Crianças preocupadas com o “corpo perfeito”
Pesquisa aponta dados alarmantes sobre a autoimagem infantojuvenil. Saiba mais
Aos 7 anos, as únicas preocupações de uma criança são comer, dormir, brincar e estudar (essa última sob alguma supervisão, senão…). Mas a modernidade parece ter trazido outros cuidados para elas, ao menos para as meninas: elas não se acham “boas o suficiente”, têm vergonha da aparência e já sentem pressão pelo “corpo perfeito”.
Isso foi o que apontou uma pesquisa sobre a autoimagem de crianças e adolescentes do sexo feminino realizada pela organização britânica Girlguiding.
A pesquisa ouviu mais de 1,6 mil meninas e jovens entre 7 e 21 anos. Dessas, apenas 61% se sentem felizes com a sua aparência. A pressão pela perfeição já é sentida por 25% das meninas entre 7 e 10 anos, e 15% delas se sentem envergonhadas em relação à própria aparência. Os dados continuam preocupantes quando é constatado que mais da metade nessa faixa etária não se sente boa o suficiente e 38% alegam não se sentirem bonitas o bastante. Para um terço dessas garotas, as pessoas faziam parecer que a coisa mais importante a respeito delas era a sua aparência.
Não se julgue
As meninas ouvidas durante a pesquisa disseram que se as pessoas deixassem de julgar as mulheres pela aparência, as suas vidas melhorariam.
Em um mundo ideal, não ser julgada pela aparência seria maravilhoso. Mas sabemos que essa realidade está longe de acontecer. Porém, se tem algo possível de ser feito é que nós mesmos não nos julguemos nem tenhamos uma vida presa a estereótipos que o mundo estabelece como perfeito.
A escritora Cristiane Cardoso, em seu blog, ressalta que a insatisfação vem pelo fato de todo mundo falar a mesma coisa, se vestir do mesmo jeito, seguir a mesma referência, e a pessoa, sem se dar conta, acaba se deixando influenciar pelo padrão estipulado pela maioria. “Se você quer se sentir bem consigo mesma (o), aprenda a se amar do jeito que é”, destaca a escritora.
A beleza que importa
É importante cuidar da aparência, afinal todos queremos causar uma boa impressão, e as pessoas têm o primeiro contato com o nosso exterior. Mas a beleza que realmente importaé a interior, e essa deve ser prioridade.
A Bíblia relata a história de quatro jovens hebreus que foram levados cativos pelos babilônios. Lá, eles foram selecionados para servir no palácio do rei. Para isso seriam preparados durante 3 anos comendo e bebendo das finas iguarias do rei. Só que eles decidiram não se contaminar com tais alimentos, passando a se alimentar apenas de legumes e água. E, em vez de ficarem fracos e abatidos, o resultado surpreendeu:
“E, ao fim dos dez dias, apareceram os seus semblantes melhores, e eles estavam mais gordos de carne do que todos os jovens que comiam das iguarias do rei”, diz a Bíblia em Daniel 1.15
A escritora infantojuvenil Aline Munhoz explica o que fez a diferença na decisão desses jovens: “O que fez a beleza daqueles rapazes não foi o que eles comiam e sim o que eles não comiam. Eles não se misturavam com as coisas que não fossem relacionadas ao seu Deus. Assim, conseguiram uma beleza excepcional. ‘Algo’ que nem o próprio rei sabia dizer o que era, mas ele com certeza viu a diferença.”
Investir no relacionamento com Deus é a maneira mais eficaz de desenvolver a verdadeira beleza. Quem melhor do que o Criador para criar em você um espírito belo e ensiná-lo a amar-se da maneira correta?
“Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as Tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.” Salmos 139.14
Somos a melhor criação de Deus. E quanto mais você conhecê-Lo, mais irá se conhecer também, e não aceitará os falsos padrões de beleza que tentam impor por aí.
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