Você depende de coisas ou pessoas para ser feliz?
Conheça a história da Jennifer, faça o que ela fez e nunca mais a sua felicidade dependerá de terceiros
A maioria das pessoas atribui a felicidade a ter alguém ou alguma coisa. Estão constantemente em busca de uma nova conquista. Lutam para conseguir a casa própria, o automóvel do ano, o sucesso profissional, prosperidade financeira, casar com o homem ou a mulher dos seus sonhos e por aí vai. Acreditam piamente que quando conseguirem realizar todos esses sonhos serão plenamente felizes. Só que não.
Se olharmos no dicionário o significado da palavra felicidade, veremos que ela não está associada a ter ou não alguma coisa, diz respeito a um estado de contentamento, alegria, satisfação plena.
Infelizmente, as pessoas tendem a, equivocadamente, buscar a felicidade em coisas e pessoas e, por isso, acabam frustradas, inevitavelmente.
É comum ouvirmos homens e mulheres dizendo: “Quero encontrar alguém que me faça feliz.” Contudo, esse é um erro grave, pois não é inteligente colocar a responsabilidade pela nossa felicidade nas mãos de terceiros. Cada um, individualmente, deve buscar essa felicidade em si mesmo e, uma vez estando bem consigo, estará pronto para se relacionar com outro alguém, que também esteja nessas mesmas condições.
Problemas de relacionamento não existem
Os apresentadores do programa “The Love School – A escola do amor”, Renato e Cristiane Cardoso, costumam dizer que problemas de relacionamento não existem, o que existe, na verdade, são duas pessoas problemáticas tentando mudar uma a outra. Daí surgem os conflitos e desentendimentos. Quando esses problemas são resolvidos, acabam os problemas de relacionamento.
A pessoa quando tem problemas internos, como traumas, complexos, marcas do passado, primeiro precisa se resolver, se curar emocionalmente, para só depois entrar em um relacionamento.
Quem está física, espiritual e emocionalmente saudável não depende de outra pessoa para ser feliz. Mesmo sozinho é feliz, porque a sua felicidade não está atrelada a um relacionamento, mas à sua paz de espírito, ao seu relacionamento consigo mesmo e com Deus.
É preciso eliminar a raiz do problema
Jennifer Cunha (foto ao lado), uma jovem de 25 anos, hoje sabe bem disso. Mas por muitos anos ela viveu numa busca desesperada pela felicidade em coisas e em pessoas — ou melhor, no que elas poderiam lhe oferecer.
O que ela não sabia era que o seu comportamento tinha uma raiz e nada mais era do que o reflexo do seu passado; que aquele vazio que ela desesperadamente buscava preencher em bebidas, amigos e baladas, tinha uma razão, causa e circunstância.
Ela perdeu o pai assassinado aos 2 meses de vida. Dois anos depois a mãe se casou novamente. Porém, o padrasto era dependente químico e agredia a esposa constantemente. Por várias vezes Jennifer presenciou essas agressões e passou a odiá-lo a ponto de desejar matá-lo.
Tornou-se uma criança ansiosa, agressiva e impulsiva.
O relacionamento conturbado da mãe chegou ao fim após 10 anos. Foi nessa época que Jennifer, já na adolescência, começou a beber, fumar e a frequentar lugares inapropriados para a sua idade. Até que se envolveu com um homem casado e 15 anos mais velho que ela. No fundo tudo o que ela queria era proteção.
Nascida numa pequena cidade do interior do estado do Acre, aos 17 anos, ela foi para São Paulo em busca de uma nova vida. “Eu queria estudar, ser alguém na vida.”
Na grande metrópole, Jennifer se deslumbrou com a infinidade de possiblidades. Jovem, bonita e completamente livre (fotos abaixo dela naquela época). “Eu comecei a aproveitar a vida de uma maneira muito louca. Não tinha ninguém para ficar no meu pé, era completamente independente, livre para fazer o que eu quisesse. E eu fiz tudo o que eu queria.”
