Acredite, esse não é o seu fim
Entenda como a dor que consome você pode se tornar o seu maior testemunho
Há momentos na vida em que parece que tudo chegou ao fim. Ninguém está imune a situações difíceis como uma perda, uma traição, um sonho frustrado ou uma doença inesperada, dores que, muitas vezes, parecem insuportáveis. Nos dias de sofrimento, é comum acreditar que não há mais saída e que resta apenas aceitar o que sobrou da vida.
Muita gente vive presa ao que aconteceu no passado e paralisada pela dor, como se aquele momento ruim fosse a última página da sua história. A excelente notícia é que, com Jesus, aquilo que parecia ser o fim pode se tornar o início de uma nova vida.
Ele não apaga o que aconteceu, mas transforma o sentido daquilo. Assim, a dor que antes esmagava uma pessoa passa a ser o lugar onde Deus age com cura e propósito. O trauma que machucava começa a contar outra história, de superação e fé, e, aos poucos, a dor deixa de ser a identidade de quem passou por ela.
Na cruz, Jesus viveu o sofrimento mais profundo no corpo e na alma, a ponto de seu suor cair ao chão em gotas de sangue (Lucas 22:44). Mas foi ali que Ele venceu a morte e abriu caminho para que quem Nele crê tenha a chance de recomeçar e, no porvir, alcançar a vida eterna. Em resumo, Ele ressignificou a dor. Quando o Salvador se entregou na cruz, Seus discípulos certamente pensaram que tudo tinha acabado e que aquele era o fim do Senhor. Mas, no terceiro dia, a ressurreição mostrou que o maior símbolo de sofrimento se tornou o maior símbolo de Salvação.
Uma nova página
A Fé em Jesus não promete ausência de dor, mas nos dá a garantia de Sua presença: Ele está conosco (Mateus 28:20). E é essa presença que muda tudo e nos dá força e direção diante de qualquer obstáculo. Com Ele, o que doía já não dói, como uma cicatriz na pele; você olha e se lembra da dor, mas já não a sente. O que destruía passa a edificar. O que era ruína agora é construção. Você não precisa continuar preso ao que o machucou. Em Jesus, sua história não termina na dor: “Eis que faço novas todas as coisas” (Apocalipse 21:5).
Agora é a sua vez
Assim como nos tempos bíblicos, você pode, hoje, escolher olhar para aquilo que lhe causa dor com novos olhos e perguntar a Deus: “O que o Senhor quer me ensinar com isso?”. Procure fazer dos obstáculos trampolins que aproximem você dEle, clame, fortaleça sua fé e lembre-se de que ressignificar a dor é um ato de fé e coragem. Isso significa decidir não ser definido pelo que aconteceu, mas pelo que Deus pode fazer a partir disso. Se hoje você está enfrentando uma dor profunda, não desista. Pode ser que você ainda não compreenda o propósito disso, mas confie: Deus está escrevendo um novo capítulo. E, no tempo certo, você entenderá que o que parecia ser o fim era, na verdade, o começo de uma nova história. Entretanto, para que isso aconteça, você precisa fazer a sua parte. Como ensina o apóstolo Paulo: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus” (Romanos 8:28) – até mesmo as dores.
Eles ressignificaram o sofrimento
A Palavra de Deus está repleta de exemplos inspiradores de homens e mulheres que, mesmo diante da dor, encontraram na Fé um novo propósito:
José do Egito
Vendido pelos irmãos, preso injustamente e esquecido por anos, ele escolheu confiar em Deus, até que se tornou governador do Egito.
Ressignificação: José transformou a dor em liderança e salvou seu povo, a nação de Israel, da fome no Egito. Para ele, Deus converteu o mal em bem (Gênesis 50:20).
Jó
Homem íntegro e fiel a Deus que, de uma hora para outra, perdeu seus bens, filhos e saúde. Ele chegou a questionar isso, mas não abandonou a fé e a confiança em Deus. No final, o Senhor lhe deu em dobro tudo o que ele possuía antes.
Ressignificação: ele manteve sua fé e entendeu que a dor o levou a um relacionamento mais profundo com Deus. O maior ganho de Jó não foi material, mas espiritual (Jó 42:5).
Davi
Depois de pecar, ele enfrentou perseguições, traições e tragédias familiares.
Ressignificação: em meio à dor, Davi compôs Salmos que hoje servem de consolo e inspiração a muitas pessoas. Ao se arrepender dos erros, ele se tornou um rei segundo o coração de Deus.
Ana
Tinha o sonho de ser mãe, mas era estéril e sofria humilhações por isso.
Ressignificação: Ana usou sua Fé para clamar a Deus, fez um voto com Ele e foi ouvida. Ela deu à luz Samuel, que se tornou um dos maiores profetas de Israel.
Paulo
Culpado por ter perseguido cristãos, ele sofreu prisões, açoites e naufrágios depois de se converter.
