A pedra que acerta qualquer gigante
A Queda de Golias, propósito que acontece na Universal até 2 de outubro, destaca uma Fé e um Deus infinitamente maiores do que qualquer problema que possa surgir. Saiba como participar
Todos nós precisamos lidar com “gigantes” que surgem em nossas vidas: eles estão materializados em situações que fogem ao nosso controle e que, por vezes, parece que querem nos diminuir ou paralisar. Há pessoas que, neste exato instante, enfrentam um problema gigantesco, fora ou dentro de si, sem que ninguém ao redor delas perceba. Talvez você também esteja com dificuldades agora. Para os que precisam encarar um “gigante”, a história de Davi mostra lições valiosas e desperta a Fé que, por vezes, está adormecida. Com base nesse relato bíblico, a Universal realiza, desde o dia 4 de setembro, o propósito A Queda de Golias, que segue até 2 de outubro.
Cada um dos cinco domingos do propósito vai representar uma letra do nome do Senhor Jesus, bem como as cinco pedras que um dia Davi carregou consigo para uma batalha, aos olhos humanos, desleal. Em 1 Samuel 17.45, o Texto Sagrado descreve que: “Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado”.

No Templo de Salomão, em São Paulo, o Bispo Renato Cardoso falou da história de Davi durante a Reunião do Encontro com Deus realizada em 28 de agosto, às 9h30. Durante o encontro, o Bispo considerou que “todo mundo tem um ‘gigante’ em sua vida, pelo menos um” e outras pessoas parece que têm “um ‘exército de gigantes’”. Segundo a Bíblia, Golias tinha quase três metros de altura. Guerreiro desde a mocidade e armado até os dentes, ele desafiava o povo de Israel diariamente – o que fez insistentemente, pela manhã e à tarde, por 40 dias. Em vez de uma batalha colossal, a sugestão dele foi lutar com apenas uma pessoa e a que perdesse serviria ao vencedor.
Contudo quase todos os homens recusaram a disputa com o gigante, porque “os olhos deles viam as armas, a capacidade e o tamanho daquele homem. Davi, porém, teve um olhar diferente, espiritual, que é como você tem que enxergar seu problema”, orientou o Bispo.
GIGANTINHO OU GIGANTÃO
O Bispo observou ainda que muitos tratam um problema financeiro “como um problema de inflação, de desemprego, de mercado”, ou seja, como algo normal. “Quando você começar a enxergar seu problema financeiro como um espírito de miséria que vem contra você, um ‘gigante’ que lhe impõe um problema financeiro desde quando você nasceu, desde o seu pai ou sua mãe, quando você enxergar isso e se levantar contra isso espiritualmente, então, você vencerá esse ‘gigante’. Enxergue essa doença como afronta à Palavra de Deus que diz ‘eu sou o Senhor que te sara’ (Êxodo 15.26); veja essa depressão como afronta à Palavra de Deus que garante que o Espírito de Deus é o Espírito de alegria”, acrescentou.
A arma de Davi era o nome do Senhor e tudo que ele podia carregar era uma funda, que usava para atirar pedras. “Saul tentou dar a ele uma armadura, uma espada, mas Davi era um menino. A funda representa aquilo que nós já temos. Deus não espera que você tenha ou alcance uma coisa que ainda não tem para que Ele, depois, o use e o abençoe: Ele quer usar você com o que você tem agora. O que você sabe fazer? O que você pode fazer? Não fique caindo naquela história de ‘você não tem amigos para te ajudar’, ‘ah, se você tivesse pelo menos um ‘xis’ de dinheiro’, ‘alguém para te dar um emprego’”, disse.
Segundo o Bispo, é importante aprender a não olhar para o tamanho do problema, mas para o tamanho de Deus. “Não fique se enchendo de palavras de morte, de destruição e de fracasso que chegam a seus ouvidos: olhe para Deus. É impossível Deus não honrar o nome dEle. Ele só precisa de alguém que queira ter vitória não apenas para resolver seus problemas. Deus quer pessoas que deem honra ao nome dEle”, afirmou.

UM DE CADA VEZ
O barbeiro Alexandre Quintiliano de Lana, (foto abaixo) de 25 anos, é filho da podóloga Cristina Quintiliano, de 46 anos. Ele conta que cresceu na Igreja, mas se afastou da Presença de Deus aos 16 anos. “O mundo parecia divertido, em que tudo era perfeito e em que as pessoas eram felizes. Comecei a beber, a fumar maconha, skank e cigarro, a tomar ecstasy, usar cocaína e a baforar lança-perfume. Ao fazer isso, perdi empregos, duas barbearias e também o respeito das pessoas, a credibilidade e a confiança dos meus pais”, explica.

Não demorou para que ele começasse a ter surtos psicóticos. “A primeira vez foi em uma avenida: ouvi uma voz que falava que eu me jogasse na frente de um ônibus. Tive de me agarrar a um poste para não me matar. A segunda vez foi em casa. Não lembro de nada, mas minha mãe disse que eu estava com uma lâmina na mão e com o dedo jorrando sangue”, detalha.
“Para os especialistas, eu tinha de ser medicado para ser controlado e tentar ter uma vida normal. Passei por internações em alas psiquiátricas e, na segunda vez, o médico disse que, se eu tivesse outro surto, nunca mais voltaria ao normal.”
Mas o problema não parou aí. Depois da morte do pai, em 2020, Alexandre passou por mais três internações para cuidar da saúde mental. “Na penúltima vez, fiquei internado no hospital, mas eles não quiseram ficar comigo e tive de ir para uma clínica. No entanto, minha mãe nunca deixou de jejuar e fazer correntes de oração.”
Dentro da clínica, ele passou a orar, a ler a Bíblia e a fazer propósitos. Ele também pedia que a mãe lhe desse a água consagrada. “Ao sair, fui direto para a Igreja e, obedecendo à Palavra de Deus, tive meu encontro com Ele, mas o principal foi receber o Espírito Santo”, conta. Segundo ele, os maiores “gigantes” que precisou vencer foram as vozes que vinham em sua cabeça, a dor do luto pela morte do pai e as palavras que ouviu de que teria de aceitar tomar remédios para o resto da vida.
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