A fé de uma mãe e a luta contra um câncer agressivo

Saiba como Cláudia de Assis usou a fé para vencer a doença enfrentada pela filha

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A autônoma Danyele Cristine Barreto da Costa, de 22 anos (foto acima), sentiu faltar o chão debaixo dos seus pés ao ser diagnosticada com um câncer agressivo e já em estágio avançado em sua perna direita. Tudo começou em 2017, quando a jovem notou a presença de um caroço na panturrilha. Ela acreditou que se tratasse de uma picada de inseto e ignorou a lesão. A perna dela, porém, começou a doer e inchou bastante, a ponto de impedi-la de andar.

Ela foi levada ao hospital para a realização de exames. O diagnóstico a deixou apavorada: Danyele estava com um tumor maligno no osso da perna, um osteossarcoma, que já estava em estágio avançado e já tinha afetado os músculos e nervos do membro.

“Tive muito medo. Fiquei realmente apavorada. Parecia que tinha uma bola na minha perna. Eu só pensava na minha filha, que tinha apenas um mês de vida. ”, disse a jovem.

Os médicos iniciaram imediatamente o tratamento de quimioterapia (medicamentos anticancerígenos usados para destruir as células tumorais). Depois da terceira sessão, Danyele ficou muito debilitada com os efeitos colaterais das substâncias medicamentosas. Ela perdeu peso e teve queda de cabelo.

Os médicos aconselharam a amputação de parte da perna. O procedimento foi realizado em março de 2018 e, ainda assim, havia grande risco da doença se espalhar para outros órgãos, principalmente para os pulmões. Dessa forma, novas sessões de quimioterapia seriam necessárias.

O uso da fé nos momentos mais difíceis
A mãe de Danyele, Cláudia Cristina de Assis, autônoma, de 48 anos (foto acima), contou que já tinha certeza de que a filha sobreviveria a todo esse desafio. Ela já frequentava a Universal e tranquilizava a filha a
todo momento.

Cláudia lutou para que a doença da filha não se espalhasse para outros órgãos. Não demorou para ela reconhecer o poder da fé. “Apelei para Deus, levava a Danyele de muletas comigo para a Igreja e juntas fizemos a corrente de cura às terças-feiras e o tratamento da água consagrada aos domingos. Ela bebia a água e se ungia com ela durante toda a semana. Determinei que o câncer não passaria para os pulmões nem para lugar nenhum. Eu queria a minha filha viva e curada.

A mãe se recorda de uma oração que fez antes de sair de casa para ir à Igreja em que pediu a Deus que enxergasse sua filha por meio dos olhos do pastor.

“Nesse dia, o homem de Deus chamou os doentes em frente ao Altar, todos receberam orações, mas minha filha foi chamada no Altar e o pastor determinou que o câncer secaria. Ali se fortaleceu a certeza de que não estávamos sozinhas e de que Deus era conosco”, afirmou.

Um mês depois, Danyele passou por uma bateria de exames e ficou comprovado que ela estava curada. Ela foi dispensada pelos médicos de continuar a quimioterapia.

Para Danyele, a fé, as orações e o apoio da mãe foram fundamentais para sua cura. “A fé da minha mãe despertou a minha e aquele medo que eu sentia deu lugar à certeza da minha cura. As palavras dela afirmando que tudo ficaria bem me fortaleceram em muitos momentos”, disse.

Curada e usando uma prótese, Danyele tem uma vida saudável. Ela participa ativamente do desenvolvimento de sua filha e conta sempre com a companhia de sua mãe. A família segue usando a fé em favor da saúde de todos seus integrantes, por meio do tratamento da água consagrada.

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Colaborador

Kelly Lopes / Mídia FJU e Arquivo Pessoal