Ressignificação: Paulo transformou sua dor em missão, o que fica claro em suas palavras: “Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, … por amor de Cristo…” (2 Coríntios 12:10).
Ester
Era órfã, criada por seu primo Mordecai. Enfrentou o risco de morte por se apresentar ao rei sem ser chamada.
Ressignificação: Ester se consagrou a Deus e usou sua Fé e sua posição para salvar seu povo do extermínio ao expor um plano maligno de Hamã, que desejava matar os judeus com um decreto real.
A mulher do fluxo de sangue
Sofreu 12 anos com hemorragia e era considerada impura e isolada da sociedade.
Ressignificação: ela tocou em Jesus com Fé, foi curada e recebeu também dignidade: “Filha, a tua fé te salvou; vai em paz, e sê curada deste teu mal” (Marcos 5:34).

A hidrocefalia parecia o fim de um sonho
Saiba como uma família transformou um diagnóstico devastador em testemunho de Fé e superação
Da alegria à má notícia
O nascimento de João Victor Diniz de Andrade, em 2005, foi a realização do sonho de Fábio de Andrade, de 47 anos, comerciante, e Fernanda de Andrade, de 44, professora. Mas o casal não imaginava que seu maior presente se tornaria sua maior batalha. Um pediatra alertou os pais sobre o tamanho anormal da cabeça do bebê, que foi diagnosticado com hidrocefalia quando tinha quatro meses. O médico indicou que a criança precisaria passar por uma cirurgia para colocar uma válvula que drenaria parte do líquido em excesso no cérebro e, aos 7 anos, teria de ser submetida a uma nova intervenção. “Algo dentro de mim gritava que ainda não era hora de aceitar aquilo”, diz Fernanda.
“Uma criança com a cabeça grande”
João não conseguia sentar nem engatinhar. Além da hidrocefalia, ele sofria com refluxo intenso. “A cada mamada era uma troca de roupa. O leite voltava em jatos. A medicação só piorava o problema. Todo mundo pensa que o filho vai crescer, andar, correr e brincar e eu não sabia se meu filho conseguiria fazer essas coisas. Eu o olhava e via uma criança com a cabeça grande que não era esteticamente bonita”, lembra Fernanda. Segundo ela, os médicos falavam em sequelas motoras, cognitivas, dificuldades escolares, e diziam que uma cirurgia seria inevitável. Foi quando os pais de João usaram a Fé em Deus. “Sabíamos que o milagre viria do Altar”, explica Fernanda.
Confiança em Deus
“Confesso que me questionei: ‘por que isso está acontecendo logo na minha família?’”, diz Fábio. “Mas entendi que só a Fé podia mudar aquele quadro. Foi quando decidimos ir ao Altar”, afirma. Fernanda e Fábio iniciaram correntes de orações, propósitos e obedeceram à direção de Deus ensinada no Altar da Universal. “A cada consulta, parecia que o quadro do João Victor piorava, mas nossa confiança estava em Deus, não na medicina, apesar de respeitá-la”, completa Fábio.
Perda da casa e futuro incerto
A situação financeira do casal também piorou. Desempregado, Fábio viu a casa e o carro serem tomados por oficiais de justiça. Entretanto, segundo ele, o que mais lhe causou dor foi uma cena que o fez temer o futuro. “Em uma clínica, vi um pai segurar o corpo e a mãe apoiar a cabeça do filho com hidrocefalia. Me perguntei: ‘será esse nosso futuro?’”, lembra ele.
Um milagre depois de sete anos
Fernanda explica que, diante da situação difícil da família, fez a seguinte oração no Altar: “Senhor, essa causa é Tua. Não quero paliativo. Quero o milagre”. Foram anos de espera, consultas e Fé até que, depois de sete anos e meio, o milagre aconteceu.
De paciente a medalhista
O casal lembra que recebeu a notícia da recuperação da saúde do filho de um neurocirurgião, que constatou: “A água da cabeça dele praticamente secou. Vamos dar alta”. Depois disso, João teve um desenvolvimento exemplar. Já adolescente, ele foi aprovado em um colégio federal concorrido e, após o fim do ensino médio, iniciou a faculdade de Medicina. “Na escola, o desempenho dele era sempre acima da média”, diz Fábio. Medalhista em Olimpíadas de Matemática e Ciências, João Victor representou o Brasil na China em 2019.
Ele estuda para ser neurocirurgião
Aos 20 anos, João também ressignificou o diagnóstico que um dia fez seus pais sofrerem: hoje ele estuda para ser neurocirurgião. “Eu sempre quis ser médico, mas minha história pessoal fortaleceu esse desejo. Quero levar a outros o que recebi de Deus”, diz o jovem. “A maior medalha da minha vida foi receber o Espírito Santo”, completa. Fernanda resume a história: “Deus restituiu tudo. Quando fomos para o Altar, a Fé nos deu a vitória”.
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