Com as novas amizades, aprendeu como tirar proveito das pessoas, especialmente dos homens, para se beneficiar. Gostava de frequentar os melhores lugares e, para isso, usava o seu poder de sedução, para levá-los a satisfazerem todos os caprichos dela.
Jennifer fazia questão de passar uma imagem de mulher autossuficiente, que não se apegava e não dependia de homem nenhum. Mas não era bem assim. Embora não admitisse, ela precisava da atenção das pessoas, não conseguia ficar sozinha, tamanha era a sua carência. “Eu era tão carente que quando acabava a balada, que tristeza. Eu queria que a balada continuasse.”
A bebida a levou para o fundo do poço. “Eu ficava com quatro a cinco homens em uma balada”, conta Jennifer.
Até o dia em que ela se viu grávida de um homem que nem sequer conhecia. Em uma madrugada, em mais uma balada, de um único encontro, surge uma criança.
Para Renato Cardoso, a pessoa quando não consegue ficar um final de semana sem sair, que quando chega o sábado à noite entra em desespero porque não consegue ficar em casa sozinha, é porque ela não está bem, não está feliz consigo mesma. Atribui a felicidade dela às curtições, aos ambientes, aos elogios que recebe. “A pessoa fica na total dependência de outra. Quando a pessoa não está bem consigo mesma o silêncio é altamente ensurdecedor para ela. Incomoda. Ela precisa estar no barulho para não ouvir a voz da dor dela, da solidão, do sofrimento e das decepções que ela tem vivido”, afirma.
Sem estrutura emocional para encarar a gravidez sozinha em São Paulo, Jennifer voltou para o Acre. Porém, 2 meses após o nascimento da filha, voltou para São Paulo.
De um extremo a outro
Se antes ela não conseguia ficar sozinha, agora fugia de relacionamentos. “Fiquei quase 3 anos sem me relacionar com ninguém, sem sair de casa, ia só para faculdade, mas, emocionalmente, eu era a mesma Jennifer de antes. Com mais marcas, mais traumas e mais medo de me relacionar. Porque na minha cabeça nenhum rapaz ia querer namorar com uma moça que engravidou de um homem que conheceu em uma noite. Então eu bloqueava qualquer tipo de contato, eu não deixava ninguém se aproximar de mim, com medo de me relacionar e cair na tentação de me apaixonar.”
Nesse período, ela foi diagnosticada com síndrome de pânico, depressão e transtorno de bipolaridade. Chegou a se envolver em um novo relacionamento, mas terminou após 8 meses, devido a esses problemas, somados ao fato de ele também estar mal resolvido em relação a um relacionamento anterior.
“Talvez você ache que tem um problema de relacionamento, só que o verdadeiro problema está dentro de você”, afirma Renato.
A mudança interior de Jennifer começou após ler o livro “Namoro Blindado – Seu namoro à prova de coração partido”, do casal Renato e Cristiane Cardoso, e colocar em prática os ensinamentos do casal.
Por meio da leitura do livro, tomou conhecimento das palestras da Terapia do Amor e passou a frequentá-las.
Foi quando os seus olhos se abriram e ela percebeu que, na verdade, ela é quem havia sido usada pelos homens durante esse tempo todo.
Em cada palestra um aprendizado. Tudo que ela aprendia colocava em prática e aquela velha Jennifer foi sendo transformada em uma nova mulher. Curada na alma.
“Hoje eu sou feliz comigo mesma. Estou sozinha, moro sozinha, mas não me sinto mais sozinha. Eu gosto da minha companhia. Não tenho mais aquele desespero para estar com alguém. A minha alma foi curada, fui liberta de todos os medos e temores. Hoje eu tenho um padrão para um relacionamento.”
Se você está na mesma situação que Jennifer esteve um dia, agora você já sabe o que precisa fazer.
A Terapia do Amor, acontece todas as quintas-feiras, no Templo de Salomão. Ou se preferir, consulte aqui o endereço da Universal mais próxima de sua casa e participe.
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