A perspectiva médica era de morte
Francisco Alves sofreu um AVC isquêmico que só foi diagnosticado semanas depois de sua ocorrência, o que quase tirou a sua vida
Ao chegar em casa depois de um dia de trabalho, o empresário no ramo de construções Francisco Alves, de 65 anos, estava com fortes dores de cabeça, que se espalhavam também pelo corpo, e náuseas. Ele foi se deitar para melhorar, mas logo percebeu uma piora dos sintomas e pediu que o levassem ao médico.
Muitas idas e vindas do hospital
Lídia Alves, pedagoga de 54 anos, esposa de Francisco, acompanhou-o ao médico. Inicialmente, a suspeita foi de que ele estava com dengue. Ele foi medicado e recebeu alta.
“Voltei para minha casa, mas sem melhoras dos sintomas. Depois disso, passei a ter náuseas várias vezes e todos os dias e, por causa disso, já não conseguia nem ficar em pé nem andar”, conta Francisco.
Com a piora, ele retornou ao hospital com muita frequência e, por vezes, precisou da assistência de equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). “Todas as vezes tratavam o meu caso como dengue, sendo que nem realizavam exames e minhas plaquetas estavam estáveis. Fiquei assim por 30 dias”, lembra.
Desenganado
Passado esse tempo, um inchaço nas pernas de Francisco fez com que a equipe médica pensasse na possibilidade de trombose. Ele então foi internado e, no dia seguinte, levado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Lídia afirma que os médicos não diziam com exatidão qual era o problema dele: “O médico me disse apenas que a situação dele era muito delicada e que seu estado era gravíssimo, pois ele desenvolveu um quadro de insuficiência renal e provavelmente precisaria ser submetido a um procedimento de hemodiálise como tentativa de salvar a sua vida. O médico disse ainda que, se tivéssemos alguma fé, que nos apegássemos a ela, pois a situação dele só piorava”.
Além dos sintomas iniciais, Francisco também passou a apresentar confusão mental e perdeu a fala.
O casal já frequentava a Universal e Lídia não aceitou aquele prognóstico assustador. Ela orou para que Deus mudasse a situação do seu esposo e relata como agiu: “Levei a água consagrada, passei nas mãos do Francisco e fiz um voto pela vida dele no Altar de Deus. Eu o coloquei nas mãos de Deus e confiei que boas notícias viriam”.
A fé que faz o milagre acontecer
Um dia depois que foi ao Altar, Lídia viu a resposta de Deus. Ela esclarece como isso aconteceu: “Ao chegar ao hospital, logo recebi a notícia que a insuficiência renal tinha sido ‘incrivelmente revertida’. Eu sabia que tinha sido pelo poder da Fé e, a partir daquele dia, ele passou a melhorar”.
Um testemunho vivo
Após dez dias na UTI, Francisco recebeu o diagnóstico preciso: ele tinha sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico.
Ele melhorou gradativamente, inclusive da trombose, e permaneceu mais quatro dias no hospital. Nesse período, ele realizou novos exames que confirmaram o restabelecimento de sua saúde. Francisco revela como vive hoje, depois que obteve sua cura: “Tenho uma vida normal e ativa. Ainda que precise fazer exames de acompanhamento e rotina, todos confirmam a normalidade da minha saúde. Onde eu moro todas as pessoas viram de perto o que eu passei e falam que realmente meu caso foi um milagre”, conclui.
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