A família é a célula-mãe da própria sociedade, como disse o jurista, diplomata e escritor baiano Ruy Barbosa (1849-1923), pois é entre os familiares que o indivíduo aprende a ser um cidadão. Nela, ele recebe proteção, afeto, instrução espiritual, noção de direitos e deveres. É o primeiro grupo social ao qual alguém pertence e a base para integrar todos os outros grupos ao longo de sua vida.

Por esse motivo, o mal e suas armas e tudo aquilo que é nocivo, como o comunismo e a parte deturpada da mídia, atacam a instituição familiar como Deus a concebeu, com o objetivo de desestabilizar a população.

O governo que luta pela família
Na luta contra essa destruição, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) celebrou, em 21 de outubro, o Dia Nacional de Valorização da Família, instituído pela Lei nº 12.647/12, durante o seminário Construindo um novo Brasil pelo fortalecimento das relações familiares, em Brasília.

Na ocasião, foram lançados os programas Reconecte, para “reconectar” famílias e relacionamentos sociais em geral com a ajuda da tecnologia e promover uma espécie de “educação tecnológica” de prevenção contra o mau uso dos dispositivos eletrônicos e de mídia; e o Famílias Fortes, metodologia de prevenção ao uso abusivo de álcool e drogas, para famílias que tenham adolescentes com idade entre 10 e 14 anos.

Naquela oportunidade, a ministra do MMFDH, Damares Alves, considerou que o fortalecimento das relações familiares é uma das principais metas do governo. “Este é um novo tempo. Em nosso ministério temos, inclusive, a Secretaria Nacional da Família (SNF). Não dá para pensar políticas públicas no Brasil sem trazer a família para o centro”. Ela reforçou que o grupo familiar é a raiz que, além de dar origem à sociedade, a mantém alicerçada.

Outros programas do MMFDH voltados à família citados pela ministra na celebração incluem a prevenção ao suicídio e à automutilação, que é parte da campanha Acolha a Vida, lançada em abril, focada principalmente em crianças, adolescentes e jovens. Além disso, Damares apresentou iniciativas como o Selo Empresa Amiga da Família (Seaf), que visa promover o equilíbrio entre trabalho e família nas empresas brasileiras, públicas ou privadas. “É preciso pensar nas famílias, valorizando segmentos como as mulheres, crianças, adolescentes, juventude, pessoas idosas, pessoas com deficiência e igualdade racial”, disse Damares. A secretária nacional da Família, Angela Gandra, completou: “é preciso investir em políticas que visem o alinhamento familiar, não interferindo nas famílias, mas fazendo com que a família reflita, se conscientize, tenha informação para pensar melhor o seu relacionamento e, assim, melhorar a sociedade”.

Deus, a base maior
O próprio Deus, aliás, fez Seu Filho nascer entre os homens em uma família dedicada. Maria e José tiveram uma enorme responsabilidade ao serem escolhidos para ensinar os primeiros passos Àquele destinado a ser o Salvador da Humanidade. Ele aprendeu a respeitar os pais terrenos antes de pregar a outros que obedecessem ao Altíssimo. Ninguém pode exigir respeito sem antes saber obedecer e respeitar.

Naquele lar, o Senhor Jesus soube como é depender de alguém para ser alimentado, protegido e ensinado. Ele aprendeu a trabalhar com o pai e a ser respeitoso com as pessoas. Aquele casal simples de Nazaré levou o Messias a entender a importância de uma família bem estruturada – inclusive espiritualmente – na sua formação.

Por isso, é importante que as autoridades deem atenção especial ao núcleo familiar, o começo de tudo, com iniciativas como as do MMFDH, que devem ser constituídas como políticas públicas de Estado e não de um governo. Cabe ao eleitor colocar no poder candidatos que preservam e não os que são contra a família. A sociedade estará melhor e lhe será grata.