Fé verdadeira versus fé falsa
No spin-off O Senhor e a Serva, as personagens Elisa e Isabella passaram por situações semelhantes, mas reagem de forma diferente aos desafios. Saiba como a atitude dessas jovens impacta a fé delas
Você já se perguntou o motivo de alguém não valorizar os privilégios que possui, enquanto alguém desprovido de qualquer benefício valoriza cada oportunidade? Isso acontece em diferentes áreas, sob várias circunstâncias e com pessoas diversas. Esse tipo de dinâmica também se aplica às histórias narradas na produção O Senhor e a Serva, o spin-off (derivado) de Paulo, O Apóstolo, disponível no Univer Vídeo, às terças-feiras.
Duas realidades
Na trama, Elisa (Nathalia Florentino) é filha do imperador Nero (Enzo Ciolini) com a serva Acte (Juliana Xavier). Ela aprendeu sobre a fé com Paulo (Murilo Cezar) e Gabriela (Anna Melo), mas foi vendida como escrava e cresceu em um lar romano, longe da igreja e sendo obrigada a esconder de todos que é cristã. Já a personagem Isabella (Thaís Melchior) é sobrinha de Paulo e foi criada pelo irmão, Teófilo (Fhelipe Gomes). Ela cresceu aprendendo sobre a salvação e estava rodeada de pessoas
de Deus.
A autora de O Senhor e a Serva, Cristiane Cardoso, revela que, apesar dessas diferenças, Elisa e Isabella compartilham um ponto em comum que norteou suas histórias: ambas foram abandonadas por suas mães e rejeitadas pelos pais. “São duas jovens que crescem com os mesmos dilemas dos pais, mas que têm uma reação diferente. Uma não aceita, não entende, não perdoa, não tenta compreender, não se coloca no lugar e, por isso, desconta essa raiva em Deus, na fé e nas pessoas que a amam. A outra aprecia todos que lhe dão um pouco de atenção, entende os pais, não julga e procura pelo menos não cometer os mesmos erros deles”, explica.
Fés distintas
Esse contraste de personalidade entre Elisa e Isabella também será evidente na fé que cada uma demonstrará ao longo dos dez episódios do spin-off, num claro embate entre a demonstração de uma fé verdadeira e de uma fé falsa.
“Vamos ver esses dois caminhos: a fé verdadeira da Elisa e a fé falsa da Isabella”, adianta a autora. E a forma como cada personagem vai expressar isso em suas ações e reações será um espelho para o público refletir sobre sua própria fé e ações, pois “muitos cristãos vão conseguir definir o que eles são capazes de perder pela fé e o que não são capazes de perder por ela”.
As nuances de cada enredo mostram que a fé verdadeira não se resume ao que é aprendido, mas, sim, aos frutos (Mateus 7:16). Enquanto Elisa vive de forma coerente ao que crê, mesmo sem declarar abertamente a sua fé, Isabella expõe a fragilidade de uma fé rasa que justifica os próprios erros pelos erros dos outros.
Séculos de semelhanças
O Senhor e a Serva tem sua história retratada no primeiro século, quando a Igreja Primitiva crescia em meio a uma intensa perseguição. O tempo passou e o cristianismo segue crescendo, mas ainda há muitas Elisas e Isabellas entre nós. “Muitos cresceram num lar cristão, têm família cristã, já sabem a Verdade, mas não valorizam isso; enquanto muitos que não têm o privilégio de conhecer a Palavra de Deus e a Verdade, quando as ouvem, as valorizam muito. Vemos isso acontecer ainda hoje na igreja. Poucos são os que realmente dão valor à Verdade, ao que Deus lhes deu”, diz Cristiane. Acompanhe a série no Univer Vídeo e decida se você quer viver como Elisa ou como Isabella: com uma fé que resiste a qualquer circunstância ou com uma fé fraca.
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