All Star lança modelo de tênis com atmosfera sombria
O que há por trás das mensagens midiáticas? Entenda
Personagens macabros, em roupas pretas, envolvidos por fumaças estampam a ideologia por trás do novo modelo de tênis All Star da tradicional marca Converse.
Além disso, na frente do tênis há o logotipo da empresa parceira DRKSHDW em forma de um pentagrama estilizado. Trata-se de um projeto da marca Converse com o estilista Rick Owens, que não escondeu: “Tenho usado este pentagrama há muito tempo porque, obviamente, ele tem associações ocultistas de adolescentes”.
O pentagrama (uma estrela de cinco pontas) é um simbolo comumente utilizado por sistemas de crenças pagãs como Wicca. Igualmente, Owens é identificado como um estilista gótico pela internet.
Outra postagem sobre o produto diz: “A estética consiste em romper a formalidade – abraçar a estrutura tradicional e, em seguida, explodi-la”.
É evidente que a atmosfera sombria foi totalmente intencional, dado o contexto do produto.
Algumas pessoas se posicionaram na postagem da Converse, no Instagram. Em um comentário, uma pessoa disse que “cresceu” usando All Star, mas que estava abandonando a marca. Outra pessoa comentou que estava jogando fora os produtos que tinha.
Em outras palavras, entre os consumidores, o caso da Converse levantou uma questão sobre o respeito à fé cristã, que, neste caso, foi atacada diretamente.
Por causa da fuga de clientes e a imagem que ficou da Converse, o caso, obviamente, preocupou a Nike, proprietária da Converse, que, por meio de um porta-voz, afirmou que o produto não era um comentário da marca sobre religião.
Qual é a mensagem?
Este fato nos faz pensar sobre o que há por trás de produtos, serviços e pessoas que apoiamos, como cristãos.
Quando uma pessoa adquire algo de uma marca ou acompanha uma organização, ela está apoiando aquilo. Sabe-se que marcas já estiveram, por exemplo, associadas até mesmo com o trabalho escravo, infantil ou desumano.
Por isso, as pessoas precisam ser mais conscientes sobre as bandeiras que são levantadas por instituições e pessoas públicas. Pois, nenhuma mensagem de massa propagada por aí é vazia de significado. Sempre há um objetivo embutido naquilo.
Portanto, não é uma questão de “radicalismo”, mas, sim, de respeito aos princípios e valores de um grupo de pessoas.