Livro chinês diz que Jesus apedrejou mulher adúltera e tinha pecados
Não é novidade que o Partido Comunista da China persegue os cristãos no país asiático. Entenda
O relato bíblico de João 8, em que Jesus perdoa uma mulher flagrada em adultério, ganhou nova versão em livro publicado pela Universidade de Ciência Eletrônica e Tecnologia, que é administrada pelo Partido Comunista Chinês. Na “nova história”, Jesus mata a mulher e diz para ela que Ele também é pecador.
O livro é usado para ensinar “ética profissional e direito” em escolas, com o seguinte conteúdo: “Quando a multidão desapareceu, Jesus apedrejou a pecadora até a morte, dizendo: ‘Eu também sou um pecador. Mas se a lei só pudesse ser executada por homens sem mancha, a lei estaria morta’”.
Na passagem bíblica em questão, Em Sua sabedoria, o Senhor fez com que cada um dos acusadores percebesse que era tão pecador quanto a acusada. Quando todos partiram, Ele afirmou: “Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.”
Na novela Jesus, exibida pela Record TV, essa mulher adúltera foi representada pela personagem Laila. A trama mostra o que revela o Livro Sagrado. Uma mulher que, após ter traído seu esposo, havia sido condenada pelas leis judias daquela época, mas que foi salva pelo Messias.
Veja a cena a seguir:
“Enquanto a insensibilidade espiritual impedia que os religiosos vissem o sofrimento interior daquela mulher, o Senhor Jesus via sua dor e desejava restaurar sua vida”, destaca o Bispo Edir Macedo, em seu comentário na Bíblia Fiel Comentada em comemoração aos 40 anos da Universal.
Por isso, essa passagem demonstra que Deus está disposto a perdoar qualquer pessoa, desde que essa esteja arrependida e se comprometa a não cometer o mesmo erro novamente.
O Bispo ainda pontua que “da mesma forma que o Salvador a enxergou com olhos espirituais, aqueles que recebem o Espírito Santo passam a ver o que as pessoas naturais não veem: a necessidade da alma aflita”.
A perseguição cristã na China
Não é novidade que o Partido Comunista da China persegue os cristãos no país asiático. Desde o começo da pandemia, o governo tem usado a quarentena para justificar o fechamento e a destruição de igrejas pelo país. Segundo a organização Open Doors, que mapeia a perseguição cristã pelo mundo, a China é o 23º país mais perigoso para se viver. A perseguição ao cristianismo na China tem sido algo comum.
Recentemente, uma igreja foi demolida, na província Honã. Cerca de 200 autoridades do Partido Comunista Chinês invadiram o prédio com guindastes e escavadeiras destruindo tudo. Eles nem sequer apresentaram documentos para a ação.
Algumas pessoas tentaram reagir. Dentre elas, uma mulher sofreu ferimentos pelos oficiais e foi hospitalizada, outra mulher perdeu a consciência (após ter sido jogada no chão) e um homem foi detido.
(*) Com informações de UCA News
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