimidade do anfitrião com aquela pessoa. Mas a Bíblia diz que, no momento em que Judas comeu o pão, o espírito que estava nele se manifestou; foi aí que ele saiu para trair Jesus. Então, vemos que o momento em que ele comeu um bocado do pão molhado foi um momento de revelação espiritual”, detalha.
A passagem bíblica acima, encontrada em João 13, inspira o propósito do Pão da Revelação. “É nessa Fé que levamos as pessoas a comerem um pedacinho do pão molhado com o suco de uva: isso é uma honra para elas, mas, ao mesmo tempo, pela Fé, o ato serve para que tudo o que estiver em oculto seja revelado. Há pessoas que dizem: ‘a minha vida é um mistério’ e não entendem por que nada dá certo, embora tenham todas as condições necessárias para que tudo dê certo no amor, na saúde, nas finanças. Então, nesses encontros, determinamos que tudo o que está espiritualmente escondido por trás dessas situações se revele”, afirma o Bispo.
O propósito das sete sextas-feiras não têm nada a ver com numerologia, “mas é um tempo para que a pessoa manifeste perseverança, embora o número sete seja o número da perfeição”, diz o Bispo Adilson.
COMO SE BLINDAR DO MAL
Quanto à sexta-feira 13, o Bispo considera “que não há nada melhor do que combater o mal na hora que ele já se levanta” e reforça que há uma maneira de se proteger dos males: recorrer a Deus, pois quem está sob o abrigo dEle encontra proteção. “Nós vamos orar para que as pessoas estejam protegidas de toda a maldade: se as pessoas que creem no mal estarão trabalhando de forma intensa, nós estaremos trabalhando de forma intensa para combatê-lo”, garante.
No Templo de Salomão, os encontros acontecem às 7h, 10h, 12h, 15h e 20h. Para saber endereços e horários das reuniões mais próximas de sua casa, acesse universal.org/localizar.
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