6 coisas que os influenciadores digitais não lhe contam
Dinheiro, depressão e robôs. O mundo dos influencers
Neymar é jogador de futebol. Ariana Grande é cantora. Caio Castro é ator. Kylie Jenner é modelo. Mas a verdade é que uma parte muito grande do lucro dessas celebridades não vem de suas “profissões oficiais”. Todos eles – e muitos outros – faturam milhões de reais exercendo a função de “influenciadores digitais”.
A expectativa é que até 2022 os influenciadores digitais lucrem R$ 60 bilhões.
Eles exercem grande poder na internet, influenciam os gostos e hábitos de milhões de pessoas. Mas não te contam tudo. Seguem 5 fatos que eles preferem esconder:
1- As postagens são pagas
Sabe aquele relógio bonito que o Neymar exibe na foto? Ou aquela viagem encantadora que Caio Castro recomenda? Ou ainda o restaurante, a roupa, o celular, a bebida, o filme… Hoje em dia quase tudo o que os famosos indicam nas redes sociais, está sendo indicado, porque a postagem é paga. Ou seja, é propaganda.
O Portal HopperHQ publicou uma pesquisa com os valores que cada artista cobra, em média, por postagem. Veja alguns casos:

Todos eles têm direito de fazer propaganda. Mas, se ficasse claro que as indicações são pagas, os seguidores confiaram tanto nelas?
2- Apesar de propagandas, não são regulamentadas
Todo comercial segue regulamentação do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). Exceto na internet.
O Conar supervisiona todos os meios de comunicação: televisão, rádio, cinema e revistas, por exemplo. Mas é muito mais difícil supervisionar a internet. Assim, nem sempre as propagandas estão dentro da lei. É possível que elas sejam abusivas, racistas, violentas, exibidas em horários impróprios.
Um exemplo aconteceu recentemente com a cantora Anitta. Ela fez propaganda de uma cerveja no Instagram. Todavia, a propaganda foi exibida para menores de idade sem recomendações obrigatórias como “produto para maiores de 18 anos” e “beba com moderação”.
Ela foi notificada pelo Conar e apagou a publicidade. Mas quantos jovens já não haviam sido influenciados?
3- Existem muitos robôs
Sabe aquele cantor com 200 milhões de seguidores? Provavelmente, muitos deles são robôs – ferramentas fantasmas criadas por empresas que cobram para impulsionar o número de seguidores, curtidas, compartilhamentos.
O uso de robôs é tão grande na internet que até mesmo eles se tornaram influenciadores. É o caso de Lil Miquela (foto ao lado, com Maísa). Sua conta não admite que a influenciadora não existe. Mas a BBC dos Estados Unidos revelou que ela é uma personagem criada por computador.
Ela possui mais de 1,6 milhões de seguidores, faz propaganda e opina sobre política e questões sociais. Evidentemente, sempre a mando da empresa que a controla e quer lucrar.
4- Influenciadores colaboram para o aumento da depressão
A vida maravilhosa exibida nas redes sociais, mesmo sendo falsa e paga, colabora para a depressão dos seguidores. De acordo com pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia (Estados Unidos), isso acontece porque seu cérebro, em certo nível, acredita que aquelas pessoas estão mais felizes do que você.
Já os pesquisadores da Universidade de Strathclyde (Reino Unido), Ohio (Estados Unidos) e Iowa (Estados Unidos) também revelaram que as pessoas costumam se comparar esteticamente com selfies alheias, gerando um sentimento negativo de desapontamento consigo mesmas. São os influenciadores derrubando a autoestima de seus seguidores.
5- Prática gera medo, ansiedade e isolamento
Um estudo realizado pela Real Sociedade de Saúde Pública do Reino Unido e pela Universidade de Cambridge (Inglaterra) revelou que, além dos problemas de autoestima e depressão, as postagens das redes sociais também são capazes de estimular a violência e o assédio digitais.
Ademais, ver que todos estão sempre em viagens, passeios, festas e entre amigos multiplica o sentimento de que o internauta está sozinho, isolando-o ainda mais do mundo. Para completar, ver todos esses eventos sociais e não estar neles gera medo de ser excluído pela sociedade.
6- A propaganda é uma guerra
Recentemente a BBC dos Estados Unidos publicou uma entrevista com Jessica Zollman. Ela foi a quinta contratada do Instagram e a 95ª usuária registrada, ainda em 2011. Seu conhecimento interno sobre a rede social a levou a ser uma das maiores influenciadoras digitais.
“Embarquei numa viagem bonita e misteriosa, em que ganhava uma quantia realmente impressionante de dinheiro”, contou.
Isso durou quatro anos. E aí as redes sociais ficaram cheias de influenciadores.
As empresas, evidentemente, procuram sempre pagar para o influenciador que gera bons resultados cobrando menos.
“Eu tive que diminuir meus valores. Eu tive que trabalhar duas vezes mais por duas vezes menos (dinheiro)”, revela Zollman.
O excesso de trabalho para manter seus seguidores e patrocinadores a levaram à exaustão mental, inclusive fazendo-a precisar de remédios para se manter ativa. Antes que a depressão a dominasse, ela abandonou a carreira de influenciadora.
Por fim, especialistas revelam que esse processo acontece com milhares de influenciadores no mundo inteiro, mas nem todos conseguem abrir mão da fama.
Quem te influencia?
“Vivemos na era do Facebook, Instagram, WhatsApp, Telegram e outras redes sociais que predominam em todo o mundo”, como afirma a escritora Núbia Siqueira.
Em todas essas redes sociais existem pessoas chamadas de “influenciadoras digitais”. Como explicamos acima, mas nem todas essas influências são boas.
“Desde o início, a arma mais eficaz de Satanás foi o engano, e ele encontra nas mídias sociais um campo fértil para usar sua ferramenta mais destruidora”, afirma Núbia. “Não podemos nos esquecer que o diabo é o pai da mentira, e como autor dela, basta alguns minutos para convencer uma pessoa desatenta”.
Conforme ela explica, “os imprudentes acreditam em tudo que veem, ouvem ou leem, e por conta disso, são facilmente influenciados. Contudo, os prudentes avaliam e pesam tudo, como ensina a Palavra de Deus”.
Se você, como tantas outras pessoas, precisa ser mais prudente com as redes sociais, clique aqui e leia o artigo completo de Núbia Siqueira, com dicas bíblicas de como agir diante de influenciadores digitais.
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