Na China, igreja é invadida por cerca de 200 oficiais do governo
O Partido Comunista Chinês tem aumentado a perseguição contra igrejas no país asiático
Uma igreja foi demolida, no início deste mês, na província Honã, na China, informou o Christian Post. Porém, o que chama ainda mais atenção foi a maneira como a tragédia aconteceu. Cerca de 200 autoridades do Partido Comunista Chinês invadiram o prédio com guindastes e escavadeiras destruindo tudo. Eles nem sequer apresentaram documentos para a ação.
Algumas pessoas tentaram reagir. Dentre elas, uma mulher sofreu ferimentos pelos oficiais e foi hospitalizada, outra mulher perdeu a consciência (após ter sido jogada no chão) e um homem foi detido.
A perseguição cristã na China
Não é novidade que o Partido Comunista da China persegue os cristãos no país asiático. Desde o começo da pandemia, o governo tem usado a quarentena para justificar o fechamento e a destruição de igrejas pelo país. Segundo a organização Open Doors, que mapeia a perseguição cristã pelo mundo, a China é o 23º país mais perigoso para se viver.
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Por causa disso, muitas igrejas chinesas preferem funcionar sem o registro do governo. Assim, geralmente, os cultos ocorrem dentro de residências. Quando uma igreja aceita ser controlada pelo Partido, ela precisa usar uma Bíblia impressa pelo governo e as autoridades podem intervir no conteúdo das reuniões e em suas atividades.
Entretanto, vale acrescentar que, segundo a organização Barnabas Fund, mesmo com a constante pressão do governo, a fé cristã continua se desenvolvendo pelo país.
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