Nada a Perder foi responsável por metade da bilheteria do cinema nacional em 2018

Cinebiografia que conta a história do Bispo Edir Macedo vendeu mais de 12 milhões de ingressos no País

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O longa-metragem Nada a Perder foi responsável pela metade da bilheteria do cinema nacional em 2018. A cinebiografia que conta a história e a trajetória do Bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal, vendeu mais de 12 milhões de ingressos no Brasil. É a maior bilheteria do cinema no País.

O filme, baseado na trilogia de livros de mesmo nome, mostra, entre outros temas, como foi a compra da Record, o panorama político da época e a perseguição midiática e religiosa que culminou na prisão do Bispo Macedo.

De acordo com o relatório do site Filme B, dedicado ao mercado cinematográfico nacional, divulgado recentemente por outras mídias on-line, em 2018, o cinema brasileiro vendeu 29,9% mais ingressos do que no ano anterior. Ao todo, 24 milhões de ingressos de filmes nacionais foram vendidos no ano passado.

Liderança de rankings
Nada a Perder aparece na liderança de diversos rankings. Por exemplo, números de sessões, tempo de permanência em cartaz e participação de mercado entre os filmes brasileiros lançados em 2018. As informações são da Agência Nacional do Cinema (Ancine) e foram divulgadas em novembro.

O longa ainda aumentou a taxa de ocupação das salas em 2018. Até novembro, a média havia passado de aproximadamente 13% para 21%. O filme foi lançado em 1.161 salas do País.

Milhões de espectadores
A exibição do longa-metragem Nada a Perder ultrapassou fronteiras e alcançou milhões de espectadores em mais de 90 países, como ocorreu recentemente em algumas nações do continente africano, por exemplo. Para alcançar o maior número possível de pessoas, ele foi traduzido para mais de 20 idiomas.

Cinema Solidário
Pela primeira vez na história do cinema brasileiro, uma obra estreou ao mesmo tempo no circuito nacional de salas de cinema e em projetos sociais.

Isso foi possível graças ao projeto Cinema Solidário. O objetivo dessa iniciativa foi levar a superprodução aos lugares mais remotos do Brasil e da Argentina por meio de alguns ônibus, que percorreram inúmeras estradas de
asfalto e de terra.

Graças a essa ação, milhares de pessoas que não têm acesso ao cinema, como as que vivem em periferias, comunidades ribeirinhas e rurais, presídios e unidades socioeducativas, também tiveram acesso à produção. O filme foi exibido também em escolas, orfanatos, casas de repouso, entre outros lugares aos quais o projeto chegou.

Foram seis meses de preparação e mais de 16 equipes de logística. Como resultado, mais de 500 mil famílias puderam assistir ao longa-metragem.

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Colaborador

Redação / Fotos: Cedidas e Divulgação