Álcool causa 740 mil tumores em 2020

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A ciência já comprovou que bebidas alcoólicas podem causar câncer em qualquer órgão do corpo humano, mas os fabricantes do produto ignoram o assunto. Altamente viciante, o álcool tem um apelo comercial forte, sobretudo sobre os mais jovens pelo fato de o consumo ser relacionado a um estilo de vida divertido, glamoroso e de sucesso. Mas como isso é possível, se a substância diminui a qualidade de vida e até pode matar?

Nos últimos anos, mais pesquisas são publicadas sobre o tema, mas os governos não tomam providências sobre o consumo. Um deles foi publicado recentemente pela conceituada revista britânica de medicina The Lancet, que analisou que o álcool foi responsável por mais de 740 mil tumores só em 2020.

Os autores do estudo pedem que os governos do mundo todo tomem medidas contra esse tipo de consumo para reduzir os casos de câncer, que poderiam ser evitados. As medidas incluem redução da disponibilidade de álcool no comércio, aumento de imposto, advertências e até proibição de comercialização. Os cientistas apontam ainda que a pandemia de Covid-19 ocasionou o aumento do consumo de álcool em alguns países.

A pesquisa salienta que não existe ingestão segura, como muitos gostam de propagar, pois 15% dos tumores surgiram em bebedores considerados moderados. A revista também mostra que mesmo quem bebe muito pouco também está sujeito a outras doenças, como as cardiovasculares, mentais e hepáticas. Aliás, o próprio alcoolismo já destruiu inúmeras vidas e famílias – sem falar nas causas de acidentes de trânsito, que geram mortes precoces e sequelas.

O vício é como um ladrão
Mas como se dá esse aumento no consumo de álcool justamente no período da história em que a população mundial tem mais acesso à informação? Além da propaganda ser maciça, há também uma forte pressão social para que a pessoa beba, dando ao consumo da droga, que é lícita, uma imagem de prestígio a tal ponto que quem não bebe é criticado e excluído de um grupo.

O vício em álcool é similar a qualquer outro: drogas, jogos, sexo, compras, comida, etc. O dependente carrega um vazio e quer preenchê-lo consumindo ou fazendo algo que, no fim das contas, só o destrói. “Todo mundo sabe que o vício é um grande ladrão e rouba tudo da pessoa”, explicou o Bispo Renato Cardoso no programa Inteligência e Fé. “As pessoas muitas vezes não se dão conta de que o vício é um escape. Por meio dele, elas tentam fugir de algo e encobrir um problema. O vício se torna uma muleta para que ela substitua algo que não consegue resolver. Ela quer substituir aquela necessidade, aquela tensão, ou seja lá o que estiver quebrado na vida dela”, ressaltou o Bispo.

Ele disse qual é a saída para se livrar do problema: “a solução definitiva é atacar a raiz do problema, a causa, e não apenas os efeitos. A causa do vício é um problema espiritual, que está na mente, no espírito, na alma da pessoa”.

Isso quer dizer que ninguém é melhor ou capaz de acabar com um mal espiritual do que o Espírito Santo, o Próprio Deus na vida da pessoa. Somente com a força dEle, e não apenas com a vontade humana (mesmo com as melhores intenções), o vício deixa de conduzir a vida de alguém para a ruína diária ou definitiva. Assim como o câncer pode ser evitado se o álcool não for consumido, ter o direcionamento do Espírito de Deus pode evitar ou acabar com qualquer vício para, assim, ninguém precisar ou querer fugir da própria vida.

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Colaborador

Marcelo Rangel - Foto: Getty images