Muitas mulheres se dizem cristãs, mas, ao menor sinal de desconforto, buscam um escape imediato. Elas acreditam que, por ouvirem a Palavra de Deus, já estão firmes na fé. Será? Se você se desespera, murmura e não enxerga a oportunidade de crescimento interior diante da dificuldade, talvez ainda não tenha entendido o quão importantes são os desertos para a fé.

VIVER É ENFRENTAR ALEGRIAS E DORES

Até que cheguemos ao Reino dos Céus, as adversidades farão parte do trajeto. A questão é: como você reage a elas? Confia ou se desespera? Aproveita para amadurecer ou dá um “jeitinho” de facilitar as coisas? É no calor dos confrontos que quem somos, de fato, é colocado à prova. A fé só se revela de verdade em meio às lutas.

Cada injustiça, desprezo ou desafio pode agregar espiritualidade, maturidade e virtudes que não nascem do simples acúmulo de conhecimento, mas de oportunidades acessíveis só a quem está atenta ao que a situação ensina.

ABANDONE O VITIMISMO

É raro quem diga “amém” às próprias batalhas. Afinal, atravessar o deserto é doloroso e solitário, mas essa jornada promove o autoexame e a intimidade com Deus. Quando deixamos o vitimismo e entendemos que até o aparente mal tem um propósito, não somos mais “engolidas” pelo sofrimento.

No deserto, encontramos na Palavra mananciais que refrigeram a alma. Oséias 2:14 diz: “Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração”. Quem seria José sem as injustiças, Abraão sem o Moriá, Daniel sem a cova, Jó sem as perdas, Moisés sem o Faraó, Paulo sem as prisões? Eles pareciam solitários, mas estavam assistidos por Deus. Eles viviam situações duras, mas fundamentais para suas trajetórias.

OLHE PARA O ALTO

Agora é a sua vez. Pare de fugir da dificuldade, pois ela é boa, Deus permite que ela ocorra e ela tem um propósito. Tempos difíceis formam pessoas fortes. Por isso, desvie a atenção da situação, olhe para o Alto e busque o que Ele quer ensinar. É na solitude do deserto que você terá novas experiências. Pense nisso.

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