“Tudo o que eu queria era ter uma nova vida”

Da fortuna à falência do dia para a noite: a ruína da família e as decepções fizeram o empresário Robert Anderson Gonçalves entender que encontrar a Deus era tudo o que ele queria

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O empresário Robert Anderson Gonçalves, de 42 anos, conta que teve uma adolescência, até certo ponto, excelente na cidade de Piracicaba, no interior de São Paulo. “Meu pai criou um produto que não existia em nenhum mercado e que era um sucesso. O sucesso era tão grande que contratos milionários eram fechados em todo o Brasil. Ele prosperava tanto que, no fim do dia, jogava o dinheiro em cima da cama e me jogava em cima dele para brincar. Nossa alegria era imensa. Foi assim durante aproximadamente três anos: conquistas de casas, bens e carros – só a empresa tinha dez veículos, de tão grande que era –, mas um dia tudo mudou”, observa.

Robert explica que uma funcionária de seu pai foi descoberta roubando a empresa e não lidou muito bem com a demissão: “essa funcionária comentou com outra que faria um trabalho de magia para a empresa do meu pai perder tudo, falir e para que ele morresse. Não passaram três meses: nosso produto, que era líder de mercado, já não vendia mais, mesmo sendo o mesmo e tendo a mesma qualidade, e fomos perdendo tudo. Resumindo: fomos à falência e meu pai faleceu”.

Ainda muito jovem, Robert perdeu a direção depois da ruína da família: “entre os 16 e os 17 anos, comecei a me envolver com a criminalidade, com brigas, com violência e com uma das maiores torcidas organizadas do País. Várias pessoas já atiraram contra mim. Minha vida era um inferno. Em uma época, me envolvi com o tráfico de drogas. Eu usava cocaína, maconha, bebida alcoólica, tudo em busca de uma alegria que era momentânea. Em seguida, no entanto, vinha a depressão e a tristeza. Cansado, eu disse a mim mesmo que, se minha vida não mudasse, eu a tiraria”.

NOVO CAMINHO
Um antigo relacionamento fez com que Robert conhecesse a Universal. “Ao procurar uma ex-namorada, ela me disse que, se eu quisesse namorá-la, teria que ir à Igreja Universal. Eu disse que tudo o que eu queria era ter uma nova vida.” Sua primeira experiência na Igreja Universal foi em uma reunião de sexta-feira, voltada para a libertação espiritual. “Lá entendi o que estava acontecendo comigo. Comecei a fazer a corrente de libertação e a ir à Igreja em todos os domingos, quartas-feiras e segundas-feiras. Mergulhei de cabeça para conhecer o Deus sobre o qual ouvia falar. Entendi a importância da libertação e do Encontro com Ele, mas, principalmente, do batismo com o Espírito Santo, até que O recebi.”

Ele garante que, desde aquele dia, tudo mudou: “hoje sou casado (com a empresária Ana Karina Gonçalvez, de 38 anos), tenho uma família e, no mesmo lugar em que a empresa do meu pai faliu, abrimos a nossa. Hoje posso dizer que a minha vida mudou da água para o vinho”, finaliza.

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Colaborador

Flavia Francellino / Fotos: