De vítima a culpado: até onde o bullying pode afetar uma pessoa?

Tragédia ocorrida na manhã desta segunda-feira (27), na zona oeste de São Paulo, envolvendo um adolescente de 13 anos, traz - mais uma vez - esse assunto à tona. Saiba mais

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Na manhã desta segunda-feira (27), um adolescente de 13 anos esfaqueou professores e colegas de sala na Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo. De acordo com as primeiras informações da Polícia Militar, o ataque – que feriu pelo menos cinco pessoas e levou uma docente a óbito – teria sido motivado por bullying.

Atualize-se rapidamente:

  • O ataque na escola aconteceu por volta das 7h30, logo no início das aulas.
  • Segundo relatos de alunos, o adolescente teria a intenção de matar um determinado colega de sala. Ao presenciarem o ataque, os professores presentes tentaram contê-lo, o que os fez virarem seu alvo.
  • Uma professora foi golpeada na costas e no pescoço, o que a levou a sofrer uma parada cardiorrespiratória, vindo a óbito no hospital.
  • Além dela, outras quatro pessoas foram feridas pelo garoto: uma professora, que tem quadro estável após cirurgia, e as demais sofreram ferimentos leves e já receberam alta.
  • O autor dos ataques foi identificado e detido minutos depois do ataque. Segundo a corporação da Polícia Militar, o bullying teria sido a motivação do crime – levando em consideração as postagens feitas por ele nas redes sociais.

Confira a matéria completa na íntegra do R7, clique aqui.

Além disso:

Em uma carta escrita à mão pelo adolescente aos seus familiares, ele conta como a situação vivida “aos longo de todos esses anos” contribuiu para que planejasse o ataque:

  • “Guardei muita tristeza ao longo de todos esses anos, mas ninguém percebeu. Aqui eu sempre coloquei um sorriso na cara independente da situação que eu estava passando. Estou planejando isso desde os 11 anos e não desistirei agora!”, escreveu ele, intitulando o bilhete como “carta de pedidos de desculpas“.

Em outra anotação, ele descreve o bullying, a tristeza e a dor como “combinações perfeitas para criar uma mente ruim e fazer alguma besteira”.

Entenda:

Ataques e atentados contam, na maioria das vezes, com um cenário em comum: as escolas. São muitos os casos de adolescentes que, motivados pelo ódio e ressentimentos, colocam em risco a vida de inúmeras pessoas com o objetivo de saciarem a sua sede por justiça. Isto porque, geralmente, os autores de crimes como este carregam bagagens de um passado marcado pelo bullying ou outros atos de violência psicológica e/ou física.

Em busca de “fazer justiça com as próprias mãos”, aqueles que recorrem a atos semelhantes na tentativa de curar o seu interior ferido, sem perceberem, destroem a vida de inúmeras famílias e, também, a sua própria vida.

É importante saber:

Sabendo disso, a Universal conta com um projeto voltado e este público, o Força Teen Universal (FTU), que auxilia milhares de adolescentes e seus familiares a abordarem e lidarem com conflitos enfrentados nesta fase da vida.

“O adolescente, além de ser acolhido e orientado, poderá desenvolver sua capacidade de relacionamentos e amizades. Assim, ele vai criar um entendimento sobre o verdadeiro valor da vida. Pois, trabalhamos com muita ênfase sobre princípios, dedicação, força e humildade”, destacou o Pastor Walber Barboza, responsável pelo FTU.

Dentro do FTU, também, é realizada a campanha “Stop Bullying”, um trabalho preventivo que acontece nas escolas e comunidades.

Inclusive, neste domingo, dia 2 de abril, às 9h30, no Templo de Salomão, será realizada uma palestra sobre o assunto, como combate e prevenção ao que vem ocorrendo entre os adolescentes.

Conheça o FTU:

  • Para fazer parte, basta procurar um responsável pelo grupo. Em São Paulo, o polo do FTU está localizado na Av. Celso Garcia, 605, Brás, no 10º andar do Templo de Salomão.
  • Se você reside em outra localidade, procure uma Universal mais próxima.
  • Siga-o também em suas redes sociais, no Instagram ou pelo Facebook.
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Colaborador

Yasmin Lindo / Foto: Reprodução