No Chile, direita política vai com vantagem para o 2º turno
Jose Antonio Kast está vencendo o representante da esquerda nas urnas
O Chile vive momentos de fortalecimento na direita política. Nas eleições presidenciais, o 1º turno ficou com Jose Antonio Kast, de 55 anos, do Partido Republicano (foto acima). Do outro lado, está o representante da esquerda no país, Gabriel Boric, de 35 anos, do partido Convergência Social. O segundo turno está previsto para 19 de dezembro.
Esta é a primeira vez, desde que a democracia foi restabelecida no Chile, na década de 1990, que os representantes mais tradicionais do país sul-americano ficam para trás.
Kast tem em sua agenda o objetivo de reduzir a influência do Estado, aumentar o controle sobre migrações, além de outras atitudes mais conservadoras.
Desse modo, a expectativa é que a reta final da eleição presidencial no Chile seja marcada por uma forte polaridade entre eleitores, firmada por uma vantagem da direita política sobre a esquerda.
Fortalecimento da direita
O cenário de enfraquecimento da esquerda parece não ser algo restrito ao Chile. Pois, na Argentina, durante as eleições legislativas (para a escolha de senadores e deputados), ocorridas no dia 14 de novembro, o governo de Alberto Fernández sofreu uma grande derrota com o avanço de candidatos da direita.
Tudo isso é um termômetro do que está por vir nos embates. Assim, a tendência é que este cenário político da América do Sul ecoe nas próximas eleições do Brasil também, dado o contexto de regionalização.
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