Bíblia em 1 ano – Leia o 241º dia

1 Samuel 21 e 22, 1 Coríntios 3 e Ezequiel 1

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“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento…” Oséias 4.6

Conhecer a Bíblia é muito importante para todos nós, especialmente nos momentos mais difíceis de nossas vidas, pois Deus fala conosco por meio de Sua Palavra. O Espírito Santo nos conduz, nos orienta, e quando passamos por tribulações, Ele nos faz lembrar do que está escrito na Bíblia, de uma Palavra de Deus que nos conforte. Mas só nos lembraremos se tivermos conhecimento Dela.

Por isso, elaboramos um plano para que você leia a Bíblia em 1 ano. Se você ainda não começou, comece agora, não deixe para amanhã. Você verá o quanto isso transformará a sua vida.

Se você já está nesse propósito, acompanhe a leitura de hoje.

1 Samuel 21

1. Então veio Davi a Nobe, ao sacerdote e Aimeleque; e Aimeleque, tremendo, saiu ao encontro de Davi, e disse-lhe: Por que vens só, e ninguém contigo?

2. E disse Davi ao sacerdote Aimeleque: O rei me encomendou um negócio, e me disse: Ninguém saiba deste negócio, pelo qual eu te enviei, e o qual te ordenei; quanto aos moços, apontei-lhes tal e tal lugar.

3. Agora, pois, que tens à mão? Dá-me cinco pães na minha mão, ou o que se achar.

4. E, respondendo o sacerdote a Davi, disse: Não tenho pão comum à mão; há, porém, pão sagrado, se ao menos os moços se abstiveram das mulheres.

5. E respondeu Davi ao sacerdote, e lhe disse: As mulheres, na verdade, se nos vedaram desde ontem e anteontem; quando eu saí, os vasos dos moços eram santos; e de algum modo é pão comum, sendo que hoje santifica-se outro no vaso.

6. Então o sacerdote lhe deu o pão sagrado, porquanto não havia ali outro pão senão os pães da proposição, que se tiraram de diante do Senhor, para se pôr ali pão quente no dia em que aquele se tirasse.

7. Estava, porém, ali naquele dia um dos criados de Saul, detido perante o Senhor, e era seu nome Doegue, edomeu, o mais poderoso dos pastores de Saul.

8. E disse Davi a Aimeleque: Não tens aqui à mão lança ou espada alguma? Porque não trouxe à mão nem a minha espada nem as minhas armas, porque o negócio do rei era apressado.

9. E disse o sacerdote: A espada de Golias, o filisteu, a quem tu feriste no vale do carvalho, eis que está aqui envolta num pano detrás do éfode. Se tu a queres tomar, toma-a, porque nenhuma outra há aqui, senão aquela. E disse Davi: Não outra semelhante; dá-ma.

10. E Davi levantou-se, e fugiu aquele dia de diante de Saul, e foi a Aquis, rei de Gate.

11. Porém os criados de Aquis lhe disseram: Não é este Davi, o rei da terra? Não se cantava deste nas danças, dizendo: Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares?

12. E Davi considerou estas palavras no seu ânimo, e temeu muito diante de quis, rei de Gate.

13. Por isso se contrafez diante dos olhos deles, e fez-se como doido entre as suas mãos, e esgravatava nas portas de entrada, e deixava correr a saliva pela barba.

14. Então disse Aquis aos seus criados: Eis que bem vedes que este homem está louco; por que mo trouxestes a mim?

15. Faltam-me a mim doidos, para que trouxésseis a este para que fizesse doidices diante de mim? Há de entrar este na minha casa?

 

1 Samuel 22

1. Então Davi se retirou dali, e escapou para a caverna de Adulão; e ouviram-no seus irmãos e toda a casa de seu pai, e desceram ali para ter com ele.

2. E ajuntou-se a ele todo o homem que se achava em aperto, e todo o homem endividado, e todo o homem de espírito desgostoso, e ele se fez capitão deles; e eram com ele uns quatrocentos homens.

3. E foi Davi dali a Mizpá dos moabitas, e disse ao rei dos moabitas: Deixa estar meu pai e minha mãe convosco, até que saiba o que Deus há de fazer de mim.

4. E trouxe-os perante o rei dos moabitas, e ficaram com ele todos os dias que Davi esteve no lugar forte.

5. Porém o profeta Gade disse a Davi: Não fiques naquele lugar forte; vai, e entra na terra de Judá. Então Davi saiu, e foi para o bosque de Herete.

