Casos de miocardite crescem entre vacinados contra a Covid-19, nos Estados Unidos
Aumento pode estar relacionado com vacinação ou contaminação com a doença. Entenda
Desde o ano passado, nos Estados Unidos, surgem relatos de casos de miocardite logo após a administração da vacina de imunização contra a Covid-19, especialmente após a segunda dose. Em julho de 2021, a Anvisa publicou nota sobre e alertou que as vacinas relacionadas a esta condição são a da plataforma de RNA mensageiro (RNAm), como as da Pfizer e da Moderna.
A miocardite é uma inflamação no coração que pode surgir como complicação durante diferentes infecções no organismo. Os sintomas são, por exemplo, dor no peito, tontura, batimento cardíaco irregular, falta de ar e cansaço excessivo.
Risco maior, mas sintomas leves
Em artigo publicado no site do Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês), em 2020 o número de internações de miocardite foi 42,3% maior do que em 2019. Em todas as idades, o risco da doença foi quase 16 vezes maior para pessoas com COVID-19 em comparação com aquelas que não estão infectadas. Já em crianças, o risco de miocardite é 37 vezes maior nas infectadas com menos de 16 anos.

Apesar dos casos, outros estudos também sugerem que este é um evento adverso raro e a maioria (mais de 90%) com sintomas leves. Por isso, a Academia Americana de Pediatria orientou responsáveis a ficarem atentos às reações após a vacina. O ideal seria que as crianças se resguardem por um período antes de voltar à rotina normal.
As agências reguladoras americanas e brasileiras recomendam a continuidade da imunização com a vacina da Pfizer, dentro das indicações descritas em bula. Afinal, até o momento, os benefícios superam os riscos.
Também recomenda aos profissionais de saúde que fiquem atentos e perguntem às pessoas que apresentarem sintomas se elas foram vacinadas, especialmente com a Pfizer. Caso apresentem sintomas como dor no peito, falta de ar e palpitações, devem procurar atendimento médico imediato.
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