A filha que você pensa que é e a que você pode ser

Muitas mulheres afirmam que são filhas de Deus, mas não têm o menor resquício de DNA Divino. Como mudar isso?

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Só o nascimento espiritual e, consequentemente, o recebimento do Espírito Santo caracterizam aquelas mulheres que são filhas de Deus. Bem antes disso, ainda na concepção, o feto recebe características genéticas vindas do pai e da mãe. Depois do nascimento, com o passar do tempo, algumas semelhanças entre os pais e a criança são cada vez mais fáceis de serem observadas. Além disso, a criança passa a reproduzir os bons exemplos dos pais.

De modo semelhante, as mulheres que são nascidas de Deus se tornam mais parecidas com Ele à medida que se submetem à Sua voz e, por terem o Seu Espírito, têm condições e forças para enfrentar o que for. Muitas mulheres afirmam que são filhas de Deus, mas elas não têm o menor resquício de DNA Divino. De duas, uma: ou são espiritualmente orgulhosas ou pouco conhecem a própria realidade espiritual, que denuncia e atesta a falta de identidade celestial.

Recentemente, a colunista Viviane Freitas abordou o tema durante a programação que vai ao ar pela Rede Aleluia. Viviane observou que “muitas mulheres afirmam que são filhas de Deus, mas a conduta delas não condiz com isso.” Segundo Viviane, “elas não têm o caráter de Deus: são pessoas facilmente frágeis, sentimentais, têm dificuldade de perdoar, não gostam de ouvir a verdade, guardam traumas, são egoístas, amadoras de si mesmas, invejosas, etc.”

O QUE SUAS ATITUDES FALAM A SEU RESPEITO?
Para trazer clareza ao assunto, ela explicou que cada uma de nós foi gerada pelo nosso pai biológico e, “por conta disso, temos semelhança com nosso pai. Pai é o que gera, quem gera provoca nascimento, dá a origem”. Ela ainda pontuou que muitas pessoas têm a opinião de que Deus é seu Pai, “até dizem e pensam que Deus é seu Pai, mas sua vida não condiz com a semelhança de Deus”.

E você, leitora: o que sua própria vida, suas reações, suas atitudes e seu jeito dizem a seu respeito? Em João 8.38, podemos ler que o Senhor Jesus, o Deus-Filho, em poucas palavras demonstra algo íntimo sobre Pai e Filho, que é a convivência, a intimidade, o pertencimento à mesma família: “Eu falo do que vi junto de meu Pai, e vós fazeis o que também vistes junto de vosso pai”. Muito mais do que falar do que viu, o Próprio Senhor Jesus era o que transparecia – Ele não apenas falava do que via junto a Deus, como Sua vida O glorificava.

Quando uma pessoa tem o Espírito de Deus, isso é visível. “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.” (Gálatas 5.22). Agora, na ausência dessas características, outros sinais são facilmente encontrados: “Porque as obras da carne são (…): prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas (…).” (Gálatas 5.19-22).

HERANÇA ESPIRITUAL
A mulher que chama a Deus de Pai busca ter um coração como o Seu e não atender às próprias vontades. Ao se submeter à Sua Voz, ela prova de Sua herança espiritual. Apesar desse privilégio estar disponível a todas que queiram, isso não é para todo mundo. As filhas de Deus honram ao Pai (Malaquias 1.6) e, dia após dia, se tornam uma só com Ele (João 10.30), não porque são perfeitas, mas porque realmente O amam e se dispõem a obedecê-Lo.

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Colaborador

Flavia Francellino / Foto: getty images