A atitude da mãe salva a vida da filha

Ainda bebê, a pequena Julya quase morreu, por causa de uma obstrução no intestino. Mas, a mãe, Marília, intercedeu por sua saúde

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Toda mãe fica aflita por não saber o que fazer para aliviar o sofrimento de um filho. Se é recém-nascido, a angústia dela é ainda maior, pois ele não sabe exprimir o que sente.

A dona de casa Marília Cristina Lopes Silva, de 29 anos, viveu esse drama assim que sua filha, Julya Lorrane, nasceu, há seis anos. Todos os dias, a pequena sofria com fortes cólicas abdominais. Contudo, no terceiro mês de vida elas se intensificaram.

Além das dores constantes, a menina passou a não se alimentar adequadamente e a não fazer as necessidades fisiológicas. “Ela tomava leite, mas só vomitava e dormia o tempo todo. Quando eu a pegava no colo, sentia o intestino dela sempre em movimento”, conta Marília.

Poucos dias antes do ínicio dos sintomas, Julya tinha tomado a vacina Rotavírus, indicada para prevenção de gastroenterites provocadas por um tipo de vírus. Os médicos alegavam que os últimos sintomas eram apenas reação à vacina e que, por isso, logo desapareceriam. Entretanto, eles persistiam. “Eu a levava ao hospital, mas os médicos diziam que era apenas uma alergia. Então, voltávamos para casa sem um diagnóstico correto”, lembra a mãe.

Depois de três dias de idas ao hospital, Marília estava cansada de ver sua filha receber apenas uma medicação para o alívio das cólicas. Por isso, concluiu que precisava de uma intervenção de Deus para que o problema
fosse solucionado.

Sem aceitar que aquela situação continuasse, ela colocou a criança debilitada nos braços e foi até uma Universal. Lá, participou das orações e fez um voto com Deus. “Naquele dia, ela já estava pior, sem reação, com a pele até arroxeada. Eu estava revoltada porque não tinha nem o diagnóstico do problema”, conta.

Na ocasião, Marília apresentou sua filha a Deus e pediu para que Ele enviasse um médico que pudesse resolver o problema da menina. “Busquei pela cura dela. Ali eu entreguei a vida da minha filha nas mãos de Deus”, revela.

Assim que saiu da Universal, ela levou sua filha novamente ao hospital, certa de que um milagre aconteceria. Naquele momento, Julya já estava quase falecendo e, por isso, foi levada às pressas para a UTI. Lá, um médico examinou-a e encaminhou-a para a sala de cirurgia. Enfim, o diagnóstico foi revelado: o intestino da menina estava completamente obstruído. “Segundo os médicos, o órgão estava com tantas dificuldades para fazer o movimento após a digestão que chegou a dar um nó. Então, Julya não conseguia digerir nenhum alimento nem fazer suas necessidades fisiológicas”, explica a mãe.

O “nó” no intestino

Esse “nó” que Marília ouviu do médico era a forma popular que ele se referia a uma doença chamada intussuscepção intestinal, também conhecida como invaginação intestinal. Trata-se de um problema que consiste na entrada de uma parte do intestino em outra do mesmo órgão, fazendo com que ele fique obstruído.

Como o bolo fecal fica impossibilitado de passar pelo intestino, a criança apresenta fortes cólicas abdominais, náuseas, vômitos, sangramento e febre. Se não for tratada a tempo, o órgão pode sofrer uma necrose.

É uma patologia atípica, porém, mais frequente em bebês de até nove meses de idade. Em cerca de 90% dos casos, as causas são desconhecidas. Algumas são relacionadas à presença de tumores. Outras, à vacina Rotavírus, mas, nesse caso, a relação é bastante rara: evidências médicas mostram que existe um caso de invaginação intestinal para cada 100 mil crianças vacinadas.

O caso de Julya era um desses raros relacionados à vacina e, por causa da demora no diagnóstico, ela estava prestes a perder seu intestino ou até morrer, já que o órgão estava todo comprometido. Só que Marília havia intercedido pela cura da filha. Por isso, ela acreditava que Deus iria interferir na cirurgia.

Após algumas horas de agonia, a mãe, enfim, ouviu dos médicos que a cirurgia havia sido bem-sucedida e que o intestino tinha sido desobstruído sem que parte dele precisasse ser removido. “Eles disseram que a situação do órgão estava muito complicada e que, por isso, não entendiam como a menina sairia dali com vida. Então, eu me lembrei do voto que havia feito com Deus”, afirma.

Julya permaneceu na UTI apenas para ficar em observação, já que os médicos não sabiam como seria a recuperação dela. Após um mês, ela recebeu alta médica. “Para os médicos, foi uma recuperação bem rápida”, salienta a mãe.

Hoje, aos 6 anos, a menina é saudável, não apresenta nenhuma sequela intestinal e se alimenta muito bem. A atitude de fé da mãe foi fundamental para o diagnóstico da doença, o resultado da cirurgia e o sucesso na recuperação.

A vacina que Julya tomou quando era bebê pode ter ocasionado a doença, mas é importante ressaltar que a ocorrência desse problema não depende do uso de vacinas. Por isso, todo acompanhamento pediátrico da criança deve sempre ser realizado.

Muitas pessoas fazem e recebem orações para tratar doenças incuráveis nas reuniões de cura e libertação da Universal. As correntes acontecem todas as terças-feiras, em todo o Brasil. Veja o endereço da Universal mais próxima clicando aqui.

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Colaborador

Por Janaina Medeiros / Fotos: Demetrio Koch e Arquivo Pessoal