A importância da Santa Ceia do Senhor

A cerimônia celebra o maior sacrifício que foi realizado por Jesus Cristo em favor da Humanidade

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Um dos momentos mais importantes da vida do Senhor Jesus e dos cristãos está descrito na Bíblia Sagrada: a Santa Ceia do Senhor. Ela representa o ato de celebrar e de fazer parte do maior e mais poderoso sacrifício que foi realizado por Jesus Cristo por amor a todos nós.

O sangue de Cristo, simbolizado pelo cálice, garante a vitória de todos os cristãos e representa a nova aliança com Ele. Já o corpo de Cristo, representado pelo pão, foi massacrado durante a Sua crucificação para que o nosso corpo não tivesse que ser pregado na cruz.

As Escrituras Sagradas relatam este momento no Evangelho de Mateus, capítulo 26, versículos 26 a 28: “Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o e o deu aos seus discípulos, dizendo: Tomem e comam; isto é o meu corpo. Em seguida tomou o cálice, deu graças e o ofereceu aos discípulos, dizendo: Bebam dele todos vocês. Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados.”

Participar da Santa Ceia é algo muito sério e deve ser praticado com reverência e, principalmente, com consciência. Mas, infelizmente, muitas pessoas ainda não entendem a importância desta cerimônia e participam dela mesmo vivendo no pecado, sem a intenção de abandoná-lo, como se a prática das atitudes erradas fossem aceitáveis.

A Santa Ceia deve ter a participação de todos que decidem entregar suas vidas para o Senhor Jesus. No Evangelho de João, Jesus deixa claro isso ao dizer: “Eu digo a verdade: Se vocês não comerem a carne do Filho do homem e não beberem o seu sangue, não terão vida em si mesmos. Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Da mesma forma como o Pai que vive me enviou e eu vivo por causa do Pai, assim aquele que se alimenta de mim viverá por minha causa. Este é o pão que desceu dos céus. Os antepassados de vocês comeram o maná e morreram, mas aquele que se alimenta deste pão viverá para sempre.” (João. 6.53-58).

O ato da Santa Ceia traz renovo e forças para todo cristão e para aqueles que querem uma mudança de vida, mas lembrando que “a Santa Ceia é oferecida a todos, mas não é permitida para todos. Ela é somente para os da família de Deus, para os que fazem parte do corpo do Senhor Jesus. Antes de participar dela eu preciso me examinar e avaliar se estou em condições para isso”, explicou recentemente o Bispo Edir Macedo em uma de suas reuniões.

Santa Ceia no lar
Sabendo da importância da Santa Ceia, a Universal realiza mensalmente essa cerimônia. Contudo, por causa da prevenção ao contágio do novo coronavírus, as reuniões na Universal não estão sendo realizadas de forma presencial.

Como a maioria da população permanece em isolamento social, a Universal realizou, no dia 25 de março, a primeira Santa Ceia que não foi realizada dentro das igrejas, mas que foi transmitida pelas redes sociais e canais de TV e rádio da Universal. Em São Paulo, a transmissão ocorreu diretamente do Templo de Salomão em três horários: às 10 horas, ao meio-dia e às 20 horas.

Milhares de membros em todo o Brasil participaram do corpo e do sangue de Cristo dentro de seus próprios lares, como foi o caso da estudante de Direito Kathlyn Tainá Pessoa Novais, (foto abaixo) de 18 anos, e de sua família. Ela relata que desde pequena frequenta a Universal com toda a sua família. Seus avós são obreiros, sua mãe é evangelista e ela é colaboradora e está se preparando para ser obreira.

Kathlyn explica que nunca viveu uma situação em que teve de ver as portas da Igreja fechadas para reuniões. Entretanto ela afirma que esse fato não impediu sua família de participar da Santa Ceia. “No começo achei um pouco estranho não ir à Casa de Deus para participar da Ceia, porém apresentamos o nosso melhor também em casa.”

A estudante se preparou para a cerimônia da mesma forma como sempre fez: engomou seu uniforme de colaboradora e se reuniu com a mãe e a irmã mais nova na sala em frente à TV. “Tenho certeza de que depois desse santo culto em meu lar houve renovação”, diz.

Kathlyn ressalta que não vê a hora de retornar à Igreja. “Podemos buscar a Deus em casa, mas nada se compara ao fato de estar na Casa do meu Pai”, conclui.

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Colaborador

Maiara Máximo / Fotos: Cedidas e Blad Meneghel