Homem perde esposa em aposta

Viciado em jogos de azar, ele levou a esposa para ser estuprada por “vencedores” do jogo

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Autoridades indianas comunicaram à imprensa a prisão de um homem que manteve sua esposa em cárcere privado, a atacou com ácido e a estuprou coletivamente. De acordo com a polícia, tudo aconteceu pelo vício em jogos.

O casal não teve a identidade revelada, pois a legislação da Índia preserva a identidade de vítimas de crimes sexuais. Entretanto, a polícia relatou que os dois eram casados havia dez anos e a vítima tinha 30 anos de idade.

No final de outubro, o homem, viciado em jogos de azar, apostou a esposa e perdeu. Ao jornal inglês The Independent, o policial responsável pelo caso, Rajesh Kumar Jha, contou:

“Depois disso, ele a mandaria para os jogadores contra sua vontade, onde os homens a estuprariam. Se ela resistisse à exploração sexual, seu marido a espancaria e a manteria como refém .”

Foi o que aconteceu. A mulher foi presa e torturada até o dia 2 de novembro, quando seu marido jogou ácido nela. Indefesa, ela foi levada aos jogadores, que a estupraram.

O homem foi preso e aguarda julgamento.

Você tem um vício?

Muitas pessoas relevam o vício em jogos, tratando-o como “dependência menor”. Entretanto, esse é um vício tão prejudicial quanto qualquer outro. No Brasil, cerca de dois milhões de pessoas são viciadas em jogos de azar, segundo levantamento da Universidade de São Paulo (USP).

Todos os vícios agem na mesma região do cérebro e estimula a produção dos mesmos hormônios. Na falta de ter seu desejo atendido, todo dependente tem as reações similares.

Conforme explica o Bispo Renato Cardoso, “no sentido mais básico da palavra, vício é qualquer hábito de fazer alguma coisa repetidamente que traz algum prazer momentâneo, mas no fundo nos prejudica”.

No caso do indiano relatado acima, o vício alcançou proporções extremas. Todavia, milhões de pessoas mantêm vícios que os prejudicam diariamente, mas afirmam que “é apenas um hábito, não uma dependência”.

“Comer muito sal ou açúcar, contar uma mentirinha, ficar horas no videogame, assistir pornografia ou consumir outras sujeiras na Internet, tomar remédios desnecessários, fumar, ser dependente de uma outra pessoa, usar drogas leves ou pesadas, beber refrigerante, ter explosões de raiva”, tudo isso pode ser considerado vício, a partir do momento em que as pessoas se prejudicam praticando, relata o Bispo.

De acordo com ele, “o primeiro passo para ser livre de um vício é reconhecer que o tem. O segundo passo é admitir que precisa de ajuda para parar. A marca de um viciado é mentir para si mesmo quando diz ‘posso parar quando quiser’. Se você pudesse, já teria parado”.

Sendo o vício em jogos, drogas ou qualquer outra coisa, a maneira mais eficaz de curá-lo é por meio da fé.

“A ferramenta que mais libertou viciados na história da humanidade, de longe, é a fé. E é esta ferramenta que estaremos usando para ajudar você ou um familiar que queira se livrar de um vício, seja ele qual for”, afirma o vício.

Para obter essa ajuda, visite o Tratamento Para a Cura dos Vícios, na Universal. Clique aqui e saiba quando e onde participar.

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Colaborador

Andre Batista / Foto: Getty Images