A verdade que não te contam

Desde 2016, a Universal é vítima de uma notícia mentirosa, tendenciosa ou negativa a cada 30 horas. São milhares de fake news espalhadas e pouca ou nenhuma retratação pelos males causados

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Dizem que as brincadeiras de infância são uma preparação para a vida adulta. Alega-se, por exemplo, que a dança das cadeiras seria um aprendizado para o uso do transporte público. Mas há outra brincadeira que se aproxima mais ainda da realidade na vida adulta: o chamado telefone sem fio.

Vamos às explicações: no telefone sem fio, uma criança sussurra no ouvido da outra uma frase aleatória, que vai sendo repetida no ouvido da criança ao lado até que a última a pronuncia em alta voz. A graça do jogo é o fato de que a frase dita em voz alta pelo último ouvinte é, invariavelmente, diferente da original.

Depois de brincarmos tanto disso, era de se esperar que estivéssemos bem treinados para tomar cuidado com as notícias que chegam a nós e, principalmente, com as que levamos aos outros. Só que, assim como é difícil se sentar no ônibus ou no metrô – por mais que se tenha treinado com as cadeiras na infância – , a distorção da verdade vem sendo sussurrada, propagada e repetida em alta voz como verdade absoluta.

Os estudos comprovam isso. Pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT), por exemplo, descobriram que informações falsas se propagam mais rápido e alcançam mais pessoas do que as verídicas. Publicado em 2018, o artigo The Spread of True and False News Online (A propagação on-line de notícias verdadeiras e falsas, em tradução livre) rastreou notícias entre 2006 e 2017 e revela que as falsas têm 70% mais chances de serem compartilhadas nas redes sociais.

A resposta para esse fato está associada à psicologia humana, já que as notícias falsas parecem ser algo novo e o ser humano gosta de novidades. Examinando essa “hipótese da novidade”, pesquisadores chegaram a um perfil emocional diferente para cada tipo de notícia. Soroush Vosoughi, coautor do artigo, explicou que, enquanto as notícias verdadeiras podem causar tristeza e confiança, “as pessoas respondem às notícias falsas com mais surpresa e repulsa”.

Informação é poder e as pessoas são influenciadas por tudo o que veem, ouvem e leem. Não à toa, as fake news são usadas como ferramenta para manipular e instigar prejulgamento e atitudes errôneas e precipitadas. O termo fake news pode ser recente e ter ganhado força em 2016, durante as eleições presidenciais dos Estados Unidos, mas sua prática é antiga. No Brasil, por exemplo, desde a década de 1970, quando a ascensão da Universal se tornou evidente, parte da mídia passou a usar seu poder para divulgar várias mentiras.

Na ponta do lápis
Com pseudojornalistas deixando a apuração dos fatos de lado e permitindo a ação fértil da imaginação, já vimos de tudo: pedidos de oração virando dinheiro, itens como água, sabonete e até vassoura “ungidos” à venda ou que é necessário pagar para entrar no Templo de Salomão.

É tudo mentira.

Também não podemos esquecer das acusações contra o Bispo Edir Macedo, que foi chamado de ladrão, charlatão e curandeiro, que resultaram em sua prisão, em 1992. Na ocasião, foi alardeado que “o bandido finalmente estava preso”. Curiosamente, nenhum dos caluniadores se retratou quando ele foi liberado, 11 dias depois, ou quando foi inocentado de todas as acusações.
Desde então, as fake news nunca cessaram e o Departamento de Comunicação Social e de Relações Institucionais da Universal (UNICom) organizou um ranking com publicações contra a Universal, seu corpo eclesiástico e até as ações sociais realizadas. Entre elas estão fake news e notícias tendenciosas, pejorativas ou que, quando relataram algum fato verídico, foram abordadas com teor negativo e regadas com ódio e preconceito.

Os 10 portais que mais prestaram esse tipo de desserviço foram UOL e sites parceiros, RD1, DCM, Folha de S. Paulo, TV Foco, Yahoo!, Revista Fórum, Metrópoles, O Globo e Veja. Juntos, esses veículos foram responsáveis por quase 30% das inverdades e manipulações. Entre os assuntos mais repercutidos estão que a Universal pede dinheiro a fiéis para compra de ingressos de cinemas, indenizações, maledicência de ex-integrantes do corpo eclesiástico e trechos de pregações usados isoladamente e deturpados.

Até quando?
Na edição do programa Entrelinhas que tratou do aumento do preconceito da imprensa contra os cristãos, o Bispo Renato Cardoso, que já teve pregações distorcidas em fake news, disse que parte da imprensa move uma perseguição contra os cristãos, especialmente os evangélicos: “Não esperamos que nenhum veículo venha a acreditar, necessariamente, nas mesmas coisas que nós acreditamos. Mas esperamos que um veículo que se diz de imprensa (…) tenha um compromisso com a verdade. Só isso. Não precisa fazer favor nenhum a nenhum grupo”. Segundo o Bispo, o veículo deve ser verdadeiro, expôr os fatos ou, se vai defender alguma ideologia, deixar isso claro para o leitor, não fingir imparcialidade enganando ele.

Entre 18 de janeiro de 2016 e 17 de maio de 2023, foram 2.084 pseudonotícias em 645 veículos on-line de comunicação. Segundo a UNIcom, esse número “equivale a uma notícia a cada 30 horas”.

E a tendência é que eles continuem a crescer. Por isso, a partir da próxima edição da Folha Universal, traremos, na página 3, um ranking dos veículos on-line de comunicação que mais propagam fake news e notícias tendenciosas ou negativas contra a Universal. Então, caro leitor, fique de olho!

Mas vale citar que esses números não mencionam quantos milhares de pessoas são expostas a tais mentiras nem considera as redes sociais, mensagens em aplicativos ou conversas que compartilham essas inverdades. O alcance de fake news é imensurável, mas um dos reflexos notórios é o preconceito contra os cristãos. Preconceito que impede que pessoas tenham sua vida transformada pela Verdade.

Muitos testemunhos contados aqui na Folha Universal, nos programas Palavra Amiga, Entrelinhas e no Altar da Universal são de pessoas que demoraram para encontrar a paz e o milagre que necessitavam por conta do preconceito contra a Universal, totalmente criado e alimentado pelas fake news que recebiam por parte da mídia. Até que depois de se darem uma chance de tirar suas próprias conclusões e descobrir a Verdade, passaram a fazer parte da ascensão da Obra de Deus, por meio da Universal. Leia um exemplo na página 32.

Embasado na passagem de Mateus 5.11, o Bispo Renato agradeceu aos jornalistas que aumentam o galardão daqueles que servem a Deus e são alvos de perseguições, injúrias, mentiras e fake news. No entanto ele ressaltou que se trata do Reino de Deus e que “enquanto estamos neste mundo, como cidadãos, precisamos fazer valer a nossa voz, os nossos direitos e aquilo que é justo diante da lei e da sociedade”. Então, se empenhe em ouvir, propagar e aceitar apenas a verdade, mesmo que ela pareça só sussurrar diante de tantos gritos de desinformação.

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Colaborador

Laís Klaiber / Arte sobre fotos getty images