6. E ouviu Saul que já se sabia de Davi e dos homens que estavam com ele; e estava Saul em Gibeá, debaixo de um arvoredo, em Ramá, e tinha na mão a sua lança, e todos os seus criados estavam com ele.

7. Então disse Saul a todos os seus criados que estavam com ele: Ouvi, peço-vos, filhos de Benjamim, dar-vosá também o filho de Jessé, a todos vós, terras e vinhas, e far-vos-á a todos capitães de milhares e capitães de centenas,

8. Para que todos vós tenhais conspirado contra mim, e ninguém que me dê aviso de que meu filho tem feito aliança com o filho de Jessé, e nenhum dentre vós há que se doa de mim, e mo participe, pois meu filho tem contra mim sublevado a meu servo, para me armar ciladas, como se vê neste dia?

9. Então respondeu Doegue, o edomeu, que também estava com os criados de Saul, e disse: Vi o filho de Jessé chegar a Nobe, a Aimeleque, filho de Aitube,

10. O qual consultou por ele ao Senhor, e lhe deu mantimento, e lhe deu também a espada de Golias, o filisteu.

11. Então o rei mandou chamar a Aimeleque, sacerdote, filho de Aitube, e a toda a casa de seu pai, os sacerdotes q u e estavam em Nobe; e todos eles vieram ao rei.

12. E disse Saul: Ouve, peço-te, filho de Aitube. E ele disse: Eis-me aqui, senhor meu.

13. Então lhe disse Saul: Por que conspirastes contra mim, tu e o filho de Jessé? Pois deste-lhe pão e espada, e consultaste por ele a Deus, para que se levantasse contra mim a armar-me ciladas, como se vê neste dia?

14. E respondeu Aimeleque ao rei e disse: E quem, entre todos os teus criados, há tão fiel como Davi, o genro do rei, pronto na sua obediência, e honrado na tua casa?

15. Comecei, porventura, hoje a consultar por ele a Deus? Longe de mim tal! Não impute o rei coisa nenhuma a seu servo, nem a toda a casa de meu pai, pois o teu servo não soube nada de tudo isso, nem muito nem pouco.

16. Porém o rei disse: Aimeleque, morrerás certamente, tu e toda a casa de teu pai,

17. E disse o rei aos da sua guarda que estavam com ele: Virai-vos, e matai os sacerdotes do Senhor, porque também a sua mão é com Davi, e porque souberam que fugiu e não mo fizeram saber. Porém os criados do rei não quiseram estender as suas mãos para arremeter contra os sacerdotes do Senhor.

18. Então disse o rei a Doegue: Vira-te, e arremete contra os sacerdotes. Então se virou Doegue, o edomeu, e arremeteu contra os sacerdotes, e matou naquele dia oitenta e cinco homens que vestiam éfode de linho.

19. Também a Nobe, cidade destes sacerdotes, passou a fio de espada, desde o homem até à mulher, desde os meninos até aos de peito, e até os bois, jumentos e ovelhas passou a fio de espada.

20. Porém escapou um dos filhos de Aimeleque, filho de Aitube, cujo nome era Abiatar, o qual fugiu para Davi.

21. E Abiatar anunciou a Davi que Saul tinha matado os sacerdotes do Senhor.

22. Então Davi disse a Abiatar: Bem sabia eu naquele dia que, estando ali Doegue, o edomeu, não deixaria de o denunciar a Saul; eu dei ocasião contra todas as almas da casa de teu pai.

23. Fica comigo, não temas, porque quem procurar a minha morte também procurará a tua, pois estarás salvo comigo.

 

1 Coríntios 3

1. E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo.

2. Com leite vos criei, e não com carne, p o r q u e ainda não podíeis, nem tampouco ainda agora podeis,

3. Porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens?

4. Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; porventura não sois carnais?

5. Pois, quem é Paulo, e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes, e conforme o que o Senhor deu a cada um?

6. Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento.

7. Por isso, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.

8. Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho.

9. Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.

10. Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele.

11. Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que está posto, o qual é Jesus Cristo.

12. E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha,

13. A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.

14. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão.

15. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.

16. Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?

17. Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo.

18. Ninguém se engane a si mesmo. Se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio.

19. Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia.

20. E outra vez: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são vãos.

21. Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso;

22. Seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro; tudo é vosso,

23. E vós de Cristo, e Cristo de Deus.

Ezequiel 1

1. E aconteceu no trigésimo ano, no quarto mês, no quinto dia do mês, que estando eu no meio dos cativos, junto ao rio Quebar, se abriram os céus, e eu tive visões de Deus.

