É de se espantar as muitas histórias que ouvimos sobre Saul. E, sempre que tal assunto paira no ar, é impossível não nos questionarmos: o que leva uma pessoa que fora, outrora, escolhida a dedo, se corromper de forma tão brusca?

Os fatos não mentem. A decadência de Saul é um espelho a ser posto em frente a cada pessoa. Afinal, as mesmas falhas que o filho de Quis manifestou, nós, meros mortais, estamos sujeitos todos os dias.

Por isso, leitor, não se engane. Grandes responsabilidades são almejadas por muitos, mas a capacidade de permanecer intacto, sem se corromper com o poder, é tarefa árdua e bem executada por poucos.

Portanto, diga você: a maldade de Saul já estava escondida em seu interior ou nasceu pelo apego à posição de rei? Mocinho ou vilão?