Natasha Rodrigues, de 33 anos, tinha uma vida material estabilizada: formada, possuía dinheiro, bens, família estruturada. Mas isso não impediu que ela tentasse o suicídio 56 vezes.

Como surgiu o desejo de suicídio:

Uma decepção na vida amorosa a fez querer se vingar de todos os homens. Com ódio, mágoa e desejo de vingança, ela decidiu que não seria mais uma mulher correta. Mas, infelizmente, com suas atitudes ela estava plantando sofrimentos na própria vida. Chegou a ser garota de programa o que trouxe mais traumas para seu interior.

“Você apanha, é humilhada. Eu saía dos programas me sentindo suja. Mas era só início do meu fundo de poço. Eu comecei a me cortar para aliviar aquela dor. Eu não queria aceitar, mas estava com depressão. Não queria mais existir, a vida não tinha mais sentido para mim”, lembra.

O fim do carretel:

Mas a jovem só começou de fato a tentar o suicídio quando a família descobriu que ela estava fazendo programas. Afinal, ela tinha uma boa formação e um bom emprego: por que recorrer à prostituição? “Eu acordava pensando numa forma de morrer, ao ponto da psicóloga cogitar uma internação involuntária. Já tentei pular da ponte, bater com o carro, faca, remédios. No total, foram 56 tentativas”, conta.

A última tentativa foi a mais marcante: ela estava decidida a prender uma corda na ponte, amarrá-la ao pescoço e se jogar, para morrer enforcada. Mas algo sobrenatural, além das suas forças, a impediu de cometer este ato.

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