A importância do perdão para quem dá e ao que recebe

Recentes cenas exibidas na novela Topíssima, da Record TV, abordaram este tema. Acompanhe

Imagem de capa - A importância do perdão para quem dá e ao que recebe

“Errar é humano”. Quem nunca ouviu esta frase, e até a usou, tentando justificar inclusive os próprios erros. De fato, por ser imperfeita, o falhar é inerente à natureza humana. E diante dessa característica, ser perdoado é o que todo mundo almeja.

Pedir e receber o perdão de alguém, ou até mesmo recebê-lo, sem nem ao menos termos pedido, não apaga o erro cometido, mas – certamente – traz paz para um recomeço.

Recentemente, foram exibidas na novela Topíssima, transmitida de segunda a sexta-feira, às 19h45, pela Record TV, algumas cenas que retratam o efeito do perdão.

O personagem Vitor, após ter causado tanto mal a diversas pessoas, inclusive ao próprio amigo de infância – Rafael – com quem viveu na mesma casa e até incriminá-lo injustamente, teve – enfim – a sua farsa descoberta.

Porém, mesmo tendo sido tão prejudicado por aquele que se dizia “amigo”, Rafael reagiu de maneira contrária àquela situação.

Assista no vídeo abaixo a cena:

Mas, se Vitor viu o amigo Rafael reagir de modo benevolente, o mesmo não aconteceu quando – mesmo arrependido e ciente das consequências que seus erros lhe trouxeram -, pediu perdão aos pais de Jandira, a jovem com quem namorava e a incentivou a fazer um aborto, o que causou a morte dela. Ao ser julgado e condenado à prisão, Vitor se virou para a mãe da menina, Madalena, ainda no tribunal, e lhe pediu perdão. Porém, recebeu dela uma resposta curta e grossa, de que não o perdoaria.

Reveja a cena:

Mas, por que parece ser tão mais difícil quando somos nós quem precisamos perdoar?

É dando que se recebe

Muitos não perdoam àqueles que lhe fizeram mal, por acharem que, desta maneira, lhes punirá. Mas, o efeito é justamente o contrário do imaginado. Pois, quem não perdoa, também fica preso em uma “cela” emocional.

Considere o trecho da “Oração do Pai Nosso”, que fala sobre perdão:  “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores…”

Sabendo da inclinação humana para não perdoar, Deus condicionou o recebimento do perdão Divino. Ou seja, só somos perdoados por Ele, se também perdoamos àqueles que erram conosco.

Ainda que o erro cometido pelo próximo tenha causado uma dor imensa e/ou uma perda irreparável e, aparentemente, imperdoável.

Liberando o perdão

Maria de Fátima Faria (foto ao lado), de 49 anos, sabe muito bem o quanto é difícil perdoar em situações em que houve a perda de alguém que se amava.

Onze anos atrás ela recebeu a notícia que nenhuma mãe merecia: a de que seu filho, na época com 20 anos, havia sido baleado e morto.

Receber a notícia foi muito doloroso, sem explicação. Perdi o chão”, relembra.

Diante daquela dor, ela pensou em não perdoar. Contudo, algo a fez repensar. “Entendi que precisava liberar perdão para obedecer ao que o Senhor Jesus havia ensinado. E, a partir dali, perdoei”, conta.

Maria reconhece que a maior beneficiada com esta atitude foi ela mesma. “Hoje tenho paz, não fico presa ao passado, porque vi que esse sentimento de mágoa não me levaria a lugar nenhum e, sim, me faria sofrer ainda mais”, concluiu.

Como perdoar?

Esta tem sido a dúvida de muitas pessoas, por acharem que o perdão é algo que se sente primeiro, para depois conseguir dar.

Recentemente, o Bispo Edir Macedo gravou um vídeo respondendo este questionamento de uma internauta.

O Bispo compartilhou uma experiência que viveu, na década de 90, período em que a Universal sofreu intensas perseguições.

Diante das traições de pessoas muito próximas, o Bispo recorda que o Espírito Santo lhe mostrou o quanto ele estava se inclinando a guardar mágoas daqueles que o traíam e caluniavam, e o alertou que era isso que o diabo queria. “O diabo queria que eu me inclinasse para o ódio e a mágoa, para que eu não tivesse perdão e a minha vida fosse fracassada”, explica.

Então, sabendo que o coração é enganador, o Bispo conta como agiu daquele momento em diante.

Assista no vídeo abaixo o que o Bispo Macedo fez para perdoar essas pessoas:

Comunhão com Deus

Se é impraticável – sem perdão – o relacionamento entre as pessoas, imagine, então, entre o ser humano e Deus?

Perdoar é reconhecer que, na condição de pecadores que somos diante dEle, precisamos também de perdão. E, por isso, perdoamos a quem quer que seja, ainda que esta não seja a vontade do nosso coração.

Mais do que um bom relacionamento com as pessoas, perdoar desenvolve a sua comunhão com Deus.

Não perca os próximos capítulos de Topíssima. Para mais detalhes, acesse o site oficial da novela, clicando aquiReveja as cenas e conheça os personagens.

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Colaborador

Núbia Onara / Foto: Reprodução