O cantor MC Dumel, de apenas 28 anos de idade, faleceu por COVID-19 no último dia 17. De acordo com seus médicos, a doença agiu rapidamente e com gravidade devido à obesidade.

De fato, estudos têm apontado que a obesidade é o segundo maior fator de risco em relação ao COVID-19, atrás apenas da idade.  Um estudo realizado pela Universidade de Nova York avaliou mais de quatro mil pessoas. De acordo com os resultados colhidos no epicentro da doença nos Estados Unidos, quanto maior o peso do enfermo, mais difícil é sua recuperação.

Isso acontece porque, geralmente, a obesidade traz consigo, pelo menos outras duas doenças relacionadas. As mais comuns são hipertensão, diabetes e síndromes respiratórias.

Antiga epidemia no Brasil

O Ministério da Saúde brasileiro já informou que a obesidade é o principal fator de risco entre os jovens, à frente, inclusive, de doenças cardiovasculares e respiratórias. Logo, o país encontra-se em situação crítica.

Isso porque mais de 40 milhões de brasileiros são obesos. Pior do que isso: mais de 105 milhões de pessoas – metade da população – está acima do peso saudável. E a tendência é que, durante a quarentena, deixem de praticar exercícios e passem a ter uma alimentação mais insalubre, aumentando o peso.

Por isso, até mesmo a Organização Mundial da Saúde (OMS) já alertou que, “para uma boa saúde, é importante se lembrar da boa alimentação e de se manter hidratado”. Entre as dicas dadas pela OMS durante a quarentena estão:

• Evite ou abdique do consumo de bebidas alcoólicas e de bebidas açucaradas;
• Alimente-se com frutas, vegetais e legumes variados;
• Prefira alimentos naturais a alimentos industrializados;
• Não ingira ultraprocessados;
• Limite a ingestão de sal, açúcar e gordura.

Saiba mais sobre como manter o peso ideal durante a quarentena clicando aqui.