(O beijo do terapeuta) FALTA NOÇÃO, JUÍZO OU VERGONHA NA CARA MESMO?
Essa história, que chega a ser cômica de tão trágica, tem muito a nos ensinar não só sobre casamento, mas sobre a fé também
Você conhece a história do marido e da esposa que foram ao terapeuta para tentar salvar o casamento? Se não conhece, eu te conto.
Um casal, casado há quase vinte anos, ele advogado bem-sucedido, ela secretária executiva, vivia um casamento frio. Como última tentativa, buscaram um terapeuta famoso por métodos pouco ortodoxos.
Então, sentados diante dele, o terapeuta perguntou o que estava acontecendo.
O marido respondeu primeiro: trabalhava demais, tinha pouco tempo, a esposa cobrava atenção e ele “não conseguia dar conta”.
Na sequência, quando o terapeuta perguntou à esposa, ela desabou: há mais de um ano não recebia um toque, um beijo, um elogio. Caprichava na aparência, mas o marido agia como se ela fosse invisível.
O terapeuta ficou em silêncio, levantou-se, deu a volta na mesa, pegou a mão da esposa, levantou-a e… a beijou. Um beijo de 30 segundos. O marido assistiu sem reação.
Ao terminar, o terapeuta disse ao marido:
— Sua esposa precisa disso pelo menos três vezes por semana.
E o marido, na maior tranquilidade, respondeu:
— Doutor, terça e quinta é difícil, mas segunda, quarta e sexta eu posso trazê-la aqui.
O problema real não é o casamento
Apesar de servir de alerta para alguns casais, essa história é sobre outra coisa: terceirização de responsabilidade. E, principalmente, terceirização da fé.
Assim como o marido achou normal alguém fazer por ele o que era sua responsabilidade, muita gente faz o mesmo na vida espiritual: em vez de buscar a Deus, entrega sua fé nas mãos de intermediários.
O perigo de transferir sua fé para outros
Orar pelos outros não é errado: a Bíblia incentiva isso. No entanto, o problema começa quando a oração dos outros substitui sua própria oração.
Quando a intercessão vira muleta.
Quando a intimidade com Deus é delegada.
Por preguiça espiritual, medo ou a falsa ideia de que alguém “mais santo” tem mais acesso a Deus, muitos colocam pessoas entre si e Deus: pastor, padre, bispo, profeta, apóstolo, guru, “mãe de oração” ou qualquer outra figura espiritual.
Esse comportamento é antigo. No pé do Sinai, o povo pediu a Moisés:
E disseram a Moisés: Fala tu conosco, e ouviremos: e não fale Deus conosco, para que não morramos. (Êxodo 20:19)
O mesmo padrão se repete até hoje.
Jesus veio acabar com a terceirização da fé
Uma das missões de Jesus foi justamente eliminar intermediários. Quando o véu se rasgou, o caminho ao Pai ficou aberto. (Mateus 27:51)
Ele disse:
“Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por Mim. (João 14:6)
Se você conhece Jesus, tem acesso direto ao Pai. Sem precisar de um “representante espiritual”.
A fé terceirizada abre portas para golpes
Muita gente cai em golpes porque, antes de ser enganada por terceiros, foi enganada pela própria preguiça espiritual. Como a mulher que contou: “Bispo, conheci um pastor da Nigéria pela internet. Ele disse que tinha revelações para mim. Já mandei mais de cem mil reais e agora vi que era golpe.”
Por que caiu? Porque preferiu alguém “orar por ela” em vez de se aproximar de Deus diretamente.
O maior ladrão não foi o golpista. Foi o próprio coração: preguiçoso, seletivo, teimoso e surdo à verdade.
A responsabilidade espiritual é sua
Ler a Bíblia, orar, ir à igreja, buscar a Deus, tudo isso é sua responsabilidade.
É fácil enviar um pedido de oração, digitar um nome no chat da transmissão, mandar um pix. Difícil é fazer a sua parte: ajoelhar, ouvir a voz de Deus, praticar a fé.
Orar pelos outros é uma bênção, mas não criamos dependentes. E se alguém quer que você dependa dele, “não faça nada sem me consultar”, fuja! É lobo. É mercenário. Não quer apenas o seu dinheiro: quer roubar o principal, a sua fé.
Colocar sua fé nas mãos de um mortal é entregar ao ladrão aquilo que deveria estar nas mãos de Deus.
Assista à mensagem acima e entenda por que você não pode terceirizar a sua fé.
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