Como ser um bom soldado de Cristo

Milhares de voluntários e membros da Universal são consagrados a participantes do Exército de Cristo em evento especial

No dia 27 de novembro aconteceu a Consagração dos Bons Soldados de Cristo, encontro que reuniu bispos, pastores, esposas de pastores, levitas, obreiros, colaboradores, CPOs (participantes do Curso Preparatório para Obreiros) e voluntários dos 17 grupos que mantêm ações sociais em todas as Igrejas Universal. No Templo de Salomão, em São Paulo, ele foi conduzido, a partir das 9h30, pelo Bispo Renato Cardoso.

O evento fez referência ao versículo 2 Timóteo 2.3, que diz: “Tu pois, sofre as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo”. Vale ressaltar que nenhum soldado é escolhido de maneira aleatória. Se humanamente é preciso que haja boa condição para ser um soldado, espiritualmente, embora a capacidade venha de Deus, a entrega de vida depende de cada um. Daí a necessidade da consagração.

Recentemente, o Bispo Renato falou da carta enviada pelo apóstolo Paulo a Timóteo, líder da Igreja em Éfeso. De acordo com Paulo, ao fazer parte de um Exército de cunho espiritual, o soldado trava uma guerra no mesmo nível. O Bispo fez o seguinte comentário: “o contexto geral do conselho é que a guerra espiritual, a luta que nós passamos para preservar a nossa Salvação e trazer outras pessoas para a Salvação, é marcada por aflições. Todos nós temos nossas lutas pessoais, na família, na saúde, existem tentações, dúvidas e decisões a tomar. São guerras e mais guerras todos os dias, mas não podemos sucumbir”.

É preciso ter força espiritual. “O soldado que não é forte não dura muito no campo de batalha. Como bom soldado de Cristo, nós temos que suportar as aflições sabendo quem é o Senhor dos Exércitos e que o Senhor deste Exército já garantiu nossa vitória. Tudo que a gente precisa fazer é não fugir, não retroceder”, ensinou o Bispo.

O ENCONTRO
O Bispo também alertou sobre um inimigo em potencial: a dúvida. “Muitos que um dia serviram a Deus, usaram um uniforme, tiveram um título e ganharam almas acabaram, em algum momento, deixando a dúvida entrar. E, quando a dúvida entra, a fraqueza entra, a pessoa desiste e joga a toalha.”

Certa vez, o Senhor Jesus asseverou: “A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por Ele foi enviado” (João 6.28-29). O Bispo disse que, para que o discípulo permaneça, é preciso não apenas crer, mas continuar crendo nAquele que o enviou. E crer não envolve oscilar ou esmorecer. “Não importa que o decepcionem ou o que aconteça. Se a Obra de Deus é crer, ao duvidar você para de fazer a Obra de Deus. Ele disse que o bom soldado permanece até o fim, luta o bom combate e guarda a boa consciência (2 Timóteo 4.7). O que mantém o soldado de Cristo de pé é guardar sua Fé.”

MOMENTO IMPORTANTE
O supervisor de vendas Joseilton Guilherme Lucena, de 40 anos, frequenta a Universal há cinco anos. “Cheguei após o término de um casamento de 17 anos. Isso aconteceu por causa de vícios em bebidas, drogas, cigarro e jogos de azar da minha parte. Foi um relacionamento conturbado, com brigas verbais e mentiras. Eu trocava minha ex-esposa por amigos, boteco e drogas. Então, chegou um ponto em que ela não aguentou. Fiquei três meses com depressão e pensamento de suicídio e cheguei a dar quatro facadas na minha própria mão”, diz.

Submerso nos vícios, o desejo de suicídio era constante. “Em um desses momentos, liguei a TV e, ao mudar de canal, parei no programa da Universal. O Pastor falou uma Palavra que mudou minha vida (Mateus 11.28). Assim cheguei ao Templo de Salomão e fiz meu processo de libertação e de cura interior.”

Na Terapia do Amor, Joseilton conheceu Jaqueline Gadelha, com quem está casado há dois anos. Hoje, ele é voluntário do grupo Terapia do Amor. “Foi uma forma que encontrei de retribuir o amor e o carinho que um dia recebi dos obreiros e dos auxiliares da Terapia quando cheguei à Universal destruído. Depois de ter minha vida restaurada e o batismo com o Espírito Santo, decidi dar aquilo que recebi de graça e nasceu dentro de mim um desejo muito grande de levar outras pessoas a conhecerem a Deus”, conta.

Ele enfatiza a importância dessa consagração: “vejo como um cuidado de Deus com aqueles que Ele escolheu para fazerem parte do Seu Exército e serem soldados de Cristo. Para mim, é uma renovação e um fortalecimento espiritual, pois, ao enfrentar guerras e dificuldades, temos condições de permanecer firmes olhando sempre para frente, para Deus e para a nossa Salvação”.

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Colaborador

Flavia Francellino / Foto: Demetrio Koch