2. No quinto dia do mês, no quinto ano do cativeiro do rei Jeoiaquim, 3Veio expressamente a palavra do Senhor a Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote, na terra dos caldeus, junto ao rio Quebar, e ali esteve sobre ele a mão do Senhor.

4. Olhei, e eis que um vento tempestuoso vinha do norte, uma grande nuvem, com um fogo revolvendo-se nela, e um resplendor ao redor, e no meio dela havia uma coisa, como de cor de âmbar, que saía do meio do fogo.

5. E do meio dela saía a semelhança de quatro seres viventes. E esta era a sua aparência: tinham a semelhança de homem.

6. E cada um tinha quatro rostos, como também cada um deles quatro asas.

7. E os seus pés eram pés direitos; e as plantas dos seus pés como a planta do pé de uma bezerra, e luziam como a cor de cobre polido.

8. E tinham mãos de homem debaixo das suas asas, aos quatro lados; e assim todos quatro tinham seus rostos e suas asas.

9. Uniam-se as suas asas uma à outra; não se viravam quando andavam, e cada qual andava continuamente em frente.

10. E a semelhança dos seus rostos era como o rosto de homem; e do lado direito todos os quatro tinham rosto de leão, e do lado esquerdo todos os quatro tinham rosto de boi; e também tinham rosto de águia todos os quatro.

11. Assim eram os seus rostos. As suas asas estavam estendidas por cima; cada qual tinha duas asas juntas uma a outra, e duas cobriam os corpos deles.

12. E cada qual andava para adiante de si; para onde o espírito havia de ir, iam; não se viravam quando andavam.

13. E, quanto à semelhança dos seres viventes, o seu aspecto era como ardentes brasas de fogo, com uma aparência de lâmpadas; o fogo subia e descia por entre os seres viventes, e o fogo resplandecia, e do fogo saíam relâmpagos;

14. E os seres viventes corriam, e voltavam, à semelhança de um clarão de relâmpago.

15. E vi os seres viventes; e eis que havia uma roda sobre a terra junto aos seres viventes, uma para cada um dos quatro rostos.

16. O aspecto das rodas, e a obra delas, era como a cor de berilo; e as quatro tinham uma mesma semelhança; e o seu aspecto, e a sua obra, era como se estivera uma roda no meio de outra roda.

17. Andando elas, andavam pelos seus quatro lados; não se viravam quando andavam.

18. E os seus aros eram tão altos, que faziam medo; e estas quatro tinham as suas cambotas cheias de olhos ao redor.

19. E, andando os seres viventes, andavam as rodas ao lado deles; e, elevando-se os seres viventes da terra, elevavam-se também as rodas.

20. Para onde o espírito queria ir, eles iam; para onde o espírito tinha de ir; e as rodas se elevavam defronte deles, porque o espírito do ser vivente estava nas rodas.

21. Andando eles, andavam elas e, parando eles, paravam elas e, elevando-se eles da terra, elevavam-se também as rodas defronte deles; porque o espírito do ser vivente estava nas rodas.

22. E sobre as cabeças dos seres viventes havia uma semelhança de firmamento, com a aparência de cristal terrível, estendido por cima, sobre as suas cabeças.

23. E debaixo do firmamento estavam as suas asas direitas uma em direção à outra; cada um tinha duas, que lhe cobriam o corpo de um lado; e cada um tinha outras duas asas, que os cobriam do outro lado.

24. E, andando eles, ouvi o ruído das suas asas, como o ruído de muitas águas, como a voz do Onipotente, um tumulto como o estrépito de um exército; parando eles, abaixavam as suas asas.

25. E ouviu-se uma voz vinda do firmamento, que estava por cima das suas cabeças; parando eles, abaixavam as suas asas.

26. E por cima do firmamento, que estava por cima das suas cabeças, havia algo semelhante a um trono que parecia de pedra de safira; e sobre esta espécie de trono havia uma figura semelhante à de um homem, na parte de cima, sobre ele.

27. E vi-a como a cor de âmbar, como a aparência do fogo pelo interior dele ao redor, desde o aspecto dos seus lombos, e daí para cima; e, desde o aspecto dos seus lombos e daí para baixo, vi como a semelhança de fogo, e um resplendor ao redor dele.

28. Como o aspecto do arco que aparece na nuvem no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor. Este era o aspecto da semelhança da glória d o Senhor; e, vendo isto, caí sobre o meu rosto, e ouvi a voz de quem falava.

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Da Redação / Foto: Thinkstock