“Perdoei e pedi perdão àqueles de quem guardava mágoas”

Abusada aos 6 anos, Thainara Silva descobriu que só havia uma maneira de se ver livre de toda a opressão que a acompanhava

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Aos 6 anos, Thainara Rodrigues da Silva sofreu abuso sexual por parte de dois homens da própria família. “O conselho tutelar me tirou de casa e precisei morar em um abrigo para menores até a juíza determinar com quem eu ficaria”, diz a jovem, hoje com 21 anos.

Mas, ao contrário do que imaginava, a vida que lhe esperava dali em diante não seria diferente. “Depois de oito meses voltei para casa e tive de continuar a viver com meus agressores. Fui crescendo e alimentando um ódio tão grande que não conseguia nem olhar para eles. Além disso, meu pai era alcoólatra e toda vez que chegava em casa bêbado espancava minha mãe, o que também alimentava minha raiva por ele.”

O entendimento a libertou

Com o passar do tempo, a raiz daqueles problemas trouxe perturbações para a vida espiritual de Thainara. “De madrugada eu sentava na cama e conversava sozinha. Logo comecei a ver vultos e a ouvir vozes. Quando chegava a hora de todos dormirem tinha medo. Passei a ter pesadelos intensos e não conseguia discernir o que era real ou não. Por conta disso, desenvolvi insônia; muitas vezes ficava a noite toda acordada.”

Foi cheia de opressão e mágoas geradas pelo trauma que sofreu na infância que ela conheceu a Universal. “Cheguei à Igreja aos 13 anos e fui amparada por obreiras que me ajudaram muito. Passei a frequentar as reuniões de libertação e, por meio dos atendimentos, descobri que carregava mágoas dentro de mim e que o caminho era perdoar. E foi o que fiz: perdoei e pedi perdão àqueles de quem guardava mágoas. Entendi que essa atitude quebraria toda maldição que agia em mim.”

Hoje Thainara é auxiliar administrativa e se tornou corajosa, pois tirou forças do próprio passado para seguir adiante. Dona de uma fé admirável, ela afirma: “posso dizer que sou feliz. Tenho um sono tranquilo e um despertar alegre. Tenho o Espírito Santo, que é Quem me dá forças para lutar. Meu pai se libertou do álcool e hoje está na presença de Deus. Faço parte da Obra do Senhor Jesus como obreira, levando a Palavra da fé que um dia me tirou da escuridão.”

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Colaborador

Por Flavia Francellino / Foto: Mídia FJU