A Rede de mentiras ataca novamente

Rede Globo acusa a Universal sem provas enquanto é acusada com provas robustas. Veja o que está por trás de mais um de seus ataques infundados para não cair na armadilha de fake news como esta

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A Rede Globo, em uma manobra estranha, talvez pelo fato de ter perdas recorrentes de verbas publicitárias – tanto na esfera federal como em boa parte da Prefeitura do Rio de Janeiro, na gestão atual –, atacou covardemente, em seus veículos de comunicação, a Universal e o prefeito Marcelo Crivella (foto abaixo) – seu bispo licenciado –, com a finalidade de “melar” o processo eleitoral carioca, já que não dispunha de nenhuma prova. Trata-se de uma clara demonstração do seu desejo de manter o padrão anterior, quando o prefeito era Eduardo Paes – réu na Justiça Eleitoral por três crimes: corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Em uma matéria em seu principal telejornal, que foi também veiculada em suas plataformas da internet e outras mídias, a Globo alega que o Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro (MP-RJ) (foto abaixo) teria encontrado indícios de que a Prefeitura carioca usa a Universal em um esquema de corrupção e que teria movimentado quase R$ 6 bilhões.

Segundo a emissora, o MP-RJ teria encontrado indícios de “bilionárias movimentações atípicas” da Universal e afirmou ser “verossímil concluir que a Igreja está sendo utilizada como instrumento para lavagem de dinheiro, fruto da endêmica corrupção instalada na alta cúpula da administração municipal carioca”.

A Globo também alega que o MP-RJ teria descoberto um envolvimento corrupto entre Rafael Alves – um suposto “atravessador” de propinas, acusado de ser influente na Prefeitura, e irmão de Marcelo Alves, ex- dirigente da Riotur (a Secretaria Municipal de Turismo) – com Marcelo Faulhaber, marqueteiro da campanha do prefeito. Em supostas mensagens escritas de celular, Rafael se diz descontente com as posições que ocuparia na Prefeitura e ameaça delatar a mesma, a Igreja, o prefeito e sua família em supostas transações ilegais.

Nada disso foi comprovado nas buscas realizadas no início do mês de setembro na residência do prefeito e nas dependências da Prefeitura do Rio. A Globo simplesmente noticiou denúncias sem provas – ou seja, puras ilações – que algum agente dentro do Ministério Público aliado a ela “vazou”. E a emissora, pensando em seu próprio benefício, resolveu jogar para a opinião pública dúvidas sobre a administração atual para manchar sua reputação. Além do que foi noticiado não exprimir a verdade, quem fez isso cometeu um crime, pois o sigilo das operações é protegido por lei e isso também fere a credibilidade de uma instituição séria como o Ministério Público.

Curiosamente, no processo são usados nomes negativos como QG da Propina (sigla para quartel-general, referindo-se à Prefeitura) e Operação Hades (palavra da mitologia grega que representa o equivalente a inferno).

Eles responderão na Justiça
Em nota oficial divulgada por seu Departamento de Comunicação, a Universal afirmou que “mais uma vez, a Igreja Universal do Reino de Deus é vítima de um ataque combinado entre a TV Globo e autoridades que atuam de modo abusivo” e que pode “assegurar que toda a movimentação financeira da Universal é completamente lícita e declarada aos órgãos competentes”. A nota ainda afirma que “não há nenhuma relação financeira entre Marcelo Crivella, suas campanhas políticas e a Igreja”.

Ao programa Domingo Espetacular, da Record TV, o Bispo Renato Cardoso, responsável pela Universal no Brasil, salientou que a instituição não tem nenhum envolvimento com corrupção, muito menos na esfera política, e que, por isso, “essas acusações não têm fundamento”. O Bispo também deixou claro que não há nenhuma influência da Universal na Prefeitura carioca: “isso é de competência do prefeito e de sua equipe. A Universal cumpre seu papel religioso e social”.

O programa Entrelinhas, produzido pela plataforma Univer Vídeo e exibido no dia 13 de setembro – que contou com a participação de Marcelo Crivella e representantes da Universal –, Adriana Guerra (foto abaixo), responsável pela área jurídica da Universal no Brasil, afirmou que as investigações mostrarão que não há nenhuma irregularidade. “A Universal tem tudo transparente e regular, não há nada a esconder, é aberta às autoridades quando solicitada por elas.”

Sem provas: a Globo sendo a Globo
Nas buscas realizadas pela Polícia Civil não foram encontradas provas de propinas para a Prefeitura do Rio de Janeiro ou de lavagem de dinheiro pela Universal. Na verdade, segundo o prefeito Crivella, o nome da Universal nem mesmo é citado em todo o processo sobre o caso – que ele mesmo, como parte interessada, já teria lido integralmente.

Portanto alegar que a Igreja está envolvida em um crime é mais uma tentativa de manipular a opinião pública. A Globo está sendo a Globo, noticiando sem a devida apuração e provas dos fatos, como fez outras vezes contra a Universal. Aliás, nos últimos 30 anos, nenhuma instituição religiosa brasileira foi tão perseguida e atacada no País como a Universal. Contudo, segundo a nota oficial da Igreja, “em todos, absolutamente todos os procedimentos, a Igreja e seus oficiais foram inocentados”.

Campanha de oposição
A Rede Globo, como um partido de oposição, divulgou as supostas denúncias exatamente quando Marcelo Crivella se revelou candidato à reeleição nas próximas eleições municipais, que serão realizadas em novembro. A emissora, que agride todos os dias em suas mídias a gestão do atual presidente da República, Jair Bolsonaro – demonstrando estar insatisfeita por não receber mais recursos do governo federal como recebia antes em forma de publicidade e outros “incentivos” –, sempre se mostrou incomodada por Crivella ter sido eleito prefeito em 2016. Por isso, o ataca quase diariamente.

Sobre isso, o prefeito citou, no programa Entrelinhas, os débitos que a emissora tem com o município e firmou um compromisso público, caso eles sejam quitados: “(…) se a Rede Globo pagar os R$ 33 milhões que deve de contas atrasadas de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto sobre Serviços (ISS), aplicarei todo esse recurso na saúde”.
Quanto às denúncias, o prefeito disse no programa e em um vídeo nas redes sociais, divulgado à imprensa em geral, que suas contas, celulares e documentos foram analisados pela Justiça e que nada foi encontrado. “Sou acusado de tudo, não sou réu em nada”, afirmou.

Globo tenta esconder as próprias sujeiras
No programa Entrelinhas, uma reportagem mostrou que a Fundação Roberto Marinho, da família proprietária da Globo, é alvo de investigações – algumas, curiosamente, paralisadas – sobre 19 transações com a administração do ex-prefeito Eduardo Paes. Em um dos casos, a Fundação teria recebido verba que só poderia ser destinada para pagamento de professores da rede municipal de ensino e merenda escolar. Os contratos lhe renderam mais de R$ 200 milhões, pagos por obras e consultorias sem concorrência, sem licitação. A Globo estaria, então, demonstrando sua intenção em afastar o atual prefeito? Para Crivella isso está claro: “é período eleitoral e a Rede Globo faz campanha para o ex-prefeito”, disse no Entrelinhas.

Doleiro revela entregas na TV Globo
Uma série de reportagens veiculadas no Jornal da Record, entre 14 e 20 de setembro, mostrou o envolvimento do Grupo Globo com a corrupção. Uma delas revelou a ligação suspeita entre o doleiro Dario Messer, réu na operação Lava Jato, e a família Marinho. O doleiro disse em delação premiada que entregava pacotes de dinheiro para integrantes da família dona da Globo. Segundo Messer, as remessas eram feitas de duas a três vezes por mês. Em nota, a assessoria dos Marinho nega.

A reportagem também exibiu que doleiros especializados em fraudar o sistema financeiro foram escolhidos pelos Marinho para sonegar impostos e manter sua fortuna longe das autoridades.

Outra ocorrência se deu no famoso escândalo do Banestado, nos anos 1990, quando documentos do Ministério Público Federal revelaram que empresas dos herdeiros da Rede Globo teriam enviado ilegalmente R$ 1,6 bilhão ao exterior.

Dando continuidade à série, outra reportagem mostrou a relação da Globo com a corrupção no futebol e como o grupo se beneficia com isso até hoje. Na sequência, confissões inéditas do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, à Polícia Federal, revelam que o grupo Globo sabia do esquema criminoso de compra de votos envolvendo o Estado do Rio de Janeiro e o Comitê Olímpico Internacional para a escolha da capital como sede dos Jogos de 2016.

Em outra matéria, foi exibida uma ação do MP que aponta que João Roberto Marinho, um dos donos do grupo, foi pego pela Receita Federal por sonegar impostos em uma importação milionária de cavalos para competições. A ação também descobriu suspeitas de outros compradores.

Informações vazadas
Luiz Azenha (foto abaixo), repórter investigativo há mais de 50 anos, que investiga há muito tempo ações do Grupo Globo, participou do programa Entrelinhas e disse que é curioso como informações sigilosas foram tornadas públicas: “me causa curiosidade que algumas informações vazam e viram manchetes, enquanto outras não.”

Ele disse o que acontece no caso das denúncias descabidas feitas contra a Universal e Crivella: “há boatos e até delações sem nenhuma prova que são colocados na imprensa para que exista uma condenação pública, como se o tribunal não fosse mais o da Justiça, mas o da opinião pública. E lá para a frente, quando tudo isso não for provado, sairá uma nota pequenininha no pé do jornal de que não deu certo”.

No mesmo programa, a advogada Adriana Guerra citou que o vazamento das informações do processo e dos dados bancários da Igreja é considerado crime. “E só podem ser violados por ordem judicial, portanto a Globo não poderia ter tido acesso a essas informações e o MP não poderia ter dado as mesmas.” Sendo assim, os envolvidos responderão à Justiça.

Versões falaciosas
Depois da divulgação oportunista do caso, Crivella e o Ministério Público solicitaram à Justiça para que fosse levantado o sigilo do processo. O pedido foi aceito pela desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em 13 de setembro, segundo a qual, conforme estão nos documentos da autorização, determinou que “a manutenção do sigilo, desta feita, ao invés de proteger, colocaria em risco o trabalho de investigação até aqui realizado, pois a veiculação de notícias incompletas e de dados imprecisos pela grande mídia, que naturalmente o faz por não ter acesso às provas, é terreno fértil para a construção de versões falaciosas”.

A desembargadora reconheceu, na autorização, que “foram veiculadas na grande mídia inúmeras notícias confusas e lacunosas, inclusive com menção a empresas que sequer constam na investigação, o que certamente pode lhes causar sérios prejuízos, o que é inadmissível. De modo que é possível concluir que nada mais justifica a manutenção do excepcional sigilo”.

Desinformação: moeda de troca
Ainda no programa Entrelinhas, Márcio Chaer, (foto abaixo) jornalista e diretor do site Consultor Jurídico (ConJur), comentou o problema de noticiar informações sem provas: “o principal problema é divulgar mentiras e passar para a população. Isso que é danoso. (…) A desinformação se tornou uma moeda de troca”, alegou.

Também no programa, o Bispo Adilson Silva, responsável pela Universal no Estado de São Paulo, reforçou que a mídia aproveita o desconhecimento de grande parte da população para espalhar notícias falsas. “Ainda há uma parcela da população que não tem tanto acesso (ao que são as fake news) e não sabe diferenciar uma simples suspeita, de uma investigação e de uma denúncia.”

Ele ainda reforçou a necessidade de todos ficarem atentos: “é preciso que as pessoas saibam diferenciar, analisar as diversas notícias que chegam por meio da mídia marrom (termo designado para veículos de imprensa que buscam obter audiência de forma obscura), que quer manipular a opinião pública. Já estamos calejados e, no fim das contas, sempre é provado que não é nada daquilo que falam”, disse ele, sobre as várias denúncias infundadas contra a Universal.

Os boatos realmente atrapalham a população. Para o Bispo Jadson Santos, responsável pela Universal no Estado do Rio de Janeiro – que também participou do programa Entrelinhas –, se evita realizar alguns trabalhos sociais na cidade do Rio porque a mídia atrelada ao Grupo Globo sempre acaba acusando a Universal e espalhando mentiras sobre uma ligação da Igreja com a Prefeitura. “Os danos são tão grandes que até quem não tem envolvimento direto sai perdendo, ou seja, toda a população que poderia ser beneficiada não é.”

Não à manipulação
Em relação à desinformação, o Bispo Renato Cardoso afirmou no Entrelinhas que o papel da mídia não é exercido como deveria: “o papel da mídia não é o de agir como um partido de oposição, mas sim o de jogar luz sobre fatos, não fazendo campanha política, especialmente em época de eleição.”

Ele reforçou que a população está aprendendo a lidar com a não propagação das notícias falsas e lembrou que a Justiça esclarecerá mais uma vez a verdade. “A população brasileira está despertando para o fato de que a Globo não defende o interesse do Brasil, mas o próprio.

Vamos buscar o nosso direito de resposta a essas acusações caluniosas e absurdas e esperamos que a Justiça esclareça que não há nenhuma verdade nelas.”

O Bispo Jadson Santos observou, ainda durante o programa, que os membros da Universal não se abalam mais com fake news. Ele lembrou de quando o Bispo Edir Macedo foi preso em uma tentativa da imprensa de desmoralização dele e da Universal e como os membros se uniram até o que Bispo fosse inocentado das falsas acusações e fosse solto.

Quanto a isso, o Bispo Renato avisou: “no lado espiritual, isso faz parte do nosso trabalho. Nele não reclamamos das calúnias, das infâmias, pois sabemos que isso aconteceria àqueles que servem ao Senhor Jesus, como Ele avisou há mais de dois mil anos. Mas, diante dos homens, eles (os caluniadores) responderão diante da lei e da Justiça”, reforçou.

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