Um relacionamento de idas e vindas
Clesia e Izaac desejavam ter um casamento diferente do de seus pais, mas viviam sucessivos fracassos e decepções em suas tentativas
Agressões, ofensas e ausência de carinho eram a base do lar desestruturado em que a empresária Clesia Cardoso, de 44 anos, cresceu. Quando observava o casamento dos pais, ela conta que pensava em fazer diferente em sua vida amorosa: “quando encontrasse alguém para me casar, ele não seria igual ao meu pai, não me trairia, iria me tratar bem e eu nunca seria fraca como a minha mãe”.
Na adolescência, ela saía todas as noites em busca de algo para suprir sua carência. Aos 15 anos, Clesia conheceu Izaac Cardoso, hoje empresário de 44 anos, que também vinha de uma relação familiar conturbada: “tínhamos uma mesa farta, mas não havia paz, alegria, compreensão, união ou amor”, conta. Além das baladas, Izaac chegou a se envolver com drogas, bebidas, vício em jogos de azar, roubo, brigas e foi preso três vezes.
Quando iniciaram o namoro, eles não tinham nenhuma referência. “Procurava nele o amor e o carinho que não tinha dos meus pais, mas estava enganada e sofri muito mais”, relata Clesia. Com três anos de relacionamento ela engravidou e, para sua decepção, ele a trocou por outra mulher.

Depois do nascimento do bebê, Izaac e Clesia se envolveram outra vez e logo estavam esperando o segundo filho, mas ela foi abandonada novamente, mas, desta vez, a situação era pior: outra mulher também estava grávida de Izaac e ele as deixou por uma terceira pessoa.
Da rejeição ao Altar
Com dois filhos e sozinha, Clesia se sentia humilhada, decepcionada e a pior das mulheres, até que conheceu a Universal quando assistia à televisão. Ela explica que já se sentiu aliviada no primeiro dia em que foi à Igreja, pois encontrou a paz que sempre desejou. Clesia logo se batizou nas águas e passou a fazer correntes e propósitos.
Embora Clesia ouvisse falar de Deus, ela ainda não O conhecia e, por isso, agia de forma errada diante dos problemas. Nessa época, ela reatou com o pai de seus filhos e achou que daquela vez a relação seria diferente. “Um dia, orei pedindo para Deus mudá-lo e Ele falou no meu íntimo que, se nem eu tinha mudado, como eu queria que o Izaac mudasse? Então decidi me entregar de fato e de verdade”, afirma. Ao receber o Espírito Santo, ela lembra que descobriu “o que era ser amada de verdade”.
Em 2002, Clesia foi ousada na fé: “falei para Deus que se o Izaac não mudasse eu entraria o próximo ano sozinha, mas aquele homem eu não queria mais”. Um mês foi o tempo que passou até que Izaac decidisse ir à Igreja, depois de ver a mudança de Clesia. Ele também se batizou nas águas e recebeu o Espírito do Amor e, em dezembro daquele ano, eles se casaram com a bênção de Deus diante do Altar.
De fato, ela disse adeus àquele homem que outrora a havia feito sofrer. O novo Izaac a valorizava como mulher, a tratava bem e a amava como nunca amara antes. “Hoje, a fidelidade, o respeito e o carinho mútuo falam por nós”, diz Clesia. Izaac completa dizendo: “nossa vida amorosa é uma maravilha e nossa família é abençoada”.
Clesia, Izaac e os três filhos vivem em um lar com amor, respeito e união, o que foi possível depois que aprenderam a priorizar a Deus e a importância de se casar com a bênção dEle.
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