Recentes pesquisas apontam que o comportamento da vida moderna acentuou ainda mais o nível de estresse nas pessoas. De acordo com o Health and Safety Executive (HSE), agência de incentivo e regulação da saúde do Reino Unido, o estresse, a depressão ou a ansiedade responderam por 57% de todas as faltas por doença no trabalho, nos anos de 2017 e 2018.

Suspeita-se, também, que o estresse crônico tenha papel fundamental no crescente número mundial de casos de hipertensão e do diabetes tipo 2. Uma das evidências seria o novo estilo comportamental que envolve uma mudança significativa do esforço físico para o mental, requerendo cada vez mais esforços de análise e de concentração.

Ação que exige reação

Conforme explicou a psicóloga Karina Pinheiro, mestre em Análise do Comportamento e especialista em Clínica Analítico Comportamental, o estresse pode ser uma resposta positiva ou negativa, mental e fisiológica do nosso corpo a qualquer ação que exija uma reação. Isso acontece toda vez que o organismo perde o estado de equilíbrio.

“Inúmeros fatores podem desencadear o estresse. Relacionamentos interpessoais, problemas familiares e desemprego são muito constantes. Em contrapartida, também há muitas situações envolvendo o ambiente de trabalho, em consequência do desgaste mental e cobranças excessivas”, explicou a psicóloga.

Exposição nas redes sociais

O resultado dessa transformação pode ocasionar desde um simples estresse passageiro até evoluir para complicações mais graves. Sem que as pessoas percebam, as novas atitudes acabam sendo incorporadas ao dia a dia e tendem a desencadear outros males mais perigosos como depressão, insônia, transtornos alimentares, doenças de pele, envelhecimento precoce e até problemas cardíacos.

“Certamente, essa evolução tecnológica contribuiu para um avanço nos casos de estresse. As pessoas ficam o dia todo conectadas à internet. Há uma exposição muito grande nas redes sociais. Também essa comparação com uma realidade fora do padrão. Muitos buscam um ideal que não existe”, salientou Karina.

Saúde física e espiritual

A psicóloga afirmou ainda que não tem como ficarmos livres do estresse, contudo, é possível balancear a vida para que esse mal não se torne crônico. Um maior convívio com a natureza, por exemplo, pode diminuir o nível dessa tensão. Assim, as pessoas que costumam praticar atividades físicas, viajar a lazer ou se entreter com passeios a parques públicos, por exemplo, estão menos propensas a adoecerem.

Relacionamento conjugal

Recentemente, o tema foi abordado no programa The Love School – A Escola do Amor que vai ao ar todos os sábados, a partir do meio-dia, na Record TV. Na oportunidade, o casal de empresários Vanessa e Léo Mota mostraram quão comum é e como o estresse interfere no relacionamento conjugal.

O programa ainda destacou o depoimento de outras pessoas que sofreram com esse mal. Em um estudo realizado, o Brasil ostenta o título de segundo país mais estressado do mundo, em um ranking entre dez países. Acompanhe no vídeo abaixo:

Vencendo os males pela fé

Do ponto de vista espiritual, inúmeras pessoas que sofriam com ansiedade, nervosismo, insônia, dores de cabeça constante e demais consequências do estresse, também venceram os males participando das reuniões realizadas, todas as sextas-feiras, na Universal.

Se você reconhece que também precisa de ajuda, compareça ao encontro desta sexta-feira, no Templo de Salomão. Ele fica localizado na Avenida Celso Garcia, 605, no Brás, zona leste de São Paulo. Os horários são 10h, meio-dia, 15h e 20h.

Para saber o endereço de outros templos da Universal, clique